Unidade 4 Módulo 1
Tela 1

1 - Riscos inerentes às Políticas Econômicas

Os dirigentes responsáveis pela condução de políticas econômicas gostariam que fosse possível, simultaneamente, aumentar o nível de renda da economia, manter a estabilidade monetária e o equilíbrio das contas externas.

Contudo, na prática, não é possível a obtenção de sucesso em todas as áreas que compõem o sistema econômico. Quase sempre os possíveis resultados esperados são divergentes, o que leva os formuladores de políticas públicas a tomarem decisões de alto risco político.

Não é incomum que uma política econômica que vise a estimular a criação de emprego apresente como efeito colateral geração de déficit no balanço de pagamentos ou pressões inflacionárias.



Ocorre quando os pagamentos feitos pelos residentes de um país superam os recebimentos realizados pelos não residentes relativamente às transações econômico-financeiras com o resto do mundo em determinado período.



Tela 2

2 - Política monetária expansionista

Vamos, agora, analisar a Figura 1, a seguir.

Considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0. Por estar em equilíbrio, no ponto A:



Política econômica que consiste em expandir a oferta monetária e de crédito, adotada com o objetivo de acelerar o ritmo de crescimento da economia, quando a economia apresenta ritmo de crescimento abaixo de seu potencial produtivo.



Base monetária e outros instrumentos de meios de pagamentos colocados à disposição do público para realização das trocas econômicas.



Tela 3


Ocorre que nem sempre o equilíbrio da economia é a melhor alternativa para a sociedade.

No caso que estamos estudando, podemos notar que a economia possui capacidade para produzir uma renda maior (Y*), o que daria oportunidade de envolver um maior número de trabalhadores no processo econômico e promover o crescimento das atividades produtivas e comerciais. Assim sendo, as autoridades do país resolveram adotar uma política monetária expansionista, mediante o aumento da oferta de moeda.

Agora, analise o seguinte: o que acontece com o aumento da oferta monetária? Explicação



O aumento da oferta monetária desloca a curva LM para a direita, de LM0 para LM1. Isto ocorre porque a expansão monetária, para o nível de renda vigente, torna a oferta de moeda maior que a demanda por moeda. O excesso de oferta provoca uma redução da taxa de juros de r0 para r1. Para que a demanda por moeda volte a equilibrar-se com a nova oferta monetária, a renda deverá crescer de Y0 para Y1. Assim sendo, o novo equilíbrio interno deverá deslocar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é menor e a renda é maior.

Observe que a redução da taxa de juros para r1 diminui a capacidade de o país atrair capitais autônomos. Adicionalmente, o crescimento da renda pode provocar um aumento das importações de bens e serviços.



Tela 4

A resultante desse processo é a geração de déficits no balanço de pagamentos. Note que todos os pontos abaixo da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação deficitária. De forma contrária, todos os pontos acima da curva balanço de pagamentos (BP) representam situação superavitária (superávit do balanço de pagamentos).

Uma situação de déficit no balanço de pagamentos não pode ser sustentada durante muito tempo, pois provocará o crescimento do endividamento externo e/ou a exaustão das reservas internacionais do país.


Sob taxa de câmbio fixa, uma política monetária expansionista causa déficit no balanço de pagamentos.



Ocorre quando os créditos superam os débitos relativamente às transações econômico-financeiras entre residentes e não residentes de um país.



Ativos monetários, ouro e divisas estrangeiras de alta liquidez, mantidos pelo país para fazer frente a eventuais necessidades de pagamentos de contas internacionais.



Tela 5

3 - Superávit externo decorrente de política fiscal expansionista

Examinemos, agora, a Figura 2.

Considere, novamente, que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, na qual a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0. Neste caso, estamos admitindo as seguintes hipóteses básicas:

1) os investidores estrangeiros são sensíveis a pequenas variações na taxa de juros;

2) a propensão marginal a importar é moderada.



Política econômica que eleva os gastos públicos ou reduz a carga tributária com o objetivo de aumentar a renda da economia em períodos de estagnação econômica.



Tela 6
Nessas condições, a curva balanço de pagamentos (BP) possui menor inclinação do que a curva LM que equilibra o mercado monetário. Buscando promover o crescimento da economia, o governo resolveu aumentar os gastos públicos (G). E qual a consequência desta ação?


Esta iniciativa causa, de imediato, um aumento na demanda agregada, deslocando da curva IS para a direita (expansão econômica), de IS0 para IS1.

Como a oferta monetária mantém-se inalterada, o crescimento da renda aumenta a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros maior para manter em equilíbrio o mercado monetário.



