| Unidade 4 | Módulo 1 | Tela 1 |
1 - O que é dissertar Leia o texto a seguir.
A dissertação pode ser definida como o texto resultante do ato de expor algum assunto de modo organizado, abrangente e profundo.
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Tela 2 |
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Puro preconceito
Folha de São Paulo, 6 mar. 2001. |
Vejamos como se constrói um texto dissertativo.
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Tela 3 |
2 - O texto dissertativo-argumentativo Quando explicamos um assunto estamos dissertando. Dissertar é discorrer sobre um tema. O texto dissertativo não tem como principal objetivo a persuasão e, sim, a transmissão de informações. Por isso, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos. Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito de um determinado assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo-argumentativo apresenta três partes essenciais. Vamos ver, separadamente, cada uma delas. Leia o primeiro parágrafo do texto abaixo.
A primeira parte é
a introdução, na qual se expõe
a tese ou a ideia principal que resume o ponto
de vista do autor acerca do tema. No parágrafo que acabamos de
ler é feita a introdução do texto. A tese ou ideia
principal presente nessa introdução é “veremos
que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina." |
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Tela 4 |
Continuemos a leitura do texto.
Aqui temos o desenvolvimento, que é formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes; pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas. Neste texto, do 2° ao 5º parágrafo, para fundamentar a tese de que o teatro tem uma função pedagógica, a autora lança mão de exemplos históricos (a tragédia grega e o teatro de Brecht), da comparação, da exemplificação e da definição. |
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Tela 5 |
Vamos ler agora a parte final do texto.
Lemos a conclusão, na qual o autor faz a retomada da ideia apresentada na introdução. O texto dissertativo-argumentativo apresenta dois tipos básicos de conclusão: a conclusão resumo, que retoma as ideias do texto, e a conclusão sugestão, em que são feitas propostas para a solução de problemas. Este texto apresenta a conclusão resumo, no 6º parágrafo, e, no 7º parágrafo, embora não apresente formalmente uma conclusão sugestão, é revelado o desejo da autora de como, a seu ver, seria uma aula ideal. A linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua. |
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Tela 6 |
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A estrutura do texto dissertativo-argumentativo que você acabou de ler poderia ser representada pelo seguinte esquema:
A seguir, apresentamos
alguns esquemas de estruturas dissertativas que podem ser desenvolvidas.
Em todas elas, falta ou a tese, ou um argumento, ou a conclusão.
Vamos exercitar? |
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Tela 7 |
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Vimos que o texto dissertativo-argumentativo é composto de três partes essenciais: introdução, desenvolvimento e conclusão. E você sabe de que são compostas essas partes? Se você respondeu
parágrafos, acertou! |
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Tela 8 |
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| 3 - O parágrafo Conhecemos a estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, agora, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo.
No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apresentada na introdução. Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos, entre outros, apresentam uma estrutura padrão. Essa estrutura consiste em três partes:
Observe que a estrutura
do parágrafo é semelhante a do texto dissertativo-argumentativo. |
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Tela 9 |
Leia o parágrafo abaixo, retirado do desenvolvimento do texto Teatro e escola: o papel de educar.
O parágrafo mantém a estrutura padrão de ideia-núcleo, ideias secundárias e conclusão.
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Tela 10 |
4 - Tipos de parágrafo Muitas são as formas de organizar o parágrafo. Todas dependem do tipo de ideia-núcleo e da relação que esta mantém com as ideias secundárias. Vamos conhecer agora os tipos mais comuns de parágrafos e é você quem vai organizá-los. Temos, a seguir, exemplos dos diferentes tipos de parágrafos. Após a leitura de cada um deles, selecione, dentre as opções, aquela cuja definição corresponde ao parágrafo em análise. Ao final do exercício, você terá o nome, a definição e o exemplo dos principais tipos de parágrafo.
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Tela 11 |
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Continue o exercício, selecionando, dentre as definições, aquela que se identifica com o parágrafo em análise.
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Tela 12 |
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Tela 13 |
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Tela 14 |
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Tela 15 |
Agora, vamos analisar o efeito do parágrafo em um contexto. Leia atentamente os dois fragmentos de textos abaixo. Procure observar a linguagem, os argumentos utilizados e a forma como o texto é desenvolvido.
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Tela 16 |
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| 5
- Dissertação objetiva
No exercício anterior, ao analisar os dois textos, você estabeleceu as diferenças entre dissertação objetiva e subjetiva. Vejamos mais detalhadamente esses dois tipos de textos. A dissertação objetiva supõe o exame crítico de uma questão. Os assuntos da dissertação situam-se no elevado plano do que chamamos cultura, ou seja, Ciência, Técnica, Arte, Filosofia.
