Unidade 1 Módulo 1
Tela 1
Módulo 01 - Sistemas de realimentação
1 - Tipos de Realimentação

Todas as tarefas realizadas em uma empresa são beneficiadas com a implantação de sistemas. Um sistema trivial é composto de: metas, submetas e responsabilidades.

Essa estrutura simples facilita a realização de um determinado trabalho. Quando os projetos são mais complexos exigem sistemas que lhes assegurem o sucesso. Existem propriedades comuns a quase todos os sistemas eficazes. Um sistema de realimentação é eficaz porque informa às pessoas como elas estão desenvolvendo suas tarefas.



Tela 2
Sistemas de realimentação
Muitas vezes as pessoas não têm uma informação exata de como estão executando suas atividades. O sistema de realimentação informa às pessoas o nível de seu desempenho no momento e compara este nível com as metas a serem atingidas. Informa também a melhor maneira de atingi-las e conseguir um maior rendimento. Existem vários sistemas de realimentação: sistemas de contabilidade, sistemas de controle de administração, sistemas de informações, etc.



Tela 3
Sistemas de realimentação

Alguns sistemas de realimentação criam fortes ressentimentos nos funcionários. São os sistemas de apuração de responsabilidade, controle de administração, auditoria de desempenho e outros. Tais sistemas devem ser acompanhados com cuidado, pois podem até mesmo reduzir a produtividade. A realimentação de informações exatas é de muita importância, entretanto a maneira como realizá-la é polêmica.



Tela 4
Sistemas de realimentação

Os sistemas negativos usam as informações para criticar, controlar ou descobrir falhas dos funcionários. Isto causa ressentimento. O sistema positivo, ao contrário, utiliza a informação para ajudar os funcionários a melhorar, a organizar e simplificar o seu trabalho. No sistema positivo as informações chegam rapidamente ao funcionário, ajudando-o a evitar dificuldades, ao passo que o sistema negativo envia dados para outras pessoas. Isto resulta em críticas e em descobrir erros passados.



Tela 5
Sistemas de realimentação

Existem dois tipos de realimentação: de frequência e de eventos.

A realimentação de frequência destina-se às tarefas repetitivas. Neste sistema simplesmente é anotada a ocorrência do fato que está sendo monitorado.

A lei de Gilg diz que: Qualquer coisa que seja preciso quantificar pode ser medida de algum modo que é superior a não medir nada. Os números gerados fornecerão meios para os funcionários sintonizarem seus próprios desempenhos.



Tela 6
Sistemas de realimentação

O grupo terá também um modo para aprender com métodos alheios. As médias computadas pelo grupo darão ao gerente um indicador confiável do efeito de tais parâmetros sobre a melhoria no ambiente de trabalho. Um grupo de pessoas que fazem trabalhos similares é convocado para criar um esquema sensível de automedição. Se lhe for dado tempo hábil para esta criação, ele irá apresentar algo que confirma a lei de Gilg.



Tela 7
Sistemas de realimentação
2 - Medição do Trabalho

A medição do trabalho deve ser usada para:

  • aperfeiçoamento do método de trabalho;
  • aumento da motivação;
  • aumento da satisfação com o trabalho.

Infelizmente, esta medição do trabalho quase nunca é usada com estes propósitos. Os esquemas de medição tendem a se tornar ameaçadores e incômodos. O gerente deve ser sensível e seguro para se retirar do circuito do esquema de medição do trabalho.



Tela 8
Sistemas de realimentação

A coleta de dados que possa comprometer um indivíduo só pode ser feita se ele tiver boa vontade e cooperar ativamente. Os dados coletados não podem ser usados contra uma pessoa que deu informações. Se o esquema não for confiável sofrerá uma interrupção brusca.

Quando as pessoas têm acesso aos dados, procurarão melhorar seus pontos fracos. Irão notar as áreas que sobressaem e especializar-se nelas. Em casos extremos, a pessoa pode até mesmo se demitir, para pôr fim à dependência de habilidades nas quais ela se convenceu ser deficiente.



Tela 9
Sistemas de realimentação

A realimentação de evento é utilizada para controlar projetos que ocorrem apenas uma ou poucas vezes. Estes projetos têm muitas subtarefas interdependentes e requerem um sistema de realimentação diferente.

O sistema de controle de evento se baseia num princípio simples:


Um projeto complicado torna-se fácil quando é dividido em subtarefas e estabelecido o que fazer em cada uma delas.

