6. Controle de fronteiras - A “fronteira” – dimensão da realidade que pressupõe um certo grau de indefinição e uma interface entre diferentes elementos de uma organização – pode ser a margem de atuação de um administrador perspicaz. Por exemplo, podemos pensar na “fronteira” entre diferentes grupos de trabalho ou departamentos ou entre uma organização e seu ambiente.
As pessoas que monitoram, controlam e gerenciam as transações nas fronteiras têm uma posição particularmente poderosa, pois:


  • conhecem as interdependências críticas, podendo exercer determinado grau de controle sobre elas, ou conquistar acesso a informações significativas que promovem importantes
    interprestações sobre o que está acontecendo no mundo exterior;
  • podem exercer uma função reguladora que possibilita, e até estimula, algumas transações, restringe outras, e promove o controle dos intercâmbios entre os dois lados das fronteiras;
  • podem ajudar a integrar uma unidade com o mundo exterior ou pode ser usada para isolar essa unidade para que possa funcionar de maneira autônoma;
  • possibilitam a revelação das formas pelas quais uma unidade pode adquirir os recursos necessários para ter autonomia, e aponta estratégias que podem ser usadas para repelir ameaças à autonomia.


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