4 - Captação de recursos externos pelo Brasil

No final da década de 1960 e início da década de 1970, o Brasil experimentou um novo movimento desenvolvimentista face às reformas e flexibilizações realizadas no aparelho do Estado Brasileiro:


  1. Edição do Decreto-Lei 200 - Descentralização das operações financeiras;
  2. Criação do Banco Central, a fim de organizar as finanças públicas e o setor financeiro;
  3. Instituição da correção monetária por meio dos cálculos das ORTNs - obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional;
  4. Iniciação de um processo de captação de recursos internos para o financiamento do desenvolvimento do país, cuja dívida interna adquirida era gerida pelo Banco Central;
  5. Iniciação de um movimento de captação externa no setor privado para o financiamento da inovação tecnológica e aumento da eficiência produtiva, inclusive nas empresas estatais.

Em meados da década de 1970, com o sucesso alcançado pelo setor privado no mercado externo, somado ao custo de oportunidade das captações estrangeiras (juros externos mais baixos que os juros de captação interna), o Governo Brasileiro iniciou um movimento de captação externa.

As captações externas visavam ao desenvolvimento econômico do país, principalmente em projeto de infra-estrutura, com alto impacto no endividamento.



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