Tela 7
Desta forma, o equilíbrio interno deverá descolar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior (r1) e a renda é maior (Y1). Observe que o aumento da taxa de juros para r1 aumenta a capacidade de o país atrair capitais autônomos em grau maior do que o aumento da renda estimula as importações.

Pensando em tudo isto, o que você imagina resultar desse processo? A resultante desse processo é a geração de um superávit no balanço de pagamentos. Lembre-se de que pontos situados acima da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação superavitária.




Tela 8
4 - Déficit externo decorrente de política fiscal expansionista

Estudemos, agora, a Figura 3.

Vamos fazer as análises, a partir das mesmas condições iniciais antes apresentadas: a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0. Buscando promover o crescimento da economia que apresentava fortes sinais de debilidade, o governo resolveu reduzir a carga tributária (T).



Tela 9
Agora, lembrando-se do raciocínio traçado nas explicações anteriores, qual seria a consequência da ação governamental de reduzir a carga tributária?

Esta iniciativa causa, de imediato, um aumento na demanda agregada, deslocando da curva IS para a direita (expansão econômica), de IS0 para IS1. Como a oferta monetária mantém-se inalterada, o crescimento da renda aumenta a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros maior para manter em equilíbrio o mercado monetário. Assim, o equilíbrio interno deverá descolar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior (r1) e a renda é maior (Y1).

Observe que, agora, o aumento da taxa de juros para r1 não é suficiente para evitar a fuga de divisas estrangeiras. Em reforço, o crescimento da renda eleva a demanda por bens importados.

Resulta desse processo a geração de um déficit no balanço de pagamentos. Mais uma vez, lembre-se de que pontos situados abaixo da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação deficitária.



Tela 10

5 - Política monetária contracionista

Há situações em que a economia apresenta pressões de preço que podem afetar os custos de produção, tornando os produtos do país menos competitivos no mercado externo. Essas tensões podem causar elevação do nível geral de preços da economia (inflação).

Em geral, esses sintomas ocorrem quando a economia está operando acima de seu produto potencial. Nesta situação, pode ser recomendável “desaquecer” a atividade econômica, provocando uma pequena e breve recessão.



Política econômica que consiste em reduzir a oferta monetária e de crédito, adotada com o objetivo de inibir o ritmo de crescimento da economia, a fim de evitar pressões inflacionárias.



Nível de produto (PIB) esperado a partir da utilização plena dos fatores de produção disponível (recursos naturais, capital, mão de obra, tecnologia e capacidade empresarial).




Aumento geral e contínuo de preços (em geral acompanhado por um aumento na quantidade de meios de pagamento), com consequente perda do poder aquisitivo da moeda.



Período de declínio na taxa de crescimento econômico, contudo, menos severo do que uma depressão.



Tela 11

Vejamos, agora, a Figura 4. Considerando que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0. O nível de renda desejável é y* (produto potencial). Para se chegar a esse nível, as autoridades do país resolveram adotar uma política monetária contracionista, reduzindo a oferta de moeda.




Tela 12

A redução da oferta monetária desloca a curva LM para a esquerda, de LM0 para LM1. Isto ocorre porque a contração monetária, para o nível de renda vigente, torna a oferta de moeda menor que a demanda por moeda.

O excesso de demanda provoca um aumento da taxa de juros de r0 para r1. Para que a demanda por moeda volte a equilibrar-se com a nova oferta monetária, a renda deverá reduzir-se de Y0 para Y1. Assim, o equilíbrio interno deverá deslocar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior e a renda é menor.



Tela 13

Observe que o aumento da taxa de juros para r1 aumenta a capacidade de o país atrair capitais autônomos. Adicionalmente, a redução da renda provoca uma redução das importações de bens e serviços. A resultante desse processo é a geração de um superávit no balanço de pagamentos.


Sob taxa de câmbio fixa, uma política monetária contracionista promove a geração de superávit no balanço de pagamentos.



Tela 14
Resumo

Estudamos, neste ponto, o ajustamento da economia após a adoção de medidas de política econômica de caráter expansionista e contracionista sob o regime de taxas de câmbio fixo e na presença de mobilidade imperfeita de capitais.

Nessas condições (taxas de câmbio fixo e na presença de mobilidade imperfeita de capitais), a política monetária expansionista provoca redução das taxas de juros e expansão da renda. Com juros mais baixos, há fuga de capitais. Nesse cenário, as autoridades se desfazem de divisas estrangeiras (redução das reservas internacionais) com o objetivo de manter o câmbio fixo (política de proteção da moeda nacional).

