| Resumo
Historicamente o início da Inteligência Competitiva no mundo se deu com o fim da Guerra Fria quando os espiões ficaram “desempregados” e perceberam que utilizar suas habilidades de coletar e tratar informações, agora de forma ética e legal, daria às empresas uma forte vantagem competitiva. A Inteligência Competitiva constitui uma coleta ética e o uso da informação pública e publicada disponível sobre tendências, eventos e fatores fora das fronteiras da empresa. É um método para identificar as necessidades de informação da empresa coletar sistematicamente a informação relevante, em seguida, processá-la, transformando-a em elemento para tomada de decisão. Ou seja, o produto final da IC é a informação analisada. Para isso a IC utiliza softwares sofisticados que lhe permitem cruzar as informações coletadas, e por ser sempre legal e ética, impõe a proteção de informações competitivas valiosas, tais como: lançamento de novos produtos, mudanças na estratégia de preços, fusões e aquisições, novos processos de fabricação, entre outros. A Inteligência Competitiva é utilizada pelas empresas num processo coletivo e voluntário, pelo qual procuram ativar e assimilar as informações, antecipando-se a mudanças relativas a seu ambiente sócioeconômico. É um verdadeiro processo de “vigilância”, realizado dentro do objetivo de criar as oportunidades de negócios e reduzir os riscos ligados às incertezas. Esse processo pode ser entendido como o "radar da empresa", no qual se cria riquezas, valores e novas atividades. Para ser possível colocá-lo em prática, a atividade básica consiste em procurar informações, selecionando e assimilando o seu conteúdo, de forma a obter uma visualização antecipada do contexto que se observa. A Inteligência Competitiva também
pressupõe rapidez, principalmente num contexto como o atual, marcado
pela surpreendente velocidade com que ocorrem as mudanças, sejam
elas tecnológicas, sociais, econômicas, comportamentais e
culturais. |
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