As ideias da dissertação objetiva são organizadas em forma de um raciocínio, frequentemente das gerais para as particulares, dedutivamente. Em geral, leva o leitor a raciocinar, partindo de ideias evidentes ou comprovadas, e a tirar conclusões, as quais passam a ser também válidas.
Sendo
a dissertação objetiva de caráter universal, abstrato,
científico, a exposição deve ser impessoal (em 3ª
pessoa). |
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Tela 17 |
Devemos fabricar a bomba atômica?
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Antes, você leu um fragmento do texto 1. Agora, clique aqui para ler o texto completo. Com base no texto lido, faça os exercícios a seguir para compreender melhor o desenvolvimento da dissertação.
Em cada parágrafo do texto lido, notamos duas partes distintas: o argumento (tópico frasal) e seu desenvolvimento. O desenvolvimento é uma explicação mais minuciosa e esclarecedora do argumento. A dissertação convence o leitor na medida em que, no desenvolvimento, os argumentos são esclarecedores e válidos.
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Tela 18 |
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Agora vamos analisar o texto 2. Clique aqui para ler o texto completo Respondendo as questões abaixo, você entenderá melhor a organização do texto.
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Tela 19 |
A partir da leitura e análise do texto de Cecília Meireles, podemos caracterizar o que é uma dissertação subjetiva:
Opinião é o modo pessoal de ver e de julgar; impressão é o efeito produzido nos órgãos dos sentidos e na alma pelo mundo exterior. Manifestando opinião ou impressões, a dissertação se torna subjetiva: a par dos argumentos e do raciocínio, surgem elementos de ordem psicológica colhidos na vivência do autor intuitivamente e dispostos de modo criativo, com a finalidade de conquistar a participação afetiva do leitor. A exposição é, agora, pessoal: o autor aparece, podendo inclusive empregar-se a primeira pessoa como foco expositivo. Em síntese, diríamos que a dissertação objetiva fala à inteligência do leitor; a dissertação subjetiva busca, também, sensibilizá-lo, a fim de que ele comungue com os sentimentos do autor. O que nos faz classificar
a redação como dissertação, em sentido amplo,
para efeito didático, é a inclusão também
de argumentos lógicos e a ordenação intencional das
ideias, o modo de raciocínio em direção a
uma conclusão. À medida, porém, que essas duas características
desaparecem, não temos mais dissertação e sim, simples
descrição com impressões pessoais ou descrição
das próprias impressões pessoais. |
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Tela 20 |
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6 - Informatividade Os textos verbais apresentam graus diferentes de informatividade e sua compreensão depende do repertório cultural e linguístico do interlocutor. Leia, por exemplo, o seguinte fragmento do texto 'A cosmologia e a origem da matéria', do cientista Marcelo Gleiser, professor de Física e Astronomia no Dartmouth College em Hanover, nos Estados Unidos.
Repare que esse texto possui alto grau de informatividade, pois exige do leitor conhecimentos de Física e Química, além de informações acerca das teorias que explicam a origem do mundo, como a do Big Bang. Dependendo do leitor, o alto grau de informatividade pode provocar desinteresse, pelo fato de as ideias do texto não serem compreendidas. |
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Tela 21 |
Leia agora os parágrafos a seguir, extraídos de um texto escrito sobre o tema "violência", proposto por um exame vestibular de uma universidade mineira:
O exame desse fragmento do texto indica que o autor não possui argumentos consistentes para analisar o fenômeno da violência social. O primeiro parágrafo, por exemplo, é superficial e generalizante: que tipo de família é essa, em que filhos matam pais para roubá-los? Que motivos os levam a proceder assim? No segundo parágrafo, a que guerras e países o texto se refere? Será que a violência popular realmente nasce "por qualquer motivo", como se afirma no 3º parágrafo? A baixa informatividade do texto, ao mesmo tempo em que provoca o desinteresse do leitor - que tende a abandonar a leitura pelo fato de não encontrar nada de novo nela - também põe em dúvida o conhecimento do autor a respeito do assunto e a própria pertinência do texto. A maior parte dos textos publicados em jornais e revistas apresenta um grau de informatividade médio, capaz de, ao mesmo tempo, mobilizar o repertório cultural do leitor e oferecer-lhe novas informações. |
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Tela 22 |
| 7
- O senso comum
Além da baixa informatividade, também pode comprometer a qualidade de um texto dissertativo-argumentativo o emprego de argumentos fundados no senso comum, isto é, em julgamentos que, embora não apresentem qualquer base científica, acabam sendo tomados como "verdades" sociais. Leia o seguinte parágrafo de um texto dissertativo-argumentativo (transcrito tal qual foi produzido e, por isso, apresentando diversos problemas gramaticais), produzido a propósito da violência:
O autor constrói seus argumentosvalendo-se de ideias preconceituosas – com base no senso comum –, segundo as quais o rico geralmente é ladrão e o pobre ou o favelado é violento.