Por outro lado, uma política fiscal expansionista provoca elevação das taxas de juros e expansão da renda. O efeito no balanço de pagamentos poderá ser a geração de superávit ou de déficit, conforme seja a elasticidade da curva BP (balanço de pagamentos) relativamente à curva LM (mercado monetário).

Uma política monetária contracionista provoca elevação das taxas de juros e redução da renda. Com juros mais elevados, há entrada de capitais externos e consequente geração de superávit no balanço de pagamentos.



Unidade 4 Módulo 2
Tela 15

1 - Formação da Taxa de Câmbio

No regime de taxa de câmbio flexível, as autoridades monetárias não realizam intervenções no mercado de câmbio com o objetivo de manter a paridade da moeda nacional relativamente às estrangeiras em determinado patamar.

Assim, a taxa de câmbio é formada livremente no mercado de divisas internacionais, segundo a lei da oferta e da procura. Havendo abundante oferta de moeda estrangeira, a taxa de câmbio tenderá a cair, isto é, ocorrerá uma valorização da moeda nacional. Na situação inversa, quando há escassez de divisas internacionais no mercado, a taxa de câmbio tenderá a elevar-se, ou seja, a moeda nacional sofrerá desvalorização.

Em ambas as situações, o equilíbrio do balanço de pagamentos ocorre automaticamente, não havendo espaço para a geração de déficit ou de superávit.



É o mesmo que câmbio flutuante ou câmbio livre. Neste regime, a taxa de câmbio forma-se no mercado de divisas sem interferência das autoridades monetárias



Tela 16

2 - Política monetária expansionista

Agora, vamos estudar a Figura 1, abaixo.

Considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0. Pensemos um pouco (utilize os raciocínios estudados nos gráficos dos módulos anteriores): por estar em equilíbrio, no ponto A, o que acontece entre a oferta monetária e a demanda por moeda? E entre a demanda agregada e a oferta agregada? E entre o fluxo de mercadorias e de capitais com o resto do mundo?

Explicação



A oferta monetária é igual à demanda por moeda; a demanda agregada e a oferta agregada estão equilibradas; o fluxo de mercadorias e de capitais com o resto do mundo apresenta saldo nulo.




Tela 17

No caso em estudo, podemos notar que a economia possui capacidade para produzir uma renda maior (Y*). Então, para estimular o crescimento econômico, as autoridades do país implementam uma política monetária expansionista, mediante o aumento da oferta de moeda.

O aumento da oferta monetária desloca a curva LM para a direita, de LM0 para LM1. Isto ocorre porque a expansão monetária, para o nível de renda vigente, torna a oferta de moeda maior que a demanda por moeda.

O excesso de oferta de moeda provoca uma redução da taxa de juros de r0 para r1. Para que a demanda por moeda volte a equilibrar-se com a nova oferta monetária, a renda deverá crescer de Y0 para Y1. Desse modo, o ponto de equilíbrio interno desloca-se para o ponto B, em que a taxa de juros é menor e a renda é maior.



Política econômica que consiste em expandir a oferta monetária e de crédito, adotada com o objetivo de acelerar o ritmo de crescimento da economia, quando a economia apresenta ritmo de crescimento abaixo de seu potencial produtivo.



Tela 18
A redução da taxa de juros para r1 reduz a capacidade de o país atrair capitais autônomos. Adicionalmente, o crescimento da renda provoca um aumento das importações de bens e serviços, o que gera uma situação temporária de déficit no balanço de pagamentos. Note que todos os pontos abaixo da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação deficitária.

A redução da taxa de juros provoca uma retração da oferta de moeda estrangeira no país (fuga de capitais). Em reforço, o crescimento da renda nacional ocasiona o aumento das importações. Para importar mais, o que você acha que precisa acontecer em relação à moeda estrangeira e qual a consequência dessa ocorrência para o câmbio?

Explicação

Portanto, a taxa de câmbio será elevada, deslocando a curva BP (lócus de equilíbrio do balanço de pagamentos) para a direita, de BP0 para BP1.



Demanda-se mais moeda estrangeira. Assim, dado que o mercado de câmbio é livre, o câmbio será desvalorizado.



Tela 19

Considerando que a renda e os preços internacionais não se modificaram, a desvalorização da moeda nacional tem o efeito de tornar o preço dos produtos do país mais competitivo no mercado externo. Esses produtos podem ser comercializados com desconto ou prazo de pagamento maior.