De modo geral, a primeira fase de um sistema de evento constitui-se de: dividir o projeto global em subtarefas, relacionar as subtarefas no tempo e estimar as necessidades de mão de obra, custos, tempos e outros insumos de cada uma das subtarefas.



Tela 10
Sistemas de realimentação
As estimativas feitas são usadas no decorrer do projeto. Por meio das estimativas, procedem-se várias modificações: se há excesso de emprego de mão de obra, se os custos estão sendo ultrapassados e se a implantação das subtarefas está demorando mais do que o previsto. A complexidade dos sistemas de evento depende dos tipos e números das subtarefas. Para projetos altamente sofisticados, usa-se o PERT/CPM (Program Evaluation Review Tecnique/Critical Path Method). É uma metodologia na qual se emprega o computador.



Tela 11
Sistemas de realimentação
O PERT/CPM mostra a interdependência entre as subtarefas de um projeto. Enfatiza, também, quais as subtarefas que mais influenciam no tempo total da obra. O sistema de controle de evento mais famoso é o da construção do POLARIS, submarino lançador de mísseis. Com ele, economiza-se, frequentemente, de 20 a 30% em tempo e/ou custo. Os gerentes são obrigados a pensar no projeto quando estimam para cada subtarefa: tempo, custo, material e mão de obra. Só este exame economiza cerca de 10% do tempo e dos custos de um projeto complexo.



Tela 12
Sistemas de realimentação
Resumo

Os sistemas de realimentação de processos são uma exigência para a obtenção de qualidade. Sua aplicação exige cuidados para que não prejudique a produtividade.

Os sistemas negativos usam as informações para criticar, controlar ou descobrir as falhas dos funcionários, o que causa ressentimentos.

Os sistemas positivos usam as informações para ajudar o funcionário a melhorar, organizar e simplificar o seu trabalho.

Existem dois tipos de realimentação: de frequência, para tarefas repetitivas, e de eventos, para projetos.

A lei de Gilg diz: Quando é necessário quantificar alguma coisa, qualquer forma de medi-la é superior a não se ter nenhuma medida. Grupos de pessoas que realizam um mesmo trabalho são chamados a criar um sistema de automedição, e as médias de grupo fornecem à gerência um indicador confiável.

A medição do trabalho deve ser usada para aperfeiçoamento do método de trabalho, aumento da motivação ou aumento da satisfação com o trabalho. Torna-se mais eficaz quando é utilizada como um instrumento de autoavaliação, em benefício do funcionário. Dados sobre as pessoas não são transmitidos ao gerente, apenas as médias do grupo.

A realimentação de evento é utilizada para controlar projetos que ocorrem apenas uma ou poucas vezes. A primeira fase de um sistema de controle de evento consiste em dividir o projeto global em subtarefas, relacionar as subtarefas no tempo e estimar as necessidades. As estimativas são ajustadas ao longo do projeto. Para projetos altamente sofisticados, usa-se o PERT/CPM que mostra a interdependência entre as subtarefas de um projeto.



Unidade 1 Módulo 2
Tela 13
Coleta de Dados
1 - Projetar Tabelas

Quando se pretende resolver um problema ou introduzir melhorias no trabalho é preciso levantar informações. Estas informações devem ser cuidadosamente colhidas, pois serão a base para todo o trabalho posterior. As informações são obtidas por meio da coleta de dados. Existe um instrumento extremamente simples e eficaz para coletar dados: uma tabela ou folha de verificação. Esta tabela consiste em formulário preparado para sistematizar a anotação de informações e registro de dados.



Tela 14
Coleta de Dados

Essas tabelas devem ser projetadas de acordo com a situação em que serão utilizadas e dos dados a serem coletados. A tarefa de projetar tabelas requer muita imaginação. Os dados coletados constituem a base de todas as decisões. Assim, os dados têm de representar realmente os fatos em estudo. A análise desses dados e as ferramentas estatísticas devem ser utilizadas com propriedade.

Ao se coletar dados, é imprescindível que se responda a estas três perguntas:

Para que levantar dados?
Como serão utilizados?
O que se deseja provar?

Somente depois de obter essas respostas pode-se projetar a tabela. É necessário, também, registrar: o plano de amostragem, os instrumentos utilizados, o método, a data e nome de quem coletou. Mas muitas decisões tomadas diariamente baseiam-se em dados misturados, mesmo nos países do Primeiro Mundo.



