Câmbio flutuante é o movimento feito por uma taxa de câmbio de moeda estrangeira em resposta a mudanças ocorridas nas forças de mercado de demanda e oferta. Até a década de 80, o que determinava se uma moeda estava forte ou fraca era o lastro desta mesma moeda em ouro ou reservas. Atualmente, a taxa poderá flutuar dependendo não só das forças de mercado (procura X oferta), mas também em função da situação de solvência geral de um determinado país, ou seja, das condições gerais macroeconômicas.

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Nada significava entrave para as operações de crédito privado e externo para investimentos. O orçamento fiscal estava formalmente equilibrado, o Banco Central exercia a função de autoridade monetária, as Estatais estavam fazendo investimentos (endividamento às expensas da União) na área produtiva, mas infelizmente a seguridade social começou a crescer em nível exponencial, as dívidas das estatais começaram a sair do controle e como os orçamentos não eram integrados, demorou-se muito a perceber o problema, conhecido pelos especialistas em finanças como armadilha da liqüidez.

Ao final da década de 70, houve a crise do petróleo que alterou as relações de força entre as economias mais desenvolvidas do mundo. O eixo econômico passou a girar em torno dos "petrodólares" ditados pela OPEP - Organização dos Países Produtores de Petróleo, e os contratos que haviam sido firmados com base em câmbio flutuante pelo governo brasileiro e também pelo setor privado nacional, viram o custo de sua dívida crescer quase que exponencialmente.


Era o esgotamento do modelo de endividamento e a inviabilização do modelo de desenvolvimento econômico calcado no fluxo positivo de recursos externos (alavancagem com recursos de terceiros).



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