Leia o texto a seguir, do escritor e Jornalista Affonso Romano de Sant’Anna.


“Melhor que teorizar sobre o prazer de ler é narrar fatos, casos concretos de vidas que se transformaram através da leitura.

São algumas estórias que recolhi não apenas em minha atividade de escritor-leitor, mas, sobretudo, vivências de quando na presidência da Fundação Biblioteca Nacional dirigíamos um programa destinado a levar o país a ler.

Levar o país a ler não só para agregar um novo prazer à vida do cidadão, mas comprovar que através da leitura podia-se melhorar individualmente a vida de cada pessoa e até mesmo aumentar a produtividade no seu trabalho ou atividade.

Estatísticas feitas tanto na Europa quanto em São Paulo demonstraram que a produtividade dos trabalhadores aumentava quando eles desenvolviam sua capacidade de leitura dos textos e de leitura da realidade. Sabendo ler, se acidentavam menos no trabalho. Sabendo ler, cuidavam melhor de sua saúde e defendiam melhor seus interesses. Sabendo ler, potencializavam seu imaginário.

A questão básica em torno da leitura, uma vez resolvida a questão do analfabetismo é resolver um outro tipo de analfabetismo chamado de "analfabetismo funcional”. Ou seja, o indivíduo consegue ler, mas pouco aprende do que lê.”

Você saberia responder a que gênero textual pertence esse texto? Em que situação foi produzido? Qual a sua função? Que tipo textual predomina na sua estrutura?

Lembre-se de que a leitura depende do texto impresso, que os olhos veem, dos conhecimentos prévios do leitor, do que se sabe sobre a organização do texto, sobre o autor, enfim, ela depende de recolhermos tudo o que pudermos para dar significado ao texto.



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