Quase sempre, os trabalhadores comprometem-se, por toda a vida, com as suas organizações, pois elas são tidas como extensão da própria família. A hierarquia é tida menos como um controle de cima para baixo e mais como um sistema de auxílio mútuo. O foco é a realização coletiva, em detrimento do sucesso individual. Trabalhadores descontentes com o peso da vida na fábrica não obtêm muita atenção.

Veja também a cultura organizacional
dos Estados Unidos e da Inglaterra

Morgan (2002) faz um alerta importantíssimo, que merece a nossa reflexão:


Muitas discussões sobre a administração japonesa parecem ignorar as situações histórico-culturais que permitem que a administração japonesa tenha o sucesso que tem.

Existe uma tendência exagerada em valorizar a facilidade de se transplantar as técnicas e políticas de um contexto para o outro (...), pois é o contexto que muitas vezes faz a diferença entre sucesso e fracasso (...). A questão é que a cultura, seja ela japonesa, árabe, britânica, canadense, francesa ou americana determina o caráter da organização.



Copyright © 2010 AIEC.