Desse modo, as exportações são incentivadas, fazendo a curva IS (lócus de equilíbrio do mercado de produto) deslocar-se para a direita, de IS0 para IS1.

O crescimento da renda derivada das vendas externas aumenta a demanda de moeda para transação, o que provoca um aumento da taxa de juros. Desse modo, o ponto de equilíbrio da economia desloca-se do ponto B para o ponto C, em que a taxa de juros é maior e a renda é maior.



Tela 20

No ponto C, a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y2 e r2. No ponto C, os três mercados considerados estão, novamente, em equilíbrio:

1. a oferta monetária é igual à demanda por moeda;
2. a demanda agregada e a oferta agregada são idênticas;
3. o fluxo de mercadorias e de capitais com o resto do mundo apresenta saldo nulo.

Neste momento, é importante destacar as seguintes considerações:

  • relativamente ao ponto A, no ponto C, a economia apresenta um nível de renda (Y2) mais próximo do desejado pela sociedade(Y*);
  • comparando ainda ao ponto A, no ponto C, a taxa de juros da economia é menor, o que contribui para reduzir os custos de produção das empresas, o custo da dívida pública e a aquisição de bens de consumo por intermédio de crédito bancário;
  • no sistema de câmbio flexível, a política monetária expansionista é mais eficaz no esforço de geração de renda. Caso o sistema de câmbio fosse fixo, a renda gerada seria Y1. Com o câmbio flexível, há um ganho adicional representado pelo segmento Y2Y1;
  • no sistema de câmbio flexível, a política de promoção do crescimento econômico exige menor redução das taxas de juros.


Tela 21

3 - Política fiscal expansionista sob câmbio flexível

Vejamos a Figura 2, abaixo.

Agora, considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0.



Tela 22
Estamos admitindo, aqui, as seguintes hipóteses básicas:
H1 – Os investidores estrangeiros são sensíveis a pequenas variações na taxa de juros;
H2 – A propensão marginal a importar é moderada.

Nessas condições, a curva balanço de pagamentos (BP) é menos inclinada do que a curva LM, que equilibra o mercado monetário.

Considere, agora, que o governo resolveu aumentar os gastos públicos (G), buscando promover o crescimento da economia. O que você acha que acontece devido a essa iniciativa?

Explicação

Dado que a oferta monetária mantém-se inalterada, o crescimento da renda aumenta a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros maior para manter em equilíbrio o mercado monetário.



Esta iniciativa causa, de imediato, um aumento na demanda agregada, deslocando da curva IS para a direita (expansão econômica), de IS0 para IS1.



Base monetária e outros instrumentos de meios de pagamentos colocados à disposição do público para realização das trocas econômicas.



Tela 23

Assim sendo, o equilíbrio interno deverá deslocar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior (r1) e a renda é maior (Y1). Observe que o aumento da taxa de juros para r1 aumenta a capacidade de o país atrair capitais autônomos em grau maior do que o aumento da renda estimula as importações.

A resultante do processo descrito é a geração de um superávit no balanço de pagamentos. Não se esqueça de que pontos situados acima da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação superavitária.

O aumento da taxa de juros incentiva o ingresso de capitais autônomos no país. As importações crescem porque houve aumento da renda.


Contudo, a magnitude do ingresso de capitais estrangeiros supera os dispêndios realizados com importações, provocando um excesso de oferta de moeda estrangeira.



Ocorre quando os créditos superam os débitos relativamente às transações econômico-financeiras entre residentes e não residentes de um país.



Tela 24

Assim sendo, dado que o mercado de câmbio é livre, o câmbio será valorizado (valorização cambial). A taxa de câmbio será reduzida, deslocando a curva BP (lócus de equilíbrio do balanço de pagamentos) para a esquerda, de BP0 para BP1.

Considerando que os preços internacionais não se modificaram, a valorização da moeda nacional tem o efeito de tornar o preço dos produtos do país menos competitivo no mercado externo (mais caros).

Desse modo, as exportações são inibidas, fazendo a curva IS (lócus de equilíbrio do mercado de produto) deslocar-se para a esquerda, de IS1 para IS2.

A redução das exportações provoca uma redução da renda do país, reduzindo a demanda de moeda para transação, o que provoca uma queda da taxa de juros. Desse modo, o ponto de equilíbrio da economia desloca-se do ponto B para o ponto C, em que a taxa de juros é menor e a renda é, também, menor.



É a queda da taxa de câmbio. Por exemplo, se a cotação do dólar americano reduz-se de R$ 3,02 para R$ 2,97, diz-se que houve uma valorização cambial ou valorização da moeda nacional.



