O setor público direciona seus investimentos para as áreas de justiça, de segurança, de desenvolvimento econômico, de educação, de saúde e de saneamento etc. Mas o retorno é, em geral, de prazo mais longo; busca melhorar o nível de bem-estar social, enquanto o setor privado orienta seus investimentos para empreendimentos cujo objetivo básico é a geração de lucro.

Para entender-se melhor o funcionamento do sistema econômico, é de supor-se uma economia de mercado que não tenha interferência do governo e nem transações com o exterior (economia fechada). Será, portanto, uma economia de dois setores, em que os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras).

As famílias são proprietárias dos fatores de produção e fornecem as unidades de produção por meio do mercado de fatores de produção. As empresas, pela combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias, por meio do mercado de bens e serviços.

Os fluxos de tal sistema são viabilizados diante da complexidade das trocas, pela presença da moeda que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços. Esse movimento é conhecido por fluxo monetário da economia ou fluxo nominal. Paralelamente a ele, há o fluxo real (de bens, serviços e fatores de produção), conforme o esquema a seguir:




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