No Brasil, vários programas já foram desenvolvidos para aproximar universidade e empresa e viabilizar resultados importantes para ambos e que, via de regra, apresentam impactos regionais e nacionais importantes.

Referência neste aspecto é o Programa Disque Tecnologia da Universidade de São Paulo (Dornelas, 2001). O programa, por intermédio de um serviço de atendimento telefônico, e hoje também via consulta virtual, recebe as demandas de empresas carentes de soluções tecnológicas para seus problemas. Estas são encaminhadas pelo programa aos pesquisadores da USP, integrantes do seu banco de especialistas, que oferecem ou desenvolvem a solução mais adequada.

Experiência similar foi desenvolvida na cidade de Porto Alegre por meio do Programa Porto Alegre Tecnópole , em projeto denominado Tecnópole a Domicílio.
Hoje, em parceria com faculdades conveniadas, a Prefeitura de Porto Alegre dá seqüência ao projeto como o serviço de Extensão Empresarial.

Estes dois projetos, o Tecnópole a Domicílio e o Extensão Empresarial seguem a mesma lógica do Disque Tecnologia: propiciar o contato de empresas de pequeno e médio porte com o conhecimento acumulado e em desenvolvimento nas instituições acadêmicas.

A proximidade com a Universidade e Institutos de Pesquisa é fundamental, especialmente quando vivenciamos um cenário de acirrada competitividade, onde a capacidade de inovar é decisiva para a identificação de oportunidades de negócio. O conhecimento necessário, em muitos casos, está largamente acessível nas instituições acadêmicas, o que não pode ser menosprezado, especialmente por quem está começando.



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