A reação
do ambiente aos resultados, fazendo a correção dos desvios
ou o aprimoramento de pontos levantados. Assim, o feedback
torna-se o insumo do novo ciclo do sistema.
Entropia
é um termo oriundo da física: “tendência
para a desordem”. De uma forma mais simples, podemos entender
a entropia como um processo que leva à dissolução
e morte quando a organização, agindo de forma interdependente
com o seu ambiente, não faz contínuos ajustamentos às
mudanças nele ocorridas. Por outro lado, quando a organização
absorve energia do seu meio ambiente externo e a repõe qualitativamente,
há uma oxigenação da instituição,
mantendo-a em crescimento e com vida (a negação da entropia
ou neguentropia).
As
características principais dos sistemas abertos são o processo
contínuo de entrada (inputs) de insumos,
que passam por transformações internas (processos), saem
(outputs) do sistema em forma de resultados,
realizando a realimentação (feedback).
A capacidade de usar o feedback para realizar as mudanças
necessárias é vital para a organização não
tender à entropia.
Essa dinâmica de funcionamento se dá dentro do ambiente
do qual a organização faz parte.
Além disso, o conceito de sistemas abertos defende que não
há uma única maneira de administrar que seja válida
para qualquer organização ou situação. Há
o pressuposto de que, em um sistema aberto, pode haver diferentes meios
de atingir um mesmo estado final (equifinalidade). Porém, as ações
estão voltadas para o alcance da homeostase.
Agora,
pare e pense: diante de tudo o que estudamos até aqui,
podemos considerar que os sistemas abertos não são autossuficientes?