Tela 25

No ponto C, a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y2 e r2. No ponto C, os três mercados considerados estão, novamente, em equilíbrio.

Finalmente, enfatizamos as seguintes considerações a respeito do ajustamento da economia sob exame:


No sistema de câmbio flexível, a política fiscal expansionista exige elevação das taxas de juros da economia.



A oferta monetária é igual à demanda por moeda; a demanda agregada e a oferta agregada estão equilibradas; e o fluxo de mercadorias e de capitais com o resto do mundo apresenta saldo nulo.




Tela 26

Resumo

Estudamos, neste ponto, o ajustamento da economia, após a adoção de medidas de política econômica de caráter expansionista sob o regime de taxas de câmbio flexíveis e mobilidade imperfeita de capitais.

Nessas condições, a política monetária expansionista provoca redução das taxas de juros e expansão da renda. Com juros mais baixos, há fuga de capitais e a taxa de câmbio é desvalorizada. Assim, as exportações são estimuladas, ampliando o efeito de crescimento da renda.

Por outro lado, uma política fiscal expansionista provoca elevação das taxas de juros e expansão da renda. Com juros mais altos, há atração de capitais autônomos e câmbio valorizado. Em decorrência, os dispêndios com importações crescem, o que reduz parcela do efeito de crescimento da renda causado pela expansão do déficit público (ou redução da poupança pública).

Podemos concluir, então, que sob regime de câmbio flexível, a política monetária expansionista é mais eficaz do que a política fiscal expansionista no esforço de geração de renda.



Unidade 4 Módulo 3
Tela 27

1 - Trânsito de Capitais

Os investidores gozarão de ampla liberdade para decidir em que nação aplicar seus recursos financeiros, se em situação de mobilidade perfeita de capitais. As eventuais diferenças de risco-atividade e/ou de risco-país não são significativas, bem como os custos de transação, para fins de orientação das decisões de investimento.

Desse modo, caso a taxa de juros de um país seja elevada de forma exógena para um nível superior à do resto do mundo, haverá uma forte entrada de capitais de seu território.



Gastos associados às transações entre agentes econômicos, de modo geral, que não se expressam nos preços acordados entre as partes, sendo exemplo o custo de elaborar e aplicar um contrato.



Tela 28

De maneira idêntica, caso a taxa de juros do país seja reduzida de forma exógena para um nível inferior à do resto do mundo, haverá uma forte saída de capitais em seu território.

A fuga de capitais provocará uma retração da oferta monetária (oferta de capitais), que resultará na elevação endógena da taxa de juros até que se atinja o nível da taxa de juros externa.


Portanto, na presença de mobilidade perfeita de capitais, a taxa de juros interna será igual à taxa de juros externa, ou seja, haverá equalização de custo de capitais para as economias nacionais.

Esse início de estudo já nos permite concluir que, no plano formado pela taxa de juros e pela renda nacional, a curva balanço de pagamentos é horizontal porque a economia somente admite uma taxa de juros para quaisquer níveis de renda da economia.



Tela 29
2 - Política monetária expansionista

Agora, estudemos a Figura 1, abaixo.

Consideremos que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0 (igual à taxa de juros mundial). Pensemos um pouco: o que este equilíbrio, no ponto A, nos indica em relação à oferta monetária, à demanda e oferta agregada e ao fluxo de mercadorias e de capitais?

Explicação



Por estar em equilíbrio, no ponto A, a oferta monetária é igual à demanda por moeda; a demanda agregada e a oferta agregada estão equilibradas; o fluxo de mercadorias e de capitais com o resto do mundo apresenta saldo nulo.



Tela 30

No caso que estamos estudando, podemos notar que a economia possui capacidade para produzir uma renda maior (Y*). Então, para estimular o crescimento econômico, as autoridades do país implementam uma política monetária expansionista, mediante o aumento da oferta de moeda.

O aumento da oferta monetária desloca a curva LM para a direita, de LM0 para LM1. Isto ocorre porque a expansão monetária, para o nível de renda vigente, torna a oferta de moeda maior que a demanda por moeda.

O excesso de oferta de moeda provoca redução da taxa de juros de r0 para r1. Para que a demanda por moeda volte a equilibrar-se com a nova oferta monetária, a renda deverá crescer de Y0 para Y1. Desse modo, o ponto de equilíbrio interno desloca-se para o ponto B, em que a taxa de juros é menor e a renda é maior.



Política econômica que consiste em expandir a oferta monetária e de crédito, adotada com o objetivo de acelerar o ritmo de crescimento da economia, quando a economia apresenta ritmo de crescimento abaixo de seu potencial produtivo.