Ideias
como essas e outras como "todos os políticos são corruptos",
"o jovem é sempre rebelde por natureza", "o brasileiro
é oportunista", "homem que é homem não
chora", "as mulheres dirigem pior do que os homens", "futebol
não é assunto para mulheres", "todo oriental é
honesto e trabalhador", etc. devem ser evitadas, pois, além
de não terem nenhum fundamento, tornam o texto fraco do ponto de
vista argumentativo. |
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Tela 23 |
Leia o texto seguinte (transcrito tal qual foi produzido), observando o grau de informatividade que apresenta.
* Observe que, entre outros problemas, o texto apresenta falhas de pontuação no 1º, no 3º e no 4º parágrafos; falta de acento indicativo da crase no 4º parágrafo e erros de ortografia em inserida no 1º parágrafo.
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Tela 24 |
8 - Projeto de texto e a elaboração da dissertação Elaborar um projeto é como montar um quebra-cabeças. Cada peça tem seu lugar certo.
A adoção de procedimentos que ajudem na elaboração de um projeto de texto tem por finalidade permitir que você controle de modo consciente o que está escrevendo em sua redação. Vamos sistematizar, agora, os principais procedimentos para o planejamento de uma boa dissertação. Clique em cada passo e descubra.
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Tela 25 |
Após a elaboração do projeto, você está pronto para produzir uma dissertação. Antes, porém, lembre-se das características do texto dissertativo-argumentativo:
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Tela 26 |
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Vamos, então, produzir um texto dissertativo-argumentativo? Para facilitar sua produção, apresentamos a introdução do texto. Leia o texto abaixo. Em seguida, escreva um parágrafo de até 10 linhas que dê uma continuidade possível ao texto. Lembre-se de ser coerente na progressão do tema e na linguagem adotada.
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Tela 27 |
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Tela 28 |
| Resumo
A dissertação pode ser definida como o texto resultante do ato de expor de modo organizado, abrangente e profundo qualquer assunto. O objetivo da dissertação é informar, analisar e explicar uma determinada questão. Dissertar é discorrer sobre um tema. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo-argumentativo apresenta três partes essenciais: introdução, desenvolvimento e conclusão, com divisões em parágrafos. Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma ideia-núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias. A organização dos parágrafos apresenta uma estrutura padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a ideia-núcleo; as ideias secundárias (que desenvolvem a ideia-núcleo); a conclusão. Os tipos mais comuns de parágrafos são aqueles organizados por: declaração inicial, definição, alusão histórica, interrogação, oposição e comparação, citação, divisão, exemplificação, detalhamento e ilustração. A dissertação objetiva transmite informações e tem como finalidade instruir e convencer. A dissertação subjetiva é a exposição em que o autor expressa sua visão pessoal, manifestando o que seria apenas sua opinião ou suas impressões. Os textos verbais apresentam graus diferentes de informatividade e sua compreensão depende do repertório cultural e linguístico do interlocutor. Pode comprometer a qualidade de um texto dissertativo-argumentativo o emprego de argumentos baseados no senso comum. Para o planejamento de uma boa dissertação, podemos usar alguns procedimentos, tais como: analisar a questão tematizada e identificar as informações de que precisamos; ler e interpretar as informações acerca do tema proposto; optar por uma via de análise; retomar as informações disponíveis e interpretadas; integrar, à análise, outras informações pertinentes. O texto dissertativo-argumentativo
apresenta as seguintes características: expõe uma ideia
ou um ponto de vista sobre determinado assunto; pode também conceituar
ou definir um objeto; apresenta intenção persuasiva; possui
linguagem clara, direta, objetiva e impessoal; predomínio do padrão
culto e formal da língua; verbos predominantemente no presente
do indicativo. |
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| Unidade 4 | Módulo 2 | Tela 29 |
1 - Textos sobre textos Ler e escrever são processos semelhantes, só que com direções inversas. Escrever é montar um texto, criando e organizando suas partes, ao passo que ler é desmontar, identificando a organização e a composição. Escrevendo, procuramos desenvolver uma ideia-núcleo por parágrafo. Lendo, procuramos descobrir essa ideia.
