As ideias de Adam Smith foram revolucionárias para a época, pois contrariavam os conceitos mercantilistas. Com base na teoria do desenvolvimento humano, defendia a tese de que a riqueza estava não no ouro, mas no trabalho produtivo das indústrias que, para expandirem-se, necessitavam de mercados livres e competitivos: livre comércio internacional (sem barreiras alfandegárias) e livre câmbio, os quais, por meio de uma "Mão Invisível", trariam o bem-estar e a felicidade a todos. Era o "lassez faire" ("deixe fazer") ou Liberalismo Econômico: Cada um por si, Deus por todos.

Ao Estado, Smith reservava unicamente três funções:


  • Construção pública de estradas e portos, que eram atividades não lucrativas;
  • Manutenção da ordem e da justiça, por meio do poder de polícia;
  • Defesa da nação contra os ataques inimigos, por meio das forças armadas.

Outro destaque foi o economista francês Jean Baptiste Say, que subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção e popularizou a chamada Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura", ou seja, o aumento da produção geraria renda necessária para que trabalhadores e empresários comprassem outras mercadorias e serviços.

Thomas Malthus, também um clássico, sistematizou uma teoria geral sobre a população.

Ao assinalar que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, ele deu o apoio à teoria dos salários de subsistência.

Segundo ele, todos os males da sociedade residiam no excesso populacional: enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia a uma progressão aritmética.



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