Tela 31

A redução da taxa de juros para r1 — que agora se situa abaixo da taxa de juros mundial — provoca forte saída de capitais do país, o que gera uma situação de déficit no balanço de pagamentos. Como você já sabe, todos os pontos abaixo da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação deficitária.


Portanto, a redução da taxa de juros provoca retração da oferta de moeda estrangeira no país, gerando um excesso de demanda por divisas estrangeiras. Esta situação provoca fortes pressões no sentido de desvalorização da moeda nacional.

Contudo, dado que o sistema de câmbio é fixo, a taxa de câmbio não será desvalorizada. Logo, a curva balanço de pagamentos (BP) não se altera, pois a taxa de câmbio não se modificou.

Para manter a paridade da taxa de câmbio, as autoridades monetárias deverão atuar no mercado de divisas vendendo moeda estrangeira ao câmbio estabelecido (redução das reservas internacionais). A venda de moeda estrangeira, pelo Banco Central, implica a compra de moeda nacional, o que promove uma redução da oferta monetária.



Tela 32
O reequilíbrio da economia será alcançado quando a taxa de juros subir até o nível vigente no mercado internacional (r*), ou seja, r0.

Assim sendo, o equilíbrio final da economia será coincidente com o ponto A; a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y0 e r0.

Pelo o que vimos até aqui, podemos concluir que sob o regime de taxa de câmbio fixa e mobilidade perfeita de capitais:



No sistema de câmbio fixo e perfeita mobilidade de capital, a política monetária expansionista é um instrumento ineficaz para promover o crescimento econômico.



Tela 33

3 - Política fiscal expansionista sob câmbio fixo

Vejamos, agora, a Figura 2, abaixo.

Consideremos, novamente, que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0 (igual à taxa de juros mundial). O governo resolveu aumentar os gastos públicos (G) a fim de promover o crescimento da economia. Esta iniciativa causa, de imediato, um aumento na demanda agregada, deslocando da curva IS para a direita (expansão econômica), de IS0 para IS1.



Política econômica que eleva os gastos públicos ou reduz a carga tributária com o objetivo de aumentar a renda da economia em períodos de estagnação econômica.



Tela 34

Como a oferta monetária mantém-se inalterada, o crescimento da renda aumenta a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros maior para manter em equilíbrio o mercado monetário.

Assim, o equilíbrio interno deverá desloca-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior (r1) e a renda é maior (Y1). Observe que o aumento da taxa de juros para r1 aumenta a capacidade de o país atrair capitais autônomos. A forte entrada de capitais estrangeiros provoca pressões no sentido de valorização da moeda nacional, isto é, a taxa de câmbio tende a reduzir-se.

Voltemos a refletir: qual será o resultado do processo descrito?

Explicação

Dado que a taxa de câmbio é fixa, as autoridades monetárias deverão intervir no mercado cambial com o objetivo de manter a paridade da moeda nacional. O Banco Central intervém no mercado de câmbio, comprando moeda estrangeira, segundo a cotação estabelecida. Esta transação implica expansão da oferta monetária, o que desloca a curva LM para a direita, de LM0 para LM1.



A resultante do processo descrito é a geração de um superávit no balanço de pagamentos. Não se esqueça de que pontos situados acima da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação superavitária.



Tela 35

O reequilíbrio da economia será alcançado quando a taxa de juros cair até o nível praticado no mercado internacional (r*), ou seja, r0. O equilíbrio final da economia se dará no ponto C, em que a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y2 e r0.

Pelo que vimos, podemos concluir que sob o regime de taxa de câmbio fixa e mobilidade perfeita de capitais:


No sistema de câmbio fixo e na presença de mobilidade perfeita de capitais, a política fiscal expansionista é eficaz na promoção do crescimento econômico.

Por fim, é oportuno lembrar que a adoção de uma política fiscal contracionista terá ajustamento simétrico ao descrito nos parágrafos anteriores, ou seja, promove retração da renda agregada e mantém inalterada a taxa de juros no ponto de equilíbrio final alcançado.



Política econômica que consiste na redução dos gastos públicos ou elevação da carga tributária com o objetivo de reduzir o ritmo de crescimento da economia, notadamente quando há a presença de pressões inflacionárias.



Tela 36


Unidade 4 Módulo 4
Tela 37

1 - Livre Movimentação de Capitais


A condição de livre movimentação de capitais presume a ausência de quaisquer restrições institucionais ao capital estrangeiro. Considerando que os custos de transações são não significativos, as taxas de juros interna e externa serão iguais. A taxa de câmbio será definida no mercado de divisas, segundo a lei da oferta e da procura.


