| Já
nos financiamentos por eqüidade, a viabilidade do empreendimento é
condição primordial para que haja retorno sobre o valor investido.
Por outro lado, o financiamento por dívida dificilmente gera algum compromisso que reduza a autonomia do empreendedor. Ou seja, verificadas a capacidade de pagamento e as garantias necessárias, banco e empreendedor só se encontram nos dias de pagamento. O banco não interfere, em momento algum, na gestão da empresa. Já nos financiamentos por equidade, que envolvem a parceria de um investidor, o envolvimento deste com o negócio tende a ser grande, já que dependerá do sucesso do mesmo a sua remuneração e recuperação do capital investido. Assim, o investidor, em geral, procura interferir na gestão, direta ou indiretamente, reduzindo a autonomia do empreendedor para a tomada de decisão. O relacionamento, neste caso, é intenso, chegando, muitas vezes, à gestão conjunta do negócio. Embora não
haja uma regra definida para a escolha entre um ou outro tipo de financiamento,
observa-se que, na maioria dos casos, os empreendedores de sucesso conseguiram
estabelecer um equilíbrio, utilizando fontes tradicionais, como
o empréstimo e fontes baseadas no retorno sobre o investimento. |
Copyright © 2010 AIEC. |