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1 - Conceitos de Preços Preço é o montante de dinheiro exigido pelo vendedor, para a transferência de posse de um produto ou serviço ao consumidor. Do ponto
de vista do consumidor, o preço representa o sacrifício
do poder aquisitivo para obter determinado produto. A estratégia de preços é uma importante estratégia de marketing, constituindo-se, ao mesmo tempo, em estratégia de posicionamento e de diferenciação da empresa. A sua formação requer estudos do mercado, da concorrência e dos fatores internos e externos à empresa, de modo a resultar num valor coerente com a estratégia de marketing. |
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A variável preço não considera apenas o consumidor, leva em conta uma série de reflexões e decisões sobre os fatores micro e macroeconômicos, sobre concorrência, distribuição, legislação vigente e a situação da demanda do setor e da empresa. Para o profissional de marketing, preocupar-se com o preço significa:
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Tais atividades, além de indicar alguns dos pontos mais importantes a serem considerados no momento em que se forma o preço, evidenciam as diversas variáveis que entram em jogo. O profissional de marketing precisa estabelecer quais delas são fundamentais para seu caso específico. Há fundamentos lógicos subjacentes à formação do preço dos produtos e serviços que vão desde a formação psicológica do preço R$ 1,99 em vez de R$ 2,00 até as estratégias mais sofisticadas, como: a de penetração, a de combate à concorrência etc. A política de fixação de preços precisa satisfazer, ao mesmo tempo, a necessidade de um retorno do investimento adequado e um objetivo de marketing claramente definido. Para isso, as empresas podem utilizar variadas estratégias de preços, de acordo com a forma como pretendem se posicionar no mercado. A matriz abaixo ajuda na compreensão dessas estratégias, utilizando como base a combinação entre preço e qualidade:
Existem muitos outros fatores capazes de influir na determinação do preço: fatores psicológicos dos consumidores, ação da concorrência, influência das marcas. A importância do preço pode ser verificada na: |
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2 - Objetivos de Estabelecimento de Preços Toda a atividade de marketing, incluindo a de se estabelecer preços, deve ser direcionada para uma meta. A administração deve decidir sobre os seus objetivos de preços antes de determinar o preço. Por mais lógico que pareça, poucas empresas estabelecem objetivos de preço. Verifica-se
que a política de preços das empresas têm como principais
objetivos: obter lucro, aumentar as vendas e manter o status quo.
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Em algumas companhias, a administração do preço é focalizada no volume de vendas. Então, o objetivo de preço pode ser: Os objetivos
destinados a manter a atual situação da empresa chamam-se
objetivos de status quo. A estabilização
do preço é o objetivo das indústrias cujo produto
é altamente padronizado, ou de grandes empresas que historicamente
têm agido como líderes em estabelecer preços. As empresas que adotam os objetivos de preço para o status quo e para evitar concorrência, não são necessariamente passivas no seu marketing. Normalmente, essas companhias concorrem agressivamente, usando outros elementos do mix de marketing, como: produto, distribuição e especialmente promoção. Essa abordagem, denomina-se concorrência sem preço. |
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Resumo Preço
pode ser definido como sendo o montante de dinheiro exigido pelo vendedor,
para a transferência de posse de um produto ou serviço ao
consumidor. Analisado do ponto de vista do consumidor, o preço
representa o sacrifício do poder aquisitivo para obter determinado
produto.
Para ser
útil, o objetivo de preço selecionado pela administração
deve ser compatível com os objetivos gerais estabelecidos pela
empresa e também com os objetivos para o seu programa de marketing. A administração do preço focalizada em vendas pode ter como objetivo aumentar o volume de vendas, manter ou aumentar a parcela de mercado da empresa. Dois objetivos intimamente relacionados - estabilização de preços e equiparação à concorrência - são os menos agressivos de todos os objetivos de preços. Destinam-se a manter a situação atual da empresa - isto é, o status quo. Com qualquer um desses objetivos, uma empresa procura evitar a concorrência pelo preço. |
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1 - Fatores que Influenciam à Determinação do Preço A estratégia do preço é determinada pela estratégia da empresa. Para a elaboração de uma política de preço, os fatores se agrupam em temas básicos: objetivos da empresa, custos, demanda, concorrência e outros elementos do marketing mix. a) Objetivos da Empresa Conhecendo o objetivo da sua política de preço, uma companhia pode se mover para o centro do gerenciamento de preço: a tarefa de determinar o preço base de um produto. O preço base, ou preço de lista, refere-se ao preço de uma unidade do produto no seu ponto de produção ou de revenda. Esse preço não reflete descontos, frete ou qualquer outra modificação, como preço líder e preço de valor. Determinar o preço de um produto estabelecido é, normalmente, mais fácil do que determinar o preço de um produto novo. Isto porque o preço exato, ou uma estreita faixa de preços, pode ser ditado pelo mercado. b) Custo de um Produto A atividade de determinar o preço de um produto deve considerar seu custo. O custo total unitário é estabelecido com base em vários tipos de custos, cada um reagindo de maneira diferente às mudanças na quantidade produzida. Em muitas indústrias, especialmente aquelas baseadas em tecnologia de ponta como as de microprocessadores e de fibras óticas. Os custos de um produto são vistos e tratados de maneiras diferentes do que eram há uma década.
