Resumo

Foram discutidos os impactos da reestruturação produtiva identificando os novos modelos de gestão.

A Escola Clássica de Administração, ao enfatizar os métodos de trabalho, a organização da empresa, as atribuições do administrador e eficiência dos recursos materiais trouxe os benefícios da maior produtividade, ao mesmo tempo em que gerou descontentamento ao identificar o homem como máquina. Por isso, novos modelos de gestão foram adotados no período pós-Taylor, como a Escola de Relações Humanas, que visa ao amadurecimento da pessoa no processo de trabalho via enriquecimento de cargos e abordagem sociotécnica, que busca a otimização tanto dos aspectos técnicos como dos aspectos sociais.

A partir dos anos 1970, os negócios tornam-se mais competitivos e as inovações tecnológicas acarretam uma paulatina substituição dos controles sobre o processo (controles externos) pelo controle sobre os resultados. A empresa deixa para trás o foco na produção e no produto e passa a se orientar pelo marketing, ou seja, pelo cliente.

Nessa época, os movimentos operários reivindicavam mais participação no processo decisório. Surgem novas formas de gestão, entre elas podemos citar a Administração Participativa – que ressalta a idéia do trabalho cooperativo, da confiança e do diálogo e a Organização Qualificante, que visa incentivar o aprendizado e o desenvolvimento das capacitações das pessoas e grupos.

Estamos em uma nova etapa de reprodução do capital, com um novo padrão tecnológico, fundamentado na microeletrônica, novas relações entre empresas, novas formas de organização do trabalho, novo estilo gerencial, inserida em uma nova ordem mundial: globalização.



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