Mas o que aconteceu? No lugar das pequenas “oficinas de quintal” cresceram as empresas industriais que concentraram um grande número de pessoas trabalhadoras, acompanhadas por um supervisor que controlava o processo produtivo. Esse processo foi a origem da administração.

Devido à industrialização, surgiram os operários especializados em trabalhar com máquinas, exigindo que as organizações se adaptassem ao uso intensivo dos maquinários.

Mas sempre havia a necessidade de se aumentar a produção, diminuir custos e aumentar lucros. Daí, era evidente a exploração do trabalhador pelo industrial. Mulheres e crianças eram preferidas porque eram mão de obra barata, reclamavam menos dos direitos e tinham menos força física para lutarem contra os abusos e a violência.

É claro que, valendo-se dessa ideia, foi intensificada a divisão do trabalho e a mão de obra tornou-se mais especializada. Para aumentar ainda mais a eficiência, os fabricantes implementavam novas técnicas para que os operários aceitassem “docilmente” a redução de sua liberdade e as rigorosas rotinas da produção.



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