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- Novos desafios para o cooperativismo O
processo de abertura e desregulação
da economia brasileira coloca novos desafios ao cooperativismo, exigindo
a adoção de modelos de gestão mais ágeis,
assim como a estruturação de organizações
integradas aos novos processos produtivos.
Nesse sentido,
o cooperativismo brasileiro passa por um momento de inflexão que
envolve a reestruturação dos processos de:
- gestão
da empresa cooperativa sob a vertente da eficiência empresarial
em um ambiente econômico internacional aberto e competitivo, objetivando
o fortalecimento do empreendimento cooperativo, aliado à necessária
eficiência social deste empreendimento, em virtude de suas obrigações
com o cooperado;
-
autogestão
do sistema cooperativista, objetivando o acompanhamento e
o monitoramento da eficácia econômica e social das sociedades
cooperativas, de modo que os objetivos sociais do movimento sejam
preservados;
- obtenção
de fontes alternativas de financiamento e capitalização
das sociedades cooperativas, tanto por intermédio de
novos Bancos Cooperativos, como da abertura de seu capital à
participação do capital de risco de terceiros, respeitados
os princípios doutrinários da cooperação,
ou ainda por meio do estabelecimento de alianças
estratégicas entre empresas cooperativas e não-cooperativas.
Todas as
ações acima listadas devem ser conduzidas à luz dos
princípios doutrinários do cooperativismo, para que não
se perca de vista o foco central do empreendimento que é o cooperado.
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