Muitas vezes somos solicitados a reescrever algo ou a identificar uma segunda escrita para um texto. Isso dependerá do nosso grau de entendimento do que foi expresso. Suponha que fosse pedido a você que reescrevesse, com suas palavras, o parágrafo acima. Como você o faria? Leia-o novamente. Vamos ver uma possível reescrita? Substituindo os vocábulos por outros de sentido equivalente, o texto poderia ficar assim:
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Tela 30 |
Tente você, agora!
Reparou como é simples se você, ao ler, consegue identificar a ideia principal? O que acabamos de fazer recebe o nome de paráfrase. Algumas vezes, somos chamados a explicar um texto pouco claro; outras, a dar uma rápida notícia sobre o conteúdo de outro escrito; outras ainda, a comentar um texto. No primeiro caso, produzimos uma paráfrase; no segundo, um resumo; no terceiro, uma resenha. Em todos eles, o assunto é sempre outro texto, aquele a que se dá o nome de original. |
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Tela 31 |
| 2
- O que é paráfrase? Observe as imagens abaixo.
A paráfrase pode ser ideológica ou estrutural. No primeiro caso, o desvio é mínimo: varia a sintaxe, mas as ideias são as mesmas. Há apenas uma recriação das ideias. Pode-se entender a paráfrase ideológica como simples tradução de vocábulos, ou substituição de palavras por outras de significado equivalente. Nesse caso, a paráfrase registra o menor desvio possível em relação ao texto original. No segundo caso, há
uma recriação do texto e do contexto. O resumo e a resenha
são exemplos de paráfrases estruturais de um texto. |
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Tela 32 |
3 - Por que parafrasear? Parafraseamos porque os textos originais contêm informações complexas, que podem apresentar dificuldades de entendimento. Dessa forma, a paráfrase tem como objetivo traduzir um texto complexo em linguagem mais acessível.
A característica da paráfrase é a construção de um texto tomando por base outro, mas as ideias são as mesmas do texto anterior lido como referência. A paráfrase inclui o desenvolvimento de um texto, o comentário, a explicitação. A substituição de uma palavra por outra revela a paráfrase que mais se aproxima do original. Veja o exemplo: O pesquisador publicou um livro que foi comemorado pelos amigos. A publicação de um livro do pesquisador foi comemorada pelos amigos. Enfim, na paráfrase ocorre uma transformação formal que não acrescenta informação nova em relação à frase sobre a qual foi efetuada a transformação. Por esse motivo, buscamos,
frequentemente, o aprimoramento da paráfrase. Por meio dela,
paulatinamente melhoramos nosso desempenho redacional, aprendemos a fixar
conteúdo, resumir, resenhar. |
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Tela 33 |
Como vimos, quando você faz alguma referência ou comentário às ideias de um texto anteriormente lido, você está fazendo uma paráfrase, ou seja, está se apropriando das ideias daquele texto para reforçar as suas. Então, vamos trabalhar? Muito bem, agora que você já conhece as características da paráfrase, vamos ver quais passos devemos seguir para produzi-la.
Leia o texto o a seguir.
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Tela 34 |
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Tela 35 |
| Agora você fará
a paráfrase seguindo os passos indicados anteriormente.
01. Leia o texto a seguir.
02. Identifique a tese e os argumentos. Utilize uma espécie qualquer de convenção para facilitar o trabalho de assinalamento.
04. Leia seu texto e faça a revisão final. |
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Tela 36 |
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| 4
- O resumo
Vemos, diariamente, nos jornais, notícias sobre textos. São as “chamadas” das reportagens, que apresentam a ideia central do que será tratado na reportagem. Veja um exemplo:
O trecho que você acabou de ler é uma rápida notícia sobre outro texto, ou seja, um resumo do texto original. Clique
aqui para ler o texto original. |
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Tela 37 |
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O resumo
abrevia o tempo dos pesquisadores. Às vezes, difunde informações
de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo.
Em sua elaboração, devem-se destacar quanto ao conteúdo:
Formalmente, o redator do resumo deve atentar para alguns procedimentos:
Finalmente, o resumo
não deve apresentar juízo valorativo ou crítico (que
pertencem a outro tipo de texto, a resenha)
e deve ser compreensível por si mesmo, isto é, dispensar
a consulta ao original. |
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Tela 38 |
Vamos exercitar? Leia o texto abaixo.