Tela 15
Coleta de Dados
Para se comparar, por exemplo, o índice de repetência entre duas escolas, os dados devem ser tomados em separado. Uma regra básica é registrar a natureza dos dados, para evitar as conhecidas tabelas de números cujas origens e utilidade são logo esquecidas.

Os dados formam a base para as ações e as decisões. Eles variam em função das características da operação em estudo e podem ser classificados em:

a) dados contínuos: quando provenientes de medições como o peso de uma peça, o formato de uma folha de papel, o diâmetro de um cano, etc.

b) dados discretos
: são aqueles que só ocorrem em números inteiros. Podem existir de zero a cem peças defeituosas em um lote de cem peças, mas não podem existir 4,53 peças defeituosas neste mesmo lote.



Tela 16
Coleta de Dados
2 - Levantamento de Dados

Dados contínuos: Os dados devem ser coletados de maneira a facilitar sua análise: calcular os grandes totais, as médias, os intervalos, etc.

Esta tabela foi utilizada na análise de um processo químico, no qual interessava conhecer as percentagens de impurezas, em diferentes horas do dia, no período de uma semana.



Tela 17
Coleta de Dados

Quando preenchida, a tabela fica com a seguinte forma, no qual já foram calculados os totais e as percentagens. As flutuações ocorridas durante o dia podem ser vistas com facilidade.



Tela 18
Coleta de Dados
Dados discretos: A tabela a seguir mostra, por exemplo, a utilização de dados discretos.

É a análise de uma operação de montagem. A e B são operadores, cada um com três máquinas (1,2,3), observando dois tipos de defeito (X e Y), no período de cinco dias. Cumpre observar que o preenchimento deste tipo de tabela, feito com marcas, obedece a um código para cada tipo de defeito.



Tela 19
Coleta de Dados

Para se fazer um correto levantamento de dados, devem-se observar as seguintes regras:



Os dados levantados devem subsidiar alguma ação e não apenas serem arquivados.



Determinar o método de amostragem. Se o objetivo for investigar a percentagem de defeitos por dia será necessário: colher amostras de cada dia de produção, fazer a coleta por operador, no caso de vários operadores, decidir tipo de amostras, a periodicidade de coleta de amostras e o método a ser utilizado.



É preciso ter certeza de que os dados foram obtidos com exatidão. Devem ser minimizados os erros de medição e contagem.



As análises posteriores serão impossíveis se a origem dos dados não for anotada. A data, os instrumentos usados, o método e o nome de quem coletou são imprescindíveis.



É importante simplificar ao máximo a tabela, para se evitarem os erros.



Tela 20
Coleta de Dados
Resumo

Para se resolver um problema ou introduzir melhorias no trabalho, é preciso levantar informações, que serão a base para todo o trabalho. Essas informações são obtidas por meio da coleta de dados. O instrumento eficaz para coletar dados é a tabela ou folha de verificação, que deve ser projetada de acordo com a situação em que serão utilizadas e o tipo de dados a serem coletados.

Ao fazer a coleta, é necessário registrar: o plano de amostragem, o método e os instrumentos utilizados, a data e nome de quem coletou.

Os dados formam a base para ações e decisões, variam conforme as características da operação em estudo e podem ser classificados em:

- dados contínuos: provenientes de medições como o peso de uma peça, o formato de uma folha de papel, o diâmetro de um cano, etc.

- dados discretos: ocorrem em números inteiros. Podem existir de zero a cem peças defeituosas em um lote de cem peças, mas não podem existir 4,53 peças defeituosas neste mesmo lote.



Tela 21
Coleta de Dados

Para se fazer um correto levantamento de dados, deve-se observar as seguintes regras:



Unidade 1 Módulo 3
Tela 22
Construção de Histograma
1 - Representação dos Dados

Todos os dias, nas empresas espalhadas pelo mundo inteiro, coletam-se um sem-número de dados: peças defeituosas, peso de colheita, número de repetentes, etc. Muitas destas informações não são plenamente aproveitadas e são, às vezes, esquecidas. Isto acontece em razão de uma falta de representação visual dos dados.

Os dados são necessários para:

  • obter-se as dimensões médias e o grau de dispersão;
  • determinar a aceitação ou não de certo lote de mercadorias;
  • avaliar se o processo da fabricação está sob controle;
  • determinar a necessidade de tomada de ações.

As providências são tomadas em função dos dados identificados na amostra obtida.