Tela 38
2 - Política monetária expansionista

Conforme apresentado na Figura 1, considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0 (esta taxa de juros corresponde à taxa de juros mundial).



Tela 39
Considerando que a renda gerada apresenta-se aquém do potencial permitido pela estrutura da economia do país, as autoridades do país implementam uma política monetária expansionista, isto é, que resulta no aumento da oferta de moeda.

O aumento da oferta monetária desloca a curva LM para a direita, de LM0 para LM1. Isto ocorre porque a expansão monetária, para o nível de renda vigente, torna a oferta de moeda maior que a demanda por moeda. O excesso de oferta de moeda provoca uma redução da taxa de juros de r0 para r1. Para que a demanda por moeda volte a equilibrar-se com a nova oferta monetária, a renda deverá crescer de Y0 para Y1.

Agora, a partir do que já vimos, para onde você acha que o ponto de equilíbrio interno se deslocará? Neste novo ponto, como estarão a taxa de juros e a renda?

Explicação



O ponto de equilíbrio interno desloca-se para o ponto B, em que a taxa de juros é menor e a renda é maior.



Tela 40
A redução da taxa de juros para r1 — que agora se situa abaixo do nível mundial — provoca uma forte saída de capitais do país, o que gera uma situação de déficit no balanço de pagamentos. Note que todos os pontos abaixo da curva balanço de pagamentos (BP) indicam situação deficitária.

Portanto, a redução da taxa de juros provoca uma retração da oferta de moeda estrangeira no país, gerando um excesso de demanda por divisas estrangeiras. Esta situação provoca fortes pressões no sentido de desvalorização da moeda nacional.

Considerando que o sistema de câmbio é flutuante, ou seja, a taxa de câmbio é formada no mercado de divisas estrangeiras, as autoridades monetárias não fazem intervenção com o objetivo de manter a paridade cambial.



Tela 41

Dessa forma, a moeda nacional sofrerá uma desvalorização em relação às moedas estrangeiras. Logo, a taxa de câmbio deverá elevar-se.

Considerando que a renda e os preços internacionais não se modificaram, a desvalorização da moeda nacional tem o efeito de tornar o preço dos produtos do país mais competitivos no mercado externo. Por conseguinte, as exportações são incentivadas, fazendo a curva IS (lócus de equilíbrio do mercado de produto) deslocar-se para a direita, de IS0 para IS1.

O crescimento da renda derivada das vendas externas aumenta a demanda de moeda para transação, o que provoca um aumento da taxa de juros. Desse modo, o ponto de equilíbrio da economia desloca-se, novamente, do ponto B para o ponto C, em que a taxa de juros é maior (igualando-se à taxa de juros internacional) e a renda é maior.

No ponto C, a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y2 e r0. Portanto, no equilíbrio final da economia, a renda será maior e a taxa de juros mantém paridade com o mercado internacional.



Tela 42
Do que foi visto, podemos, então, concluir que, sob o regime de taxa de câmbio flutuante e na presença de mobilidade perfeita de capitais, a política monetária expansionista:


No sistema de câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais, a política monetária expansionista é um instrumento eficaz na promoção do crescimento econômico.


Tela 43
3 - Política fiscal expansionista sob câmbio flexível

Conforme apresentado na Figura 2, considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0 (esta taxa de juros corresponde à taxa de juros praticada no mercado internacional).

Para promover o crescimento da economia, o governo resolveu aumentar os gastos públicos (G). Esta iniciativa causou, de imediato, um aumento na demanda agregada, deslocando a curva IS para a direita (expansão econômica), de IS0 para IS1.



Tela 44
Vamos pensar, novamente: considerando que a oferta monetária mantém-se inalterada, qual a relação que ocorreria entre a renda e a moeda de transação? E quais as consequências deste acontecimento, em relação à taxa de juros, para que o equilíbrio do mercado monetário seja mantido?

Explicação

Assim sendo, o equilíbrio interno deverá deslocar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é maior (r1) e a renda é maior (Y1).

Observe que o aumento da taxa de juros para r1 aumenta a capacidade de o país atrair capitais autônomos. A resultante do processo descrito é a geração de um superávit no balanço de pagamentos. A forte entrada de capitais estrangeiros provoca pressões no sentido de valorização da moeda nacional, isto é, a taxa de câmbio tende a reduzir-se.