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c) Demanda Estimada Quando determinar o preço, uma companhia deve estimar a demanda total para o produto. É mais fácil fazer isso para um produto estabelecido do que para um novo. Os passos da estimativa da demanda vão determinar se há um preço esperado e estimar qual poderia ser o volume de vendas em diferentes preços. Após elevar o preço de um produto, algumas organizações têm considerável aumento nas vendas. Quando isso ocorre, significa que os consumidores inferem melhor qualidade a partir de preços mais altos. Essa situação é chamada de demanda invertida - quanto maior o preço, maiores as vendas de unidades. A demanda invertida normalmente existe para determinada margem de preço e em níveis baixos. Em algum ponto, a demanda invertida acaba e a demanda cai quando os preços sobem. É extremamente útil estimar qual será o volume de vendas a diferentes preços. Ao fazer isso, o vendedor está medindo a elasticidade-preço para uma demanda, a qual se refere à resposta da quantidade que proporcionou as mudanças de preços. Os vendedores podem escolher entre vários métodos para estimar vendas a vários preços, como pesquisa sobre as intenções do comprador, teste de mercado, julgamento executivo e combinação da força de vendas. |
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| d)
Reações da Concorrência
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e) Outros Elementos do Mix de Marketing O preço básico de um produto é influenciado por outros itens do mix de marketing, como:
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2 - Etapas do Estabelecimento da Política de Preços Para o estabelecimento de políticas de preços, a maioria das empresas segue o seguinte procedimento, constituído de seis etapas: 1ª Etapa - define-se o objetivo de preço, o que deseja realizar com a oferta de produto (sobrevivência, lucro máximo, receita máxima, crescimento máximo de vendas, desnatação do mercado ou liderança de produto-qualidade). 2ª Etapa - estima-se a curva de demanda, as quantidades prováveis que venderá a cada preço possível. Quanto mais inelástica for a demanda, mais alto a empresa poderá estabelecer seu preço. 3ª Etapa - planejam-se como seus custos podem variar a diferentes níveis de experiência de produção acumulados e as ofertas de marketing diferenciadas. 4ª Etapa - examinam-se os custos, preços e ofertas dos concorrentes. 5ª Etapa - escolhem-se os métodos de preços mais adequados à empresa e à realidade de mercado na qual está inserida: preço de markup, de retorno alvo, de valor percebido, de valor, de mercado e de licitação, etc. 6ª Etapa - estabelece-se o preço final, levando-se em consideração o preço psicológico, a influência de outros elementos do composto de marketing sobre o preço, as políticas de preço da empresa e o impacto do preço sobre terceiros. |
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Resumo Objetivos da empresa - Conhecendo o objetivo da sua política de preço, uma companhia pode se mover para o centro do gerenciamento de preço: a tarefa de determinar o preço base de um produto. Custo
de um Produto - A atividade de determinar o preço de um produto
também deve considerar seu custo. O custo total unitário
de um produto é estabelecido com base em vários tipos de
custos, cada um reagindo de maneira diferente às mudanças
na quantidade produzida.
São
etapas para definir uma política de preços:
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1 - Estratégias de Preços Depois de analisar todos os vínculos e oportunidades internas e externas, a empresa adota a política de preços que se origina dos objetivos de marketing da empresa. Existem três alternativas básicas: A escolha de uma dessas políticas deve harmonizar-se com a alternativa das outras variáveis do mix de marketing. A análise dos resultados obtidos e o controle, realizado por meio do feedback permite verificar a validade de suas escolhas. |
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2 - Alternativas de Políticas de Preços Em geral, as empresas não estabelecem um preço único, mas uma estrutura de preço que reflete as variações da demanda geográfica e dos custos, as exigências do segmento de mercado, a ocasião de compra, os níveis de pedido e outros fatores. Estratégias de Definição de Preços que estão disponíveis: |
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3 - Alterando
a Política de Preços Normalmente, a estratégia da empresa depende de estar fabricando produtos homogêneos ou heterogêneos. |
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Resumo Existem três alternativas básicas de política de preços de:
A escolha
de uma dessas políticas deve, em cada caso, harmonizar-se com a
escolha das outras variáveis do mix de marketing.
