Resumo

A Gestão do Conhecimento tem a função de criar valor a partir de bens intangíveis, não contabilizáveis, dentro de uma empresa. Os elementos básicos para este processo são: a informação, o processamento da informação, a comunicação e a presença imprescindível do ser humano.

A Inteligência Competitiva está voltada para a produção do conhecimento referente ao ambiente externo da empresa. A implantação da Gestão do Conhecimento nas empresas facilita a atuação da área de Inteligência Competitiva e vice-versa.

O desenvolvimento de estratégias competitivas pressupõe o domínio de análises sobre os concorrentes, o que implica na disposição de dados e de informações, assim como de competências para explorá-las. A área de IC auxilia na sistematização e na exploração de recursos informacionais, como um programa sistemático de busca de análise da informação sobre as tendências gerais de negócios para completar os objetivos da empresa.

Os sistemas de IC apoiam quatro funções estratégicas para a empresa:

• suporte à tomada de decisão estratégica;
• identificação antecipada de oportunidades e de ameaças;
• monitoramento do posicionamento da concorrência;
• suporte ao direcionamento estratégico da empresa.

Segundo DOU (1995), a IC coloca em jogo diferentes atores na empresa:

• os responsáveis pela utilização da informação em caráter estratégico, resultante do processo de IC: decisores, chefes de projeto, gerentes, especialistas, trabalhadores do conhecimento;
• os responsáveis pelo desenvolvimento do processo de IC propriamente dito, coletores e analistas de informação.

Um Sistema de Inteligência Competitiva envolve uma ampla equipe de profissionais que contribuem para o seu funcionamento, sendo um dos principais o do Analista de Informação, que apresenta algumas características desejáveis, entre elas: facilidade de relacionamento pessoal, comportamento ético, criatividade etc., que o auxiliam a exercer as atividades de IC na organização.



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