Tela 23
Construção de Histograma
Os produtos de uma mesma linha de produção geralmente variam um pouco entre si. Esta variação pode estar na dimensão, no peso ou em qualquer outra especificação. Se um relatório de medição de itens apresenta valores idênticos para cada item, existe algo de errado. O erro pode estar no aparelho de medição ou então os produtos nunca foram medidos. Um trajeto que alguém faz todos os dias para o trabalho dificilmente registrará o mesmo tempo.

Todos os conjuntos de dados possuem um menor ou maior grau de dispersão. Para se conhecer a qualidade de certo número de produtos utiliza-se a média e a variância.



Também chamada variabilidade, indica a maior ou menor diversificação dos valores de uma variável em torno de um valor de tendência central.




Soma dos valores dividida pelo número total de observações, podendo ser considerada como um resumo da distribuição de frequências.




Variância, também conhecida como desvio quadrático médio, é uma representação da média das distâncias ao quadrado entre o conjunto de valores observado e o valor médio.



Tela 24
Construção de Histograma
Quando se mede o número de horas de vida de cada lâmpada utilizada numa residência, verifica-se que esses valores são desiguais. Dificilmente duas lâmpadas têm as mesmas horas de duração, de vida.

Se as lâmpadas forem de boa qualidade, o valor médio de vida deve ser grande, e a variação entre os valores de vida dessas lâmpadas será pequena.

Se as lâmpadas forem de baixa qualidade, o valor médio de vida é baixo, e as variações entre elas é grande.

A média e a variância servem para definir a qualidade das lâmpadas, isto é, de um produto ou serviço.



Tela 25
Construção de Histograma
Consideremos as medidas dos diâmetros de pistões desta tabela. É impossível visualizar estes dados como um todo. Os olhos concentram-se nas medidas individuais. É necessário que se estude muito a tabela para se ter uma ideia geral da situação.

Ao olhar esta tabela, procure responder: Qual é o valor da média? Qual é o maior diâmetro? Qual é o menor diâmetro? Qual a faixa de variação dos valores? Se a especificação da média é de 55,0 mm, com uma variação máxima de 1,0 mm para cada lado, o processo está bom?

A maioria das pessoas não tem condições de responder a estas perguntas rapidamente, mas somente após algum estudo destes dados.



Tela 26
Construção de Histograma
Entretanto, se essas medições forem ordenadas do menor para o maior valor, perguntas como as que se seguem serão facilmente respondidas. Qual o valor da média? O maior valor? O menor valor? Qual a faixa de variação dos dados?

Após um breve exame visual, pode-se observar que: O valor menor é 55,0 mm. O valor maior é 56,2 mm. A faixa entre as duas medidas é 1,2 mm. A média deve estar na ordem de 55,6 e 55,7 mm. O processo desobedece à especificação, por que existem medidas maiores do que 56,0 mm, o maior valor admissível.



Tela 27
Construção de Histograma
2 - Distribuição de Frequência

O meio mais simples de representar os dados é a tabulação. Coloca-se uma marca de tabulação ao lado de cada valor encontrado na tabela. Os totais formam a distribuição de frequência. A tabela ao lado é uma tabela de distribuição de frequência. Esta tabela corresponde aos dados da tabela anterior, sendo uma representação da mesma.



Tela 28
Construção de Histograma

Todas as tabelas até aqui apresentadas contêm a mesma quantidade de informações. A tabela de distribuição de frequências apresenta uma visualização melhor do valor da média, da variância e da amplitude.



Indica quanto o valor medido se desvia do valor médio.



É a diferença entre o maior e o menor valor que aparecem em uma distribuição.




Tela 29
Construção de Histograma
De cinco em cinco marcas fecha-se o conjunto, para facilitar a totalização a ser feita no final. Os totais formam a distribuição da frequência. A tabela ao lado é uma tabela de distribuição de frequência. Esta tabela corresponde aos dados da tabela anterior, é uma representação dela.

Ao olhar-se o histograma, pode-se observar, facilmente, que: o menor valor é 55,0 mm, e o maior, 56,2 mm. A amplitude ou range é de 1,2 mm (56,2 menos 55,0). O processo parece estar centrado entre 55,6 e 55,7 mm. O processo não está obedecendo à especificação (entre 54,0 e 56,0 mm).



Tela 30
Construção de Histograma
Observa-se que o processo é capaz de se enquadrar dentro das tolerâncias. Isto porque a faixa especificada é de 2 mm (54,0 a 56,0 mm), e as amostras do processo têm uma amplitude de apenas 1,2 mm. Pode-se imaginar este histograma se deslocando para a esquerda, até o valor da média ficar no valor 55,0 mm. Se o processo puder ser ajustado para provocar este deslocamento, mantendo a mesma dispersão de valor (1,2 mm), todas as observações se enquadrarão dentro da especificação.