Para estar
em sintonia com o mercado, freqüentemente, as empresas enfrentam
situações em que necessitam alterar seus preços seja
reduzindo ou aumentando-os. |
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1 - O Processo de Distribuição Distribuição é o conjunto das atividades efetuadas pelo produtor e geralmente por outras empresas intermediárias, para conduzir o produto ao consumidor final. Além do produtor, intermediário e do consumidor final, outras instituições auxiliam no processo de distribuição. Entre esses intermediários, estão bancos, companhias seguradoras, armazéns e transportadoras. Entretanto, como não tomam posse dos produtos e não estão ativamente envolvidos nas atividades de compra ou venda, esses intermediários não são formalmente incluídos no canal de distribuição. A complexidade das modernas economias de mercado exige que o produtor utilize algum tipo de intermediário no processo de transferência de seus produtos ao mercado. Num país de dimensões continentais, como é o caso do Brasil, o processo de distribuição de produtos e serviços não é uma tarefa simples para as empresas que decidem operar em escala regional ou nacional. Não é a empresa que fabrica o produto, ou que dá origem ao serviço, que geralmente consegue levá-los até as mãos dos consumidores. São outras pessoas ou distribuidores. É
por meio da distribuição, elemento da estratégia
de marketing, que se possibilita ao comprador adquirir o "que"
e "quando" deseja. Nesse contexto, os intermediários
constituem o canal de marketing ou de distribuição, uma
vez que colocam no mercado os bens dos fabricantes.
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2 - O Papel dos Intermediários Utilizar intermediários contribui para o aumento da eficiência de distribuição, pois possibilita que os bens estejam amplamente disponíveis e acessíveis aos mercados-alvo, já que os intermediários, por meio de seus contatos, experiência, especialização e escala de operação, oferecem à empresa mais do que ela poderia alcançar atuando sozinha. Stern &
El-Ansary acreditam que os intermediários facilitam o fluxo de
bens e serviços. Isto é importante na medida em que estabelece
uma ponte entre o suprimento de bens e serviços gerados pelo produtor
e os sortimentos exigidos pelos consumidores. O desencontro, nesse sistema,
resulta do fato de que os fabricantes produzem basicamente grande quantidade
e variedade limitada de bens, enquanto os consumidores desejam, geralmente,
quantidade limitada de ampla variedade de bens. |
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Muitas vezes, durante uma recessão, alguns fabricantes chegam a essa conclusão e tentam cortar custos pela eliminação dos intermediários atacadistas. Embora os intermediários possam ser eliminados dos canais, nem sempre se obtêm custos mais baixos. O resultado não é previsível devido a um axioma básico de marketing: Podemos eliminar os intermediários, mas não as atividades essenciais de distribuição que eles desempenham. Essas atividades, tais como criar um sortimento e estocar produtos, podem ser transferidas de uma parte para a outra, em um esforço para aumentar a eficiência. Entretanto, alguém tem de desempenhar as várias atividades - se não for um intermediário, será o produtor ou o consumidor final.
Os intermediários são capazes de desempenhar as atividades de distribuição melhor ou mais barato que os produtores ou consumidores. Geralmente não é viável, para o produtor, lidar diretamente com os consumidores finais. Por exemplo, pense por um momento, como sua vida seria difícil se não existissem os intermediários varejistas, sem supermercado, posto de gasolina ou ponto de venda de ingressos etc. |
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| Resumo
Utilizar
intermediários contribui para o aumento da eficiência de
distribuição, pois possibilita que os bens estejam amplamente
disponíveis e acessíveis nos mercados-alvo, já que
os intermediários, por meio de seus contatos, experiência,
especialização e escala de operação, oferecem
à empresa mais do que ela poderia alcançar atuando sozinha.
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1 - Conceitos de Distribuição Um produto, para chegar ao consumidor final, percorre vários caminhos, os canais de distribuição, que vão desde a saída da empresa que o fabrica até o ponto de venda para o consumidor. Estes canais ou vias de distribuição envolvem:
Os canais por onde fluem os produtos agrupam-se em:
Para que se caracterize a existência de um canal, é importante que a propriedade ou o controle do produto ou serviço passe do fabricante, pelo canal, para o consumidor ou usuário. Não é necessário, pois, que ocorra o fluxo de distribuição física de bens pelo canal, sendo suficiente que seja transferida a propriedade ou o controle.
