Visões equivocadas sobre as vantagens comparativas

Krugman & Obstfeld chamam a atenção para as interpretações equivocadas da teoria de vantagens comparativas, a saber:
1) o livre comércio é benéfico somente se o país é suficientemente forte para enfrentar a concorrência estrangeira;
2) a concorrência estrangeira é desonesta e prejudica outros países quando baseada em salários baixos;
3) o comércio explora um país e o torna pior economicamente se seus trabalhadores recebem salários muito mais baixos que os trabalhadores de outras nações.

Esses equívocos decorrem da confusão que se estabelece entre vantagens absolutas e vantagens relativas.


Com efeito, as vantagens competitivas de uma indústria dependem de sua produtividade relativamente à indústria estrangeira e do salário local relativamente ao salário do estrangeiro.

Finalmente, deve-se destacar que a Teoria das Vantagens Comparativas apresenta a limitação de ser estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, bem como das relações de preços entre produtos negociados no mercado internacional, à medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce



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