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Resumo

Com o final da Segunda Guerra Mundial, dirigentes de países desenvolvidos, envolvidos diretamente na crise, e considerados vencedores do conflito (EUA e Inglaterra) lançaram a idéia de se instituir organismos com atuação global que pudessem dirimir disputas e evitar conflitos. Com essa finalidade, promoveu-se o encontro que ficou conhecido como "Acordo de Bretton Woods".

O "Acordo de Bretton Woods", firmado entre as nações mais desenvolvidas do mundo, objetiva atuar em duas vertentes:1. vertente financeira (FMI), de ajuda aos governos no equilíbrio das contas públicas; e 2. vertente desenvolvimentista (Banco Mundial), que atua junto aos mesmos governos promovendo assistência técnica e financeira para o desenvolvimento econômico.

O Banco Mundial e o FMI formam os pilares do desenvolvimento social e econômico mundial desde a Segunda Guerra.

O Banco Mundial é formado por cinco instituições estreitamente relacionadas e sob uma só presidência, sendo a única agência supranacional de financiamentos com presença e impactos globais.

O Banco Mundial, em ação conjunta com os principais países afiliados ao FMI, angaria fundos nos mercados financeiros internacionais para equilibrar as contas públicas e combater a pobreza mediante financiamento de projetos nos países em desenvolvimento.

Além de financiar projetos, o Banco Mundial oferece aconselhamento econômico e técnico aos países membros, atuando de forma mais focada no conceito de cooperação técnica, visando ao desenvolvimento de capacidades e à redução da pobreza nos países onde atuam.

O Brasil filiou-se ao FMI e ao Banco Mundial ainda no início e pôde beneficiar-se largamente dos fluxos financeiros positivos para o desenvolvimento do Brasil.

Com o advento da crise de liquidez global no final da década de 1970, da crise do petróleo e das taxas de juros dos empréstimos internacionais, que foram contratados com base no câmbio flutuante, a dívida externa brasileira cresceu exponencialmente.

A partir da década de 70, três fatores contribuíram para o crescimento exponencial da dívida externa brasileira: a crise de liqüidez global, a crise do petróleo e as taxas de juros dos empréstimos internacionais contratados com base no câmbio flutuante.

Com a renegociação da dívida externa brasileira e a recuperação gradual da capacidade de investir, o Governo Brasileiro pôde recorrer novamente aos organismos multilaterais e bilaterais de crédito, a fim de firmar acordos para projetos específicos de desenvolvimento.

Os acordos, desta vez, passaram a ser firmados com base em taxas de juros fixas, o que, de certa forma, permite maior controle do grau de endividamento do país e conserva a sua capacidade de pagamento no longo prazo.

Os organismos podem ser bilaterais, quando cooperarem de um país doador para um país beneficiário, e multilaterais quando cooperarem de um grupo de países doadores para um determinado país beneficiário. Implica dizer que os organismos bilaterais têm um único "dono" e os multilaterais têm diversos "donos".



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