Implantação dos Novos Modelos - Um levantamento bibliográfico sobre o conceito de formato organizacional, realizado por DI SERIO (2002), permite concluir que o tema tem sido intensivamente analisado por vários autores, a priori, internacionais (Coopers & Lybrand, 1996; Nadler, Gerstein e Shaw, 1994; Nadler e Tushman, 1988; Bennis, 1986; Morgan, 1986; Galbraith, 1977). Os estudos de caso relatados mostram evidências de sucesso obtido após a transformação do formato organizacional, porém, no Brasil, país onde modelos de gestão arcaicos e modernos convivem juntos, as empresas têm obtido sucesso parcial. Segundo o estudo, talvez pelo próprio desconhecimento e inabilidade em lidar com o tema. A bibliografia em questão sugere a dificuldade em se implantar formatos organizacionais modernos, muito mais do que as vicissitudes de sua implantação. Empresas com esse objetivo possuem um longo caminho a percorrer que exigirá a reformulação de suas estruturas, estratégias e mecanismos de suporte.

Como nos mostra CUNHA (2002), embora exista consenso de que as tradicionais configurações empresariais sejam frágeis e inadequadas para as atuais condições, raros são os empresários que têm adotado formatações organizacionais flexíveis e dinâmicas, virtuais, estruturadas em redes. A maioria não deseja modificar as características ideológicas das teorias e práticas de administração que sustentam o poder, ainda que ambíguas e entremostrem contradições em suas aplicabilidades. Como afirma, apesar das idéias predominantes sobre o futuro das empresas e de seus negócios, é provável que as habituais estruturações piramidais continuem a ser adotadas pelas empresas.



Copyright © 2010 AIEC.