Dado que a oferta monetária mantém-se inalterada, o crescimento da renda aumenta a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros maior para manter em equilíbrio o mercado monetário.



Tela 45

Dado que o sistema de câmbio é flutuante, as autoridades monetárias não fazem intervenção no mercado de câmbio. Em decorrência, a moeda nacional é valorizada, ou seja, a taxa de câmbio se reduz.

A redução da taxa de câmbio torna menos competitivas as exportações do país e estimula o consumo de bens importados, o que desloca a curva IS para a esquerda, de IS1 para IS0. Assim, o equilíbrio final da economia se situará no ponto A, em que a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y0 e r0.



Tela 46
Do exposto, podemos concluir que, sob o regime de taxa de câmbio flexível e mobilidade perfeita de capitais, a política fiscal expansionista:


No sistema de câmbio flutuante e na presença de mobilidade perfeita de capital, política fiscal expansionista é ineficaz na promoção do crescimento econômico.


Tela 47
4 - Política fiscal contracionista

Conforme apresentado na Figura 3, considere que a economia de um país encontra-se em equilíbrio no ponto A, em que a renda de equilíbrio é Y0 e a taxa de juros é r0 (esta taxa de juros corresponde à taxa de juros praticada no mercado internacional).



Tela 48
Buscando reduzir o ritmo de crescimento da economia, o governo resolveu aumentar a carga tributária (T). Esta iniciativa causa, de imediato, uma redução da demanda agregada, deslocando a curva IS para a esquerda (contração econômica), de IS0 para IS1.

Dado que a oferta monetária mantém-se inalterada, a redução da renda diminui a demanda de moeda para transação, o que exige uma taxa de juros menor para manter em equilíbrio o mercado monetário. Desta forma, o equilíbrio interno deverá deslocar-se do ponto A para o ponto B, em que a taxa de juros é menor (r1) e a renda é menor (Y1).

Observe que a redução da taxa de juros para r1 diminui a capacidade de o país atrair capitais autônomos. A forte saída de capitais estrangeiros provoca pressões no sentido de desvalorização da moeda nacional, isto é, a taxa de câmbio tende a elevar. A resultante do processo descrito é a geração de um déficit no balanço de pagamentos.



Tela 49
Dado que o sistema de câmbio é flutuante, as autoridades monetárias não fazem intervenção no mercado de câmbio. Em decorrência, a moeda nacional é desvalorizada, ou seja, a taxa de câmbio eleva-se. A elevação da taxa de câmbio torna mais competitivas as exportações do país e desestimula o consumo de bens importados, o que desloca a curva IS para a direita, de IS1 até IS0.

Desta forma, o equilíbrio final da economia se situará no ponto A, em que a renda e a taxa de juros da economia são, respectivamente, Y0 e r0.

Diante disso, pode-se concluir que, sob o regime de taxa de câmbio flexível e mobilidade perfeita de capitais, a política fiscal contracionista é ineficaz como medida anticíclica.


No sistema de câmbio flutuante e na presença de mobilidade perfeita de capital, a política fiscal contracionista é ineficaz como medida de estabilização.


Tela 50
Resumo

Para se obter a livre movimentação de capitais, é preciso que não exista qualquer tipo de restrição institucional ao capital estrangeiro.

A adoção de uma política monetária expansionista apresenta o seguinte ajustamento:

  • aumento da oferta monetária (deslocamento da curva LM para a direita);
  • redução transitória da taxa de juros interna que causa uma forte saída de capitais autônomos;
  • como o regime de câmbio é flutuante, ocorre desvalorização da moeda nacional;
  • as exportações são estimuladas (a curva IS desloca-se para a direita);
  • com a expansão da demanda agregada, a taxa de juros eleva-se até o nível original;
  • a renda se expande e a taxa de juros interna retorna ao nível original (igual à taxa de juros do mercado internacional).

A adoção de uma política fiscal expansionista apresenta o seguinte ajustamento:

  • expansão da demanda agregada (deslocamento da curva IS para a direita);
  • elevação transitória da taxa de juros interna, o que causa uma forte entrada de capitais autônomos;
  • como o regime de câmbio é flutuante, ocorre valorização da moeda nacional;
  • as exportações são desestimuladas (a curva IS desloca-se para a esquerda);
  • a taxa de juros interna reduz-se, retornando ao nível original (igual à taxa de juros do mercado internacional);
  • a renda retorna à posição original.

É bom lembrar que a política fiscal contracionista, no sistema de câmbio flutuante e na presença de mobilidade perfeita de capital, é ineficaz como medida de estabilização.