A palavra contracionista em economia dá o sentido de que os
governos terão não só que "contrair sua
capacidade de gastar" diminuindo gastos gerais, mas também
honrar o pagamento das dívidas contraídas (principalmente
as dívidas externas). Reduz-se principalmente os investimentos
no país e mantém-se o custeio em condições
mínimas. A conseqüência é a estagnação
da economia, uma vez que o motor do desenvolvimento têm sido
os gastos do governo e não os do mercado, que é ainda
insipiente.
Quanto
o governo deixa de gastar em investimentos, os recursos tornam-se
escassos na economia. Os juros tendem a aumentar, dada a escassez
da moeda e aí os investimentos gerais também caem no
mercado: isso é contração da atividade econômica
e de redução da geração de riqueza (redução
da taxa de crescimento do PIB).
As políticas
contracionistas são voltadas para...
Voltadas
para reduzir o consumo e o investimento interno (importações)
e forçar as empresas a realizar políticas exportadoras
mais agressivas, de modo a gerar os superávits do Balanço
de Pagamentos (mais dólares) necessários à solvência
externa. O Brasil, em passado recente, estimulava a elevação
da taxa de câmbio e da taxa de juros interna exatamente para
manter estas duas variáveis (exportação e consumo
interno) nos níveis exigidos pelo FMI.
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