Como seriam os resultados dos quatro períodos apurados pelo custeio direto (ou variável)?

Vale lembrar que no custeio direto, apenas os custos variáveis formam o custo dos produtos, sendo os custos fixos lançados integralmente na Demonstração de Resultado. No custeio por absorção, o estoque permanece com a parcela dos custos fixos correspondentes às unidades não vendidas, sendo levada à Demonstração de Resultado apenas a parcela dos custos fixos relativa aos produtos vendidos. Em consequência, o lucro contábil será sempre menor quando adotado o custeio direto ou variável.
Utilizando os dados do nosso exemplo, o custo unitário variável dos produtos foi o mesmo para os quatro períodos em análise, ou seja, R$ 18,00. Com isso, temos os seguintes Custos dos Produtos Vendidos (CPV):

Período Quantidade vendida Custo Unitário CPV
1 2.000 R$ 50,00 R$ 100.000
2 3.000 R$ 150.000
3 2.500 R$ 125.000
4 3.500 R$ 175.000

Temos, em seguida, a Demonstração dos Resultados dos quatro períodos:

Neste sistema, pode-se perceber que, aumentando-se as vendas, aumenta-se o lucro, que é o caso do 2º período, e que, reduzindo-se as vendas, reduz-se o lucro, que é o caso do 3º período.

Vejamos, a seguir, o comportamento do lucro pelo custeamento direto e pelo custeamento por absorção.

Pode-se perceber que o aumento de vendas causa o aumento do lucro, o que não acontece no custeio por absorção.Por isso, o custeio variável tem um melhor potencial gerencial: permite a análise da variação do volume de produção e vendas e os efeitos nos custos e lucros. Essa análise é chamada de custo x volume x lucro.

A margem de contribuição – também obtida no custeio variável - é outro instrumento de grande importância para avaliação da rentabilidade dos produtos, mix de produtos e determinação do ponto de equilíbrio da empresa.



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