Para Stern & El-Ansary,"os canais de marketing podem ser vistos como um conjunto de organizações independentes, envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso ou consumo". |
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| 2 - Agentes ou vias de Distribuição Os canais ou vias de distribuição integram um sistema complexo e têm envolvido forças sociais e culturais para facilitar trocas e transações de consumo. Os agentes são orientados pelos aspectos:
Dentre os principais agentes dos canais de distribuição, têm-se: Outros agentes:
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3 - Funções dos membros de um canal Para Kotler (2000), um canal de marketing desempenha o trabalho de movimentar bens dos produtores até os consumidores. Supera as lacunas de tempo, lugar e posse que separam bens e serviços daqueles que podem usá-los. Os membros de um canal de marketing desempenham um número de funções-chave, participando dos seguintes fluxos de marketing: Um problema fundamental, relacionado a estas funções, está na determinação de quem vai desempenhá-las. Todas têm três elementos em comum:
Na medida em que os fabricantes desempenham essas funções, seus custos aumentam e seus preços finais se elevam. Quando algumas funções são desempenhadas pelos intermediários, os custos e preços dos produtos são menores. Mas o intermediário deve acrescentar uma margem para cobrir o seu trabalho. Se o intermediário for mais eficiente que o fabricante, os preços de consumo serão mais baixos. Os consumidores podem decidir por desempenhar algumas funções, caso queiram preços menores. A questão sobre quem deve desempenhar as várias tarefas é uma questão de eficiência e de eficácia relativa. |
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4 - Tipos de Canais de Marketing Os canais
de marketing podem ser caracterizados de acordo com sua extensão,
por seu número de níveis. Os níveis estão
relacionados com os números de intermediários existentes
entre o fabricante e o consumidor final. Assim como um consumidor tem
várias opções de locais para comprar um produto,
o fabricante ou produtor também pode escolher entre diferentes
opções para fazer chegar o seu produto ou serviço
às mãos dos consumidores.
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Na distribuição de Produtos Empresariais, tem-se uma diversidade de canais disponíveis para alcançar organizações que incorporam os produtos no seu processo de fabricação ou os utilizam em suas operações.
Na distribuição de produtos empresariais, os termos distribuidor industrial e atacadista comerciante são sinônimos. Os quatro canais comuns para os produtos empresariais são: |
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| Os canais de marketing não estão relacionados apenas à distribuição física dos bens. O setor de serviço tem o problema de tornar os bens disponíveis e acessíveis à população-alvo; muitas vezes é necessário possuir agências e locais de atuação para esse fim. Devido à natureza intangível dos serviços, são criadas exigências especiais de distribuição. Como exemplo, temos o caso da venda de passagens aéreas que estão disponíveis nas agências de turismo. Há apenas dois canais comuns para os serviços: Embora os canais de distribuição, na maioria das vezes, descrevam um movimento para frente, isto é:
existem canais em sentido oposto.
Como exemplo temos o caso da reciclagem do lixo:
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Resumo Um produto,
até chegar ao consumidor final, percorre vários caminhos,
canais de distribuição, que vão desde sua saída
da empresa que o fabrica até o ponto de venda para o consumidor.
Dentre os principais agentes dos canais de distribuição, têm-se:
Os membros de um canal de marketing desempenham um número de funções-chave, participando dos seguintes fluxos de marketing : Informação - Promoção - Negociação - Pedido - Financiamento - Risco - Posse física - Pagamento - Propriedade. Na distribuição de bens de consumo, os canais mais utilizados são:
Os quatro canais comuns para os produtos empresariais são:
Os dois canais comuns para os serviços são:
Embora os canais de distribuição, na maioria das vezes, descrevam um movimento para frente (Fabricante -----> Canal(is) -----> Consumidor), existem canais em sentido oposto, para trás (Consumidor ---> Canal(is) -----> Fabricante). Nos casos de canais que se movimentam para trás, o consumidor assume o papel de produtor, necessitando de um canal que possa fazer sua ligação com os antigos fabricantes que agora se tornam consumidores. |
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- Objetivos e Decisões da Política de Distribuição
As decisões
básicas do processo de distribuição são: A distribuição
poderá ser feita de três maneiras:
A escolha do método
depende:
Ao optar por uma política de distribuição que inclua intermediários, as empresas devem estar cientes dos efeitos positivos/negativos da utilização dos mesmos. b)
Organização da distribuição e das atividades
de vendas c) Definição
das atividades de apoio à distribuição e às
vendas
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2
- Abordagens da Política de Distribuição a) Localização - Numa perspectiva de sucesso do ponto de venda, é necessária a escolha de uma boa localização que implica analisar: potencial da área, intensidade concorrencial, circulação (rodoviária e pedestre) e a existência de pólos de atração. b) Política de marca - existem duas grandes políticas de marcas dos distribuidores: a monomarca e a multimarca. Ao venderem marcas dos produtores, os distribuidores entram em concorrência entre si com produtos e marcas idênticas. Perante uma qualidade de serviço idêntica, o preço torna-se o critério de escolha para o consumidor. A venda sob a marca de distribuidor é uma forma de evitar a concorrência pelos preços e tentar fidelizar os clientes. Por isso, os distribuidores têm desenvolvido marcas de distribuição (marcas próprias). |
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| Em relação
à política, há três tipos de produtos: c) Política
de preços - A variável preço é preocupação
constante dos distribuidores de multimarcas. Nesse aspecto, eles podem
utilizar as seguintes estratégias:
d) Política de serviços - Os serviços devem ser entendidos como meio de diferenciação da concorrência e elemento de atração. e) Política
de comunicação - A comunicação de um distribuidor,
geralmente, organiza-se tendo em vista três objetivos complementares:
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3 - Alternativas de Distribuição A intensidade da distribuição refere-se ao número de intermediários que um produtor utiliza, nos níveis atacadista e varejista, num determinado território. Dependendo do volume de distribuição pretendido, o número e a natureza dos intermediários, as empresas poderão optar por uma das seguintes alternativas de distribuição: a) Distribuição intensiva: tipo de distribuição utilizada pela empresa que decide colocar seus produtos no maior número de pontos de venda possível, tendo por objetivo o volume de vendas. É indicada para a venda de produtos de alta rotação (bens de conveniência em geral). Essa alternativa de distribuição possui algumas vantagens e desvantagens, a saber:
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b) Distribuição seletiva: utilizada por empresas que desejam proteger sua reputação e a imagem de sua marca, e decidem por um número limitado de intermediários. Essa alternativa baseia-se no aspecto qualidade do canal. Essa alternativa
de distribuição possui algumas vantagens:
c) Distribuição exclusiva: utilizada por empresas que limitam o número de intermediários, devido à sua política de marketing ou outro motivo. São empresas que querem exclusividade nas vendas de suas marcas. Como exemplo temos as linhas de moda e as franquias.
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4 - Logística Comercial A escolha dos meios destinados a executar todas as atividades materiais da distribuição é chamada de Logística Comercial, que se subdivide em:
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5 - Projetando e Escolhendo os Canais de Distribuição Vários canais são utilizados para distribuir bens de consumo, produtos empresariais e serviços. Projetar um canal de distribuição, para um produto que seja capaz de satisfazer os clientes e ultrapassar a concorrência, implica uma seqüência de quatro decisões: a) Especificar
o papel da distribuição dentro do mix de marketing; A primeira decisão relaciona-se com uma estratégia de marketing ampla; a segunda e a terceira, com as estratégias de canal; e a última, com táticas específicas. |
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Os tipos de canais tradicionalmente mais utilizados pelos produtores são: a) Múltiplos
canais
Múltiplos canais são também utilizados para alcançar diferentes segmentos em um único mercado, quando:
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Embora os
canais de distribuição múltiplos ofereçam
benefícios ao produtor, eles podem desagradar os intermediários.
Eles alegam que seus esforços de marketing são abalados
e as vendas e os lucros reduzidos, quando o produtor decide vender seus
produtos em supermercados e, ao mesmo tempo, em lojas franqueadas.
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| b) Sistemas Verticais de Marketing Nas últimas três décadas, o sistema vertical de marketing tornou-se a forma dominante de canal de distribuição. Um Sistema Vertical de Marketing (SVM) é um canal de distribuição firmemente coordenado, projetado especificamente para melhorar a eficiência operacional e de marketing. Um SVM ilustra o conceito de mudanças de funções, pois nenhuma função de marketing é absolutamente exclusiva de um nível ou empresa específica. Em vez disso, cada função é desempenhada por quem está na posição mais adequada no canal. O alto grau de coordenação ou controle que caracteriza um SