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| 1 - Importância do Fluxo de Caixa A demonstração do fluxo de caixa não é exigida por lei, mas é indispensável, na prática, em nível gerencial. Além disso, pode ser publicada juntamente com as demonstrações contábeis que têm suas divulgações exigidas por lei.
A demonstração do fluxo de Caixa indica a origem de todo recurso (dinheiro) que entrou no caixa da empresa, bem como o destino de todo o recurso que saiu do Caixa em determinado período, informando, ainda, o resultado desse fluxo, que pode ter sido favorável ou desfavorável para a empresa.
O termo "fluxo de caixa" designa a entrada ou saída de dinheiro, independentemente da conta utilizada nos lançamentos contábeis (Caixa ou Banco). Ou seja, se o dinheiro foi registrado na conta banco por ocasião do recebimento, não significa que não faz parte do fluxo de caixa. Dessa forma, o fluxo dos recursos passa, necessariamente, pela conta Caixa e pela conta Bancos. O fluxo de caixa pode ser projetado para um período para, em seguida, ser comparado com o fluxo real. Essa comparação demonstra as variações, que servem de subsídios para o futuro da empresa. |
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2 - Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) Segundo Marion (1998), "A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
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3 - Transações que afetam o Caixa São as transações realizadas pelas empresas, que geram entradas ou saídas de dinheiro e, por isso, afetam o caixa ou as disponibilidades da empresa. |
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| 4 - Transações que aumentam o Caixa
A ilustração, a seguir, apresenta um resumo das entradas de dinheiro no Caixa.
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5 - Transações que diminuem o Caixa
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6 - O Relatório de Fluxo de Caixa O relatório de fluxo de caixa que tem sido aceito, inclusive em nível internacional, é segmentado em três grandes áreas:
Cada uma dessas grandes áreas será conceituadas na apresentação que será disponibilizada, juntamente com a atividade do módulo. Contudo, sobre a ilustração citada, algumas observações merecem destaque. São elas:
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A análise da figura a seguir poderá ser analisada de forma a esclarecer muitos pontos.
Há alguns tipos de transações que não afetam o caixa em um primeiro momento, mas que, no futuro, geram saídas ou entradas de dinheiro. Vejamos alguns exemplos dessas transações: |
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Resumo A demonstração do fluxo de caixa não é exigida por lei, mas é indispensável, na prática, em nível gerencial. Além disso, pode ser publicada juntamente com as demonstrações contábeis que têm suas divulgações exigidas por lei. A demonstração do fluxo de Caixa indica a origem de todo recurso (dinheiro) que entrou no caixa da empresa, bem como o destino de todo o recurso que saiu do Caixa em determinado período, informando, ainda, o resultado desse fluxo, que pode ter sido favorável ou desfavorável para a empresa. A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:
As transações que afetam o caixa são as transações que as empresas executam/operam que geram entradas ou saídas de dinheiro e, por isso, afetam o caixa ou as disponibilidades da empresa. O relatório de fluxo de caixa que tem sido aceito, inclusive em nível internacional, é segmentado em três grandes áreas: a) atividades operacionais; b) atividades de investimentos; c) atividades de financiamento. Vimos que há alguns tipos de transações que não afetam o caixa em um primeiro momento, mas que, no futuro, geram saídas ou entradas de dinheiro. |
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| 1 - Patrimônio Líquido Conforme já visto, o Patrimônio Líquido representa as obrigações da empresa para com os sócios ou acionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos Ativos (bens e direitos) e o valor do Passivo (obrigações com terceiros). Representa, primariamente, o capital da empresa, os recursos aportados pelos sócios ou acionistas, quando da criação da empresa. Contudo, está subdividido em: |
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2 - Capital Social Representa o investimento efetuado pelos proprietários da empresa. Quando a empresa é uma limitada - Ltda - será dividido em quotas; quando a empresa for uma sociedade anônima - S/A - estará dividido em ações.
A Lei das S/A reza que a conta Capital Social deverá representar o montante do capital subscrito e, por dedução, o capital a ser realizado. |
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A representação simplificada no Balanço Patrimonial pode ser da seguinte forma: Capital Social
Assim, o Capital Subscrito representa o compromisso assumido pelos sócios ou acionistas em contribuir para a empresa com uma certa quantia.
Observe que o Capital pode ser integralizado também na forma de móveis e equipamentos, ou utensílios, que recebem avaliação para formar o capital. Como os sócios ou acionistas não têm a "obrigação" de colocar todos os recursos à disposição da empresa de uma só vez e forma, a diferença entre o que foi disponibilizado para a empresa e o montante comprometido é o capital a realizar. O capital realizado é a parte integralizada do capital social, ou seja, os acionistas ou sócios já colocaram à disposição da empresa recursos que serão representados nessa conta do Capital Social.
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3 - Reservas de Capital São contribuições recebidas dos proprietários e de terceiros que não representam receitas ou ganhos, portanto não devem transitar por contas de resultado. Deverão ser classificados(as) como "Reservas de Capital":
As reservas de capital podem ser utilizadas para: |
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| Reavaliação dos Bens - Pela Lei das Sociedades Anônimas (S/A) e pelo Regulamento do Imposto de Renda, o valor contábil do Ativo Permanente pode: a) diminuir, mediante depreciação, amortização, exaustão acumulada ou provisão para perdas prováveis na realização de investimentos; b) aumentar mediante reavaliação. A reavaliação representa a complementação, até o valor de mercado, pela diferença entre este valor e o do custo contábil do bem. As reservas de reavaliações são constituídas com base em laudo (emitido por peritos) aprovado em Assembléia Geral.
A avaliação de bens deverá ser feita por três peritos, ou por empresa especializada, nomeados pela Assembléia Geral. Os avaliadores responderão por eventuais danos que causarem à Cia., na avaliação de bens. |
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4 - Reservas de Lucros "Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia". Representam "lucros reservados" e constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da companhia; porque são lucros contabilmente realizados que não foram distribuídos aos sócios ou acionistas. As reservas de lucro deverão ser revertidas quando os motivos para sua constituição não mais existirem. Na ocasião da reversão, os valores das reservas deverão retornar para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Na constituição da Reserva, a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados foi debitada contra crédito de Reservas de Lucros. Na reversão, o lançamento inverso deverá ser feito. |
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5 - Lucros ou Prejuízos Acumulados A conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados" apresenta o saldo remanescente de Lucros ou Prejuízos Acumulados como, por exemplo, os lucros não distribuídos, não capitalizados ou ainda não apropriados na formação de reservas de lucros. Quando o resultado de um período for prejuízo, este deverá ser, obrigatoriamente, absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, observando a ordem aqui descrita. |
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6 - Ações em Tesouraria Representam o produto da operação de compra pela companhia, de suas próprias ações, para revendê-las futuramente, e pode ser feita com o objetivo de participar no mercado de suas ações, visando influir, de maneira limitada, na liquidez e na cotação de tais ações.
Essa "interferência" da companhia no mercado, comprando suas próprias ações, tem limite. Este é até o saldo de lucros ou reservas (exceto a Reserva Legal), e a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários. A compra representa a retirada de circulação de parte das ações e deve ser contabilizada a preço de custo de compra. A contabilização é débito de Ações em Tesouraria e crédito de Caixa ou Bancos. |
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7 - Distribuição de Lucros ou Dividendos A distribuição de lucros ou dividendos é prevista na Lei das Sociedades Anônimas, para as S/As. Para as Sociedades por cota de responsabilidade limitada, não existem exigências legais, existe ampla liberdade quanto à política a ser adotada pelas empresas.
Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada período, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto. Quando o estatuto for omisso, o dividendo mínimo obrigatório será de 50% do Lucro Líquido Ajustado. O Lucro Líquido Ajustado significa, na verdade, uma atualização das reservas em função do Lucro do Período. |
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8 - Situação Financeira e Situação Econômica Através da análise das contas do grupo Circulante no Balanço Patrimonial, podemos ter posições sobre a situação financeira da empresa. Quando o Ativo Circulante é menor do que o Passivo Circulante, a empresa terá dificuldades em cumprir suas obrigações, o que indicará uma posição financeira, no mínimo, desconfortável. Por outro lado, pode-se identificar, por meio do Balanço Patrimonial, também a situação econômica da empresa.
A variação do Patrimônio Líquido é indicadora da situação econômica da empresa. O crescimento constante do Patrimônio Líquido com parcelas de lucros não distribuídas aos acionistas reforça a situação econômica dela. Além disso, o crescimento do Capital Próprio em relação aos Capitais de Terceiros deixa a empresa numa situação mais sólida, menos sensível a mudanças do mercado no dia-a-dia. Se o lucro reforça a situação econômica da empresa, o prejuízo a conduz ao enfraquecimento. |
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9 - O Resultado (Lucro ou Prejuízo)
A cada exercício social ou período contábil (normalmente de 12 meses), a empresa deverá apurar o resultado. Consiste em aplicar mecanismos que evidenciarão o lucro ou o prejuízo do período em questão. Na prática, a empresa pode apurar esse resultado mensalmente, trimestralmente, enfim, em períodos menores que os doze meses. Os sistemas de computadores, voltados à área contábil financeira, tornam esse trabalho viável e barato. O Lucro ou Prejuízo apurado no período é a diferença entre as Receitas e as Despesas.
Sinteticamente, as Receitas representam todas as entradas de dinheiro na empresa, e as Despesas, todas as saídas de dinheiro. Revisando os conceitos de apuração de resultados, anteriormente estudados, podemos esclarecer os conceitos de perdas e ganhos como se segue: Perdas representam saídas de recursos, sem nenhum benefício para a empresa, e são de difícil previsão. Exemplos: desfalques, prejuízos com inundações, incêndios, greves, que independem da vontade da empresa. Geralmente a perda reduz os ativos da empresa.
Ganhos representam ingressos de recursos também imprevisíveis e de forma aleatória. Ocorrem independentemente da atividade operacional da empresa. Exemplos: ganhos com seguros recebidos, venda de bens do imobilizado com lucro, etc. Representam aumento nos ativos. |
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Resumo O Patrimônio Líquido representa as obrigações da empresa para com os sócios ou acionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos Ativos (bens e direitos) e o valor do Passivo (obrigações com terceiros). O capital social representa o investimento efetuado pelos proprietários da empresa. Quando a empresa for uma limitada (Ltda.) será dividido em quotas; quando a empresa for uma sociedade anônima (S/A), será dividido em ações. As reservas de capital são contribuições recebidas dos proprietários e de terceiros que não representam receitas ou ganhos, portanto não devem transitar por contas de resultado. Pela Lei das Sociedades Anônimas (S/A) e pelo Regulamento do Imposto de Renda, o valor contábil do Ativo Permanente pode: a) diminuir mediante depreciação, amortização, exaustão acumulada ou provisão para perdas prováveis na realização de investimentos ou b) aumentar mediante reavaliação. Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Representam "lucros reservados" e constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da companhia; porque são lucros contabilmente realizados os que não foram distribuídos aos sócios ou acionistas. A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados representa o saldo remanescente de lucros ou prejuízos acumulados como, por exemplo, os lucros não distribuídos, não capitalizados ou ainda não apropriados na formação de reservas de lucros. As Ações em Tesouraria representam o produto da operação de compra pela companhia, de suas próprias ações, para revendê-las futuramente. A distribuição de lucros ou dividendos é previsto na Lei das Sociedades Anônimas, para as S/A. Para as Sociedades por quotas de responsabilidade limitada, não existem exigências legais, existe ampla liberdade quanto à política a ser adotada pelas empresas. Através da análise das contas do grupo Circulante no Balanço Patrimonial, podemos ter posições sobre a situação financeira da empresa. A cada exercício social ou período contábil (normalmente de 12 meses), a empresa deverá apurar o resultado. Consiste em aplicar mecanismos que evidenciarão o lucro ou o prejuízo do período em questão. Perdas representam saídas de recursos, sem nenhum benefício para a empresa, e são de difícil previsão. Exemplos: desfalques, prejuízos com inundações, incêndios, greves, etc. Ganhos representam ingressos de recursos também imprevisíveis e de forma aleatória. Ocorrem independentemente da atividade operacional da empresa. Exemplos: ganhos com seguros recebidos, venda de bens do imobilizado com lucro, etc. |
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