Tela 31
Construção de Histograma

Quando existe um grande número de observações, é mais conveniente apresentar os dados de forma condensada. Isto é feito por meio de agrupamentos de distribuição de frequência. Veja-se um exemplo para acompanhar a construção de um histograma em sete passos.

1º Passo Coletar e registrar os dados
2º Passo Identificar o maior e o menor
3º Passo Calcular a amplitude
4º Passo Calcular o tamanho das classes
5º Passo Determinar os limites entre as classes
6º Passo Transferir os dados
7º Passo Desenhar o histograma



Numa determinada indústria metalúrgica, independente do número de lâminas produzidas, colete-se, como exemplo, uma amostra de 78 lâminas.
Mede-se a espessura de todas elas e colocam-se estes valores na tabela.



Marcar a maior e a menor das medidas da tabela. Neste caso, a maior é 1550 e a menor é 500.



Para isto basta fazer a diferença entre o maior e o menor valor da tabela. Neste exemplo, a amplitude é de 1050, ou seja: 1550 - 500 = 1050



Para determinar o tamanho das classes, isto é, a largura das colunas do histograma, determina-se inicialmente o número de classes. Para isso, pode-se usar a tabela a seguir, com base na Regra de Sturgess. Como se tem 78 medidas, utilizam-se 7 classes. A seguir divide-se a amplitude por 7; arredonda-se para mais se necessário. 1050/7 = 150. 150 é o tamanho das classes.




Como a menor medida é 500, inicia-se a escala por este valor. Marca-se agora, a partir de 500, cada classe de 150 mm, até se atingirem as oito classes. Para evitar que uma medida caia em duas classes diferentes reduz-se de um mínimo os limites superiores de cada classe.



Observar em que classe se enquadra cada uma das medidas da tabela original e fazer uma marca correspondente a esta classe na coluna Tabulação. Após examinar todas as medidas da tabela, somar o número de marcas feitas em cada classe e registrar esses valores na coluna dos totais.




Traçar o eixo horizontal e nele colocar os intervalos das classes do histograma. Traçar o eixo vertical e escolher uma escala para representar as frequências de cada classe, indicadas na coluna Total da tabela de distribuição de frequências. Como a maior frequência é 23, podemos escolher uma escala até 24, indicando os valores de 3 em 3. Desenha-se então cada uma das classes com a altura igual ao valor correspondente na tabela.




Tela 32
Construção de Histograma
Resumo

Em todas as empresas são coletados dados que, por vários motivos, não são aproveitados. Isto acontece em virtude de uma falta de representação visual dos dados.

Os dados são usados para: obter-se as dimensões médias e o grau de dispersão; determinar a aceitação ou não de certo lote de mercadorias; avaliar se o processo da fabricação está sob controle; determinar a necessidade de tomada de ações.

Todos os conjuntos de dados possuem um menor ou maior grau de dispersão. Para se conhecer a qualidade de certo número de produtos, utiliza-se a média e a variância.

Se as medições são ordenadas do menor para o maior valor, podemos responder às questões: Qual o valor da média? O maior valor? O menor valor? Qual a faixa de variação dos dados?

O meio mais simples de representar os dados é a tabulação. Coloca-se uma marca ao lado de cada valor encontrado, e os totais formam a distribuição de frequência. A tabela de distribuição de frequências apresenta uma visualização melhor dos valores da média, da variância e da amplitude.

Em um histograma, pode-se observar com mais facilidade o maior valor, o menor valor e a amplitude. E assim saber se um processo está ou não obedecendo à especificação. Além disso, podemos verificar se um dado processo está enquadrado nas tolerâncias previstas. Se o processo puder ser ajustado de modo a provocar um deslocamento no histograma, mantendo a mesma dispersão, todas as observações se enquadrarão dentro da especificação.

Quando existe um grande número de observações, é mais conveniente apresentar os dados de forma condensada. Isto é feito por meio de agrupamentos de distribuição de frequência e da construção de um histograma.

1º Passo: Coletar e registrar os dados

2º Passo
: Identificar o maior e o menor

3º Passo
: Calcular a amplitude

4º Passo
: Calcular o tamanho das classes

5º Passo
: Determinar os limites entre as classes

6º Passo
: Transferir os dados

7º Passo
: Desenhar o histograma