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Tela 39 |
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5 - Tipos de resumo Um resumo pode ter variadas formas: apresentar apenas uma listagem das ideias do autor, narrar as ideias mais significativas, condensar o conteúdo de tal modo que dispense a leitura do texto original. Os procedimentos para realizar um resumo incluem:
Muito importante é distinguir as diferentes partes do texto. A fase seguinte é a de identificação de palavras-chaves. Finalmente, passa-se à redação do resumo. Vejamos alguns tipos de resumo. O resumo indicativo, também conhecido como abstract (resumo, em inglês), apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos. Este tipo de resumo não dispensa a leitura do original. É conhecido também como descritivo. Refere-se às partes mais importantes do texto. Clique
aqui para ler um resumo indicativo. |
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Tela 40 |
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O resumo
informativo, também conhecido, em inglês, como summary,
informa o leitor sobre outras características do texto. Deve salientar
objetivo da obra, métodos e técnicas empregados, resultados
e conclusões. Devem ser evitados comentários pessoais e
juízos de valor. A principal utilidade dos resumos informativos
no campo científico é auxiliar o pesquisador em suas pesquisas
bibliográficas. Imagine-se procurando textos sobre seu tema de
pesquisa. Quais você deve realmente ler? Para saber isso, procure
um resumo informativo de cada texto. Este tipo de resumo é também
conhecido como analítico. Pode dispensar a leitura
do texto original. Segundo a NBR 6028, deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo. Saiba + sobre a estrutura do parágrafo. Podemos dizer que
o resumo é uma apresentação concisa de elementos
relevantes de um texto; um procedimento para reduzir um texto sem destruir-lhe
o conteúdo. Constitui-se em forma prática de estudo que
participa ativamente da aprendizagem, uma vez que favorece a retenção
de informações básicas, como é o caso dos
resumos apresentados ao final dos módulos do nosso curso. |
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Tela 41 |
| 6 - Resumo
crítico ou resenha
Leia o texto.
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Tela 42 |
O texto que você acabou de ler pode ser definido como resumo crítico ou resenha, pois permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero.
Estruturalmente, a resenha descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra e diz a quem a obra se destina (argumentação).
Além dos objetivos gerais da resenha (instrumento de pesquisa bibliográfica, atualização bibliográfica, decisão de consultar ou não o texto original), acrescentem-se os de desenvolvimento da capacidade de síntese, interpretação e crítica. |
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Tela 43 |
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Clique
aqui para ver o texto na íntegra. |
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Tela 44 |
O texto que você acabou de ler é uma resenha. Mas o que é fazer uma resenha? Resenhar é apresentar uma obra, de tal forma que o leitor da resenha de um livro, de um texto ou de um filme, além de tomar conhecimento do seu conteúdo, possa apreender aquilo que, do ponto de vista do autor da resenha, são os aspectos positivos e/ou negativos da obra resenhada. Toda resenha assemelha-se a um resumo, mas é necessariamente mais do que ele, pois seu objetivo é avaliar criticamente. Há dois tipos de resenha:
A que você leu é uma resenha descritiva.
Dessa forma, podemos
considerar a resenha um texto descritivo. Essa característica pode
prevalecer em uma resenha, visto que o objetivo do redator é transmitir
ao leitor um conjunto de propriedades do objeto resenhado. Todavia, paralelamente
à descrição, a resenha também pode ter parágrafos
narrativos, em que sobressaem aspectos relativos ao espaço
e ao tempo que denotam a transformação ou a alteração
dos acontecimentos ou da abordagem de um texto. Finalmente, a resenha
ainda pode ter parágrafos argumentativos sobre o valor
da obra, argumentos que comprovem a qualidade do texto ou a ausência
dela. |
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Tela 45 |
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A estrutura da resenha descritiva de um texto seria:
Esses são os
elementos que compõem uma resenha descritiva. É de salientar
que, normalmente, as resenhas publicadas em periódicos não
apresentam apenas a característica descritiva; elas manifestam
apreciações e julgamentos sobre as ideias e pontos
de vista defendidos pelo autor. |
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Tela 46 |
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| A resenha crítica está entre os textos que têm por objetivo conduzir o leitor para informações puras. Nesses textos, não se percebe nem a presença do emissor nem a do receptor. Daí a linguagem em terceira pessoa, implicando com isso certa neutralidade, que é, no entanto, limitada, uma vez que na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve.
Esse tipo de resenha é composto pelos elementos listados a seguir.
Leia o texto e passe o mouse sobre as partes destacadas para identificar os elementos da resenha crítica.
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Tela 47 |
Vamos exercitar? Leia o texto abaixo.
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Tela 48 |
Resumo Nos módulos anteriores, apresentamos um resumo para facilitar seus estudos. Neste, no entanto, você fará um resumo indicativo do conteúdo do módulo como forma de exercitar seus conhecimentos.
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