| Unidade 3 | Módulo 1 | Tela 1 |
1 - Ética na Inteligência Competitiva A relação da IC com a espionagem nos seus primórdios faz com que um dos temas principais de debates seja o que é ético e o que não é. A busca obsessiva por dados de concorrentes e órgãos ligados ao governo tende a gerar discussões sobre os limites da IC dentro do contexto empresarial. Cruz afirma que “a Inteligência Competitiva no Brasil ainda está impregnada de carga negativa, ligado aos sistemas de patrulhamento, espionagem e as práticas antiéticas de espionagem empresarial.” A Sociedade dos Profissionais de Inteligência Competitiva - SCIP buscou criar normas e marcos de referência que pudessem desligar a atividade de IC de outras atividades ilegais. Foi o primeiro passo dos profissionais da área para trazer o tema à tona e demonstrar que a IC não é uma espécie de “espionagem formalizada”. |
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Tela 2 |
A SICP condena atos como:
A grande maioria das informações utilizadas deve ser de domínio público e adquiridas por meio de mecanismos legais e éticos definidos por estados, países ou órgãos reguladores do assunto. Pode-se considerar espionagem legal o estudo denominado
Benchmarking,
que é um sistema contínuo de pesquisa que permite à
empresa realizar comparações entre suas práticas
e as de outra empresa e incorporar o que houver de melhor na empresa alheia.
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Tela 3 |
Observe alguns pontos do código de ética publicado pela SCIP para profissionais que atuam nessa área:
Muito ainda há a ser feito para melhorar a imagem da IC nas próprias organizações e ampliar sua utilização. |
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Tela 4 |
2 - O Código de Ética para a Inteligência Competitiva O código de ética para a Inteligência Competitiva tem como objetivo nortear o trabalho do profissional de IC, principalmente na etapa de coleta de dados e de acesso às fontes de informação, fase em que há dúvidas quanto ao que é certo ou errado. Em tal momento, a linha divisória entre o trabalho de Inteligência e a espionagem pode se tornar tênue. A discussão sobre a ética é focada nas decisões de cada indivíduo e, nesse sentido, ela se torna importante no trabalho de Inteligência Competitiva. A inclusão da ética na agenda dos profissionais da área de Inteligência Competitiva foi sugerida pela importância da questão para a comunidade de IC e a crença de que deslizes éticos na prática da profissão frequentemente resultam da ignorância, em vez da intenção.
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Tela 5 |
| O
código de ética constitui uma necessidade na Inteligência
por diversos motivos. Por exemplo, o fato de ser uma atividade recém-ingressada
no País e ainda ser considerada uma prática em construção.
Assim, os princípios e valores para guiar e orientar a atuação dos profissionais devem ser adquiridos e cultivados. O código de ética orienta a formação desses profissionais. Existe também uma falta de conhecimento generalizada sobre Inteligência Competitiva pela sociedade, em termos da distinção entre a atividade de Inteligência Competitiva e ações de espionagem. Essa questão está também relacionada ao fato de a atividade ser recente no País e pouco divulgada. O código de conduta atua em complemento ao código de ética. Embora o código de ética forneça os valores a serem seguidos pelos profissionais, não garante que tais valores sejam seguidos ou cumpridos. Para que as linhas traçadas pelo código de ética sejam realmente seguidas, essas normas devem ser disciplinadas. O instrumento que disciplina o código de ética é o código de conduta. Em diversas profissões, como por exemplo, Medicina e Direito, a utilização de código de conduta é prática comum para definir obrigações e responsabilidades dos profissionais. No site da ABRAIC – Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva -, existe o Código de Ética dos profissionais que atuam com IC no Brasil. Veja em http://www.abraic.org.br/site/etica.asp. |
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Tela 6 |
| Resumo
A relação da IC com a espionagem nos seus primórdios faz surgir debates do que seja ou não ético. A busca por dados de concorrentes e órgãos ligados ao governo gera discussões sobre os limites da IC no contexto empresarial. A Inteligência Competitiva no Brasil ainda não é vista com olhos otimistas, sendo ligada aos sistemas de patrulhamento, espionagem e as práticas antiéticas de espionagem empresarial. Por isso a maioria das informações utilizadas
deve ser de domínio público e adquiridas através
de mecanismos legais e éticos definidos por estados, países
ou órgãos reguladores que tratem do assunto. |
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| Unidade 3 | Módulo 2 | Tela 7 |
| 1
- Segurança das Informações
A importância relativa da segurança de informações vem crescendo na medida em que as organizações percebem a relação direta com o risco do negócio. Passam, então, a tratar esta questão de forma mais ampla dentro do conceito de gerenciamento de riscos operacionais. As organizações estão procurando implantar métodos de proteção de informações, também denominados Cloaking Program. Esse mecanismo de proteção consiste em desenvolver
estratégias e táticas para minimizar ou mesmo não
permitir a descoberta de informações chave pelos seus concorrentes.
Quanto à Contrainteligência, duas medidas básicas são recomendas pela SIPC: •
definição precisa do que é segredo comercial; |
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Tela 8 |
| 2
- Cloaking e Inteligência Competitiva
A decisão em se organizar e operar um programa de cloaking é uma reação ao desenvolvimento e à importância da Inteligência Competitiva. Uma chave máxima da Inteligência competitiva
é que 90% de toda a informação que uma empresa precisa
para tomar decisões críticas e para entender seu mercado
e concorrentes são públicas ou podem ser sistematicamente
desenvolvida de dados públicos. |
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Tela 9 |
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Hoje, toda notícia recente importante, fotos de
noticiários, relatórios de serviços e as mais importantes
publicações (e uma boa porcentagem dessas em outros idiomas),
é comercialmente acessível e recuperável. Basta para
isso um computador conectado à Internet, e o quanto a empresa está
disposta a pagar. Vastas quantidades de outras informações
estão também disponíveis simplesmente pelo ato de
se navegar na “rede”: dissertações, teses, relatórios
de pesquisas, relatórios governamentais, atas de reuniões
de comitês etc.
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Tela 10 |
| 3
- Concorrente Cloaked
O que se quer dizer por “Cloaking” no ambiente de mercado competitivo? Por esse
termo, procura-se invocar a imagem de uma força que representa
ameaça competitiva real e presente, que se faz virtualmente invisível
aos esforços de monitoramento da Inteligência Competitiva.
A invisibilidade é baseada no entendimento dos caminhos pelos quais
ela pode ser detectada e trilhada pelos seus concorrentes, por meio dos
esforços de Inteligência competitiva deles. Esse entendimento,
em retorno, aponta o desenvolvimento de estratégias e táticas
para minimizar ou até mesmo evitar a detecção dos
alvos competitivos. |
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Tela 11 |
| Note-se
que foi dito “minimizar ou evitar” a detecção.
Nenhuma empresa pode proteger todas as suas informações potencialmente
importantes. Deve selecionar o que será protegido dos esforços
de Inteligência Competitiva de seus concorrentes. Nenhum empreendimento
pode ser completamente invisível aos esforços de Inteligência
Competitiva. Se fosse assim, não se poderia concorrer, pois não
se poderia estar em contato com seus clientes, seus fornecedores, e assim
por diante.
Uma vez implementado um programa de Cloaking, a empresa deve buscar explorar sua nova vantagem competitiva para alcançar a vitória no ambiente de mercado. |
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Tela 12 |
| 4
- Informações públicas e Inteligência Competitiva
Para a empresa de negócios moderna, este crescimento na utilização e alcance da Inteligência Competitiva significa que existe uma tendência crescente de que sua própria atividade, nos Estados Unidos ou pelo mundo, seja foco dos esforços da Inteligência Competitiva pelos concorrentes. Isto está ocorrendo mesmo se ela própria não é envolvida com a Inteligência Competitiva. Você pode não monitorar o concorrente, mas ele provavelmente está monitorando você. De fato, em cada um dos contextos seguintes, dever-se-ia sempre assumir que os seus maiores concorrentes estejam envolvidos com a Inteligência Competitiva, pelo menos em algum grau.
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Tela 13 |
| Acima
de tudo, a Inteligência Competitiva existe para ajudar a assegurar
que a competição seja mais vigorosa e eficiente desde que
todos os concorrentes na verdade saibam (ou possam saber) mais sobre cada
um. Mas isso significa meramente que a concorrência alcançou
um novo nível, não significa que não haverá
ou não deverá haver maiores mudanças na forma da concorrência
agora e no futuro.
O propósito é ajudar a mover a concorrência
para o próximo estágio ajudando a sua empresa a se armar
com o Cloaking contra a Inteligência Competitiva dos seus
concorrentes. |
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Tela 14 |
5 - Inteligência competitiva e marketing Marketing hoje se tornou uma área influente e abrangente, envolvendo diversos aspectos das relações da empresa com o mercado. Em Marketing se lida com aspectos estratégicos, estrutura de preços, relacionamento com clientes. As empresas já não cometem o erro de igualar Marketing à publicidade. E as atividades em Marketing hoje são baseadas essencialmente em conhecimento: sobre os clientes, sobre os produtos e sobre a concorrência. Segundo Leonard M. Fuld (1995), Inteligência Competitiva é o resultado da análise de informações e dados coletados, que irá embasar decisões. Lembrar aqui a distinção entre "dado" (valor sem significado), "informação" (dado com significado) e "conhecimento" (informação estruturada e contextualizada).
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Tela 15 |
O processo de Inteligência Competitiva é que dá a visão geral consistente com base nas informações. O autor ilustra o conceito de Inteligência Competitiva como sendo uma "pirâmide" com 3 camadas (da base para o topo):
O fato é que, se há troca comercial, então há fluxo de informação e esse fluxo é a base do sucesso dos processos da Inteligência Competitiva. Isso é diferente de "espionagem", pois são respeitados os aspectos éticos e legais da atividade. |
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Tela 16 |
Há uma série de fontes de informação básicas que devem constituir a "biblioteca essencial" de apoio ao processo de Inteligência Competitiva: diversas fontes bibliográficas, sindicatos, associações, estatísticas, bibliotecas de organizações, bases de dados e catálogos públicos etc. Para iniciar um projeto de Inteligência Competitiva na organização, há um conjunto básico de passos a serem seguidos:
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Tela 17 |
Observa-se também que, dependendo do tema, é útil contar com uma "rede" de experts nos setores pertinentes que poderão apoiar a análise e dar indicações complementares ao contexto. Para cada tema, provavelmente, existirão várias pessoas, em seus respectivos campos de atuação, que poderão dar insights esclarecedores para a análise e contextualização das informações. Jornais especializados, revistas e publicações institucionais são indicadas como fontes úteis disponíveis. É
recomendada especialmente a pesquisa em publicações de organizações
representativas dos setores relacionados aos temas de interesse, tais
como: jornais de sindicatos e associações, revistas de grupos
de consumidores, publicações de empresas de consultoria,
periódicos estatísticos oficiais, publicações
científicas e de universidades etc. |
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Tela 18 |
| Há,
também, diversos tipos de bases de dados - governamentais, acadêmicas
e privadas - úteis para o processo de Inteligência Competitiva,
destacando-se, no entanto, o devido cuidado com o "timing"
das informações que muitas vezes, em bases governamentais,
não é rapidamente atualizado. Além disso, fontes distintas
podem fornecer informações inconsistentes entre si. Como estratégias para pesquisa de fontes internacionais, podem ser indicadas diversas alternativas para busca de informações sobre o mercado, as inovações e os competidores internacionais: governo federal, embaixadas, missões diplomáticas, órgãos de fomento internacional, câmaras de comércio, federações de indústrias, universidades e bibliotecas e outros. |
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Tela 19 |
| Resumo
A Inteligência Competitiva é o uso de recursos
públicos para localizar e agrupar dados que então são
transformados em informações, geralmente sobre concorrentes
ou sobre a concorrência. A decisão em se organizar e operar um programa de cloaking é uma reação ao desenvolvimento e à importância da Inteligência Competitiva. Assim, para se entender os benefícios de se utilizar o cloaking em sua informação competitivamente sensível, deve-se revisar rapidamente os conceitos de IC – Inteligência Competitiva. |
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| Unidade 3 | Módulo 3 | Tela 20 |
| 1 - A revolução da informação estratégica A cada 40 ou 50 anos, ocorre uma crise que caracteriza o final de um ciclo técnico-econômico, a qual C. FREEMAN aponta como movimentos alavancadores de oportunidades de inovação e que solidificam a instalação de um novo paradigma técnico-econômico (PTE). Estes ciclos podem estar sobrepostos, dependendo das realidades geográficas e setoriais que estejam sendo analisadas.
Segundo Lastres e Albagli (1999), um Paradigma Técnico-Econômico (PTE) consiste em “práticas padrão de:
Desde os anos 80, estamos inseridos num novo PTE baseado nas tecnologias
de informação e comunicação (TIC). |
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Tela 21 |
Um exemplo significativo é o das transformações que estão ocorrendo com o comércio eletrônico que alteraram e prometem alterar ainda mais as regras básicas de comércio, negociação e marketing. Nos últimos 25 anos, o mundo dos negócios inseriu-se num processo de transformação de uma economia industrial para uma economia de informação ou do conhecimento. Um ambiente onde a informação aciona a criação de riquezas e prosperidade e onde as organizações passam a ter a necessidade essencial de serem ágeis, velozes e competentes no uso da informação. As organizações só conseguem aumentar sua competitividade e eficiência se utilizarem a informação como ferramenta estratégica. Daí o grande esforço que vêm empreendendo no sentido de gerenciar adequadamente a informação. |
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Tela 22 |
Na economia do conhecimento, o sucesso é determinado pelo que você sabe e não pelo que você possui. Com isso, alteram-se os fatores determinantes da competitividade das empresas, pois passam a ser novas as vantagens competitivas empresariais. A concorrência entre as organizações passa a ser baseada na capacidade de adquirir, tratar, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz. Uma vez que é a informação que fornece o maior potencial de retorno às organizações. As organizações que liderarem essa competição serão as grandes vencedoras do futuro, enquanto as que não o fizerem serão facilmente vencidas pelos seus concorrentes. Um aspecto importante de que estamos falando é a necessidade das organizações terem informações precisas, em tempo hábil e no local adequado, sem perder de vista a prática da ética e da moral. Paralelamente, nossa
sociedade vivencia a onda da globalização, entendida como
mais uma etapa da evolução do capitalismo, dentro de um
novo padrão de acumulação, que envolve a produção
mundial e a integração do comércio, mediante a desmontagem
progressiva dos instrumentos protecionistas. |
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Tela 23 |
Estamos no contexto da globalização econômica que tantos problemas tem trazido aos países não inseridos na tríade: EUA, União Europeia e Japão. Aqui é bom registrar a dicotomia de uma forma de organização social que traz muito mais ameaças do que oportunidades, em especial para as nações pobres e em desenvolvimento. Esse desequilíbrio é um dos desafios do próximo milênio, pois temos que buscar um mundo mais justo e equilibrado, sob os aspectos econômicos e sociais. Daí alguns autores afirmarem que estamos formatando uma nova divisão de sociedade: os que dirigem e os que produzem. Com este pano de fundo, iremos desenvolver a contextualização dos SIC – Sistemas de Inteligência Competitiva, partindo de dois novos referenciais para a atuação das organizações: hiperinformação e hipercompetição. Hipercompetição,
segundo D’aveni (1994), é um ambiente carregado de movimentos
competitivos, intensos e rápidos, no qual os concorrentes têm
que se movimentar rapidamente para construir vantagens e erodir as vantagens
de seus adversários. |
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Tela 24 |
Esse processo acelera as interações estratégicas dinâmicas entre os agentes envolvidos nos negócios, sejam concorrentes ou aliados. Antes do advento da hipercompetição, as organizações conseguiam proteger suas vantagens competitivas durante longos períodos até que os concorrentes se reposicionassem contra-atacando e destruindo estas vantagens. Na hipercompetição, tem-se verificado que, em muitas ocasiões, a melhor defesa é um ataque forte. Isto tem levado as organizações a ter uma postura hipercompetitiva, que é um processo de gerar continuamente novas vantagens competitivas (estratégia competitiva dinâmica), de forma a destruir ou neutralizar a vantagem competitiva do concorrente. Isso gera um desequilíbrio e destrói o ambiente de concorrência perfeita, rompendo-se, assim, o status quo do mercado. D’aveni (1994) argumenta que a competição se dá atualmente em quatro novas arenas: preço e qualidade, tempo e know-how, barreiras técnicas e reservas financeiras. |
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Tela 25 |
Com base na relação entre informação e estratégia competitiva e considerando que informação dará sempre origem a mais informação e conhecimento e mais conhecimento, a figura abaixo demonstra a relação entre informação e estratégia.
Frente aos fenômenos da hiperinformação e da hipercompetição, as organizações passaram a ter necessidade de monitorar estratégica e sistematicamente as questões relevantes e relacionadas ao seu ambiente de negócio, tendo por base gerenciamento de informação. As organizações
que desejarem assegurar ou melhorar sua posição no contexto
socioeconômico e produtivo atual terão, cada vez mais, que
se adaptar, em velocidade crescente, aos movimentos do seu ambiente de
negócio e às alterações ocorridas com seus
concorrentes, clientes, fornecedores e colaboradores. Essa adaptação
não pode deixar de considerar o ambiente físico onde a organização
está inserida (o conceito de vizinhança). |
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Tela 26 |
A informação torna-se, assim, cada vez mais, a base para a competição. Competição que os estudiosos já estão denominando como a “nova guerra”. As guerras deixam de ser entre nações e passam a ser entre empresas. Por isso, as organizações têm que estar antenadas com os sinais de mudanças do ambiente onde estão inseridas, pois só assim poderão ter oportunidades de assegurar ou melhorar sua posição no cenário competitivo. Valorizando a informação, o conhecimento e a inteligência como recursos estratégicos e fontes de vantagens competitivas, os executivos das organizações irão elaborar estratégias competitivas organizacionais. A criação de riquezas passou a ser um evento cerebral, baseado no conhecimento aplicado ao trabalho para criar valor. Agregar valor passou a ser a mola mestra do processo de crescimento. Esse valor é entendido como algo mensurável e percebível pelos atores envolvidos no mundo dos negócios, em especial os clientes das organizações. Valor que diferencia um produto ou serviço de outro. Destacamos o que atualmente tem criado valor, a saber:
O valor agregado não se mede apenas em termos de dividendos que se distribuem aos acionistas das empresas, nem pelo crescimento puro das empresas. Passa a ser expresso também no valor que essas empresas representam para a sociedade na criação e preservação de empregos, para os avanços tecnológicos e inovações, para o projeto de desenvolvimento regional e pelos valores sociais que agregam por sua contribuição à cultura e à arte, e pela busca de um importante equilíbrio ecológico em suas operações. Estamos falando em valor no seu sentido mais amplo que fará a diferença e garantirá o êxito de uns e o insucesso de outros! |
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Tela 27 |
2 -Implantação do Sistema de Inteligência Competitiva (SIC) Um dos principais fatores críticos para o sucesso da implantação de um SIC é o comprometimento da alta gestão, seja provendo os recursos necessários ou por meio do estímulo ao uso do sistema no processo de tomada de decisão. O melhor posicionamento da Unidade de IC na organização deve levar em conta a avaliação de alguns critérios: a proximidade do processo decisório, a visibilidade, a facilidade de contato com as áreas da organização e a capacidade de fornecimento de análises. A Norwich, empresa de consultoria em Inteligência Competitiva, propõe a criação de uma Unidade de IC (UIC) em quatro etapas:
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Tela 28 |
Os
sistemas para a Inteligência Competitiva são conjuntos de
métodos e técnicas que permitem aos gestores subsídio
para processos gerenciais, como por exemplo, os de formulação
decisória, análise financeira, simulações
de cenários econômicos, preparo e realização
de avaliações interativas baseadas em grandes volumes de
dados e informações. |
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Tela 29 |
Resumo A sociedade da Informação é um novo ambiente global baseado em comunicação e informação, cujas regras e modos de operação estão sendo construídos em todos os lugares do mundo. A apropriação das oportunidades nesse ambiente envolve aspectos relacionados com a atividade produtiva, economia do conhecimento, social, cultural, educacional, científico e tecnológico, entre outros, em larga escala. As organizações que liderarem essa competição serão as grandes vencedoras do futuro, enquanto as que não o fizerem serão facilmente vencidas pelos seus concorrentes. Um dos principais fatores críticos para o sucesso da implantação de um sistema de informação é o comprometimento da alta gestão, seja provendo os recursos necessários ou por meio do estímulo ao uso do sistema no processo de tomada de decisão. |
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