Análise do IOG (Investimento Operacional em Giro) - Numa grande quantidade de empresas, ao nos atermos ao ativo, encontramos as seguintes rubricas (contas): clientes ou contas a receber; estoques; impostos a recuperar (exclusive IR/CS); adiantamento a fornecedores etc.

Todas estas rubricas estão ligadas diretamente à atividade fim da empresa, ou seja, tais rubricas são afetadas diretamente pelas vendas/receitas operacionais de bens e serviços.

Veja que tais rubricas, não importa se no curto prazo (ativo circulante) e/ou no longo prazo (ativo realizável de longo prazo), exigem da empresa dinheiro, isto é, investimentos. Na verdade, quando uma empresa apresenta estas rubricas, podemos dizer que a empresa está bancando (financiando) o seu ciclo operacional.

Por sua vez, ao nos atermos ao passivo exigível, principalmente, ao passivo circulante (curto prazo), encontramos algumas rubricas (contas) que também estão ligadas à atividade fim da organização, ou seja, são rubricas dependentes das vendas/receitas operacionais de bens e serviços.

Essas rubricas são: fornecedores; salários a pagar; encargos sociais (FGTS, INSS); adiantamento de clientes; impostos faturados a recolher etc. Elas são créditos espontâneos ou de funcionamento recebidos pela empresa. Logo, se no ativo, a empresa banca (ACO); no lado do passivo, a empresa será bancada (CF).

Um instrumento muito utilizado no mercado é o Mapa de IOG (Investimento Operacional em Giro), este mapa irá mostrar a diferença entre a parte bancada pela empresa e a parte financiada (bancada) pelos credores da mesma.

A seguir, veremos mais exemplos.



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