2 - O processo de orçamento de capital

Na opinião de Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2002), o processo de orçamento de capital é muito rico e complexo; sua correta utilização depende da visão dos dirigentes da empresa e da forma como esse processo é incentivado e apoiado. Consiste de cinco fases:

Fase 1: Geração de propostas - O que faz uma empresa ser competitiva é a qualidade dos seus clientes. Quanto mais exigentes, maiores as chances da empresa no mercado. Normalmente, as propostas de investimento surgem de contatos com os clientes. A capacidade de ouvir o cliente, assim como, de aceitar sugestões do próprio quadro de funcionários é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de novos produtos ou aprimoramento dos existentes. Há empresas que estimulam e premiam novas idéias.

Veja um exemplo!

Fase 2: Determinação das alternativas viáveis mediante avaliação e análise - Após a geração de propostas, devemos definir as alternativas viáveis a serem analisadas, segundo as estratégias globais da empresa. Qualquer decisão a ser tomada implica a escolha dentre duas ou mais alternativas viáveis que considerem os aspectos econômicos, tecnológicos, ambientais, éticos etc.

Fase 3: Tomada de decisão - A tomada de decisão implica o comprometimento de recursos para o projeto. As decisões de investimento se baseiam em previsões sobre o futuro e, como tais previsões podem não se confirmar, é fundamental que os analistas considerem as conseqüências de desvios. Uma forma de reduzir riscos é trabalhar com diferentes cenários, aplicando probabilidades aos fluxos de caixa.

Fase 4: Implementação - Após sua aprovação, uma das fases críticas de qualquer projeto é a implementação, que exige a Gestão de Projetos, que será mais ou menos complexa, dependendo da natureza e do porte do projeto.

Fase 5: Acompanhamento - Essa fase abrange o período de implantação do projeto físico, de forma a assegurar que as premissas que o recomendaram sejam efetivadas e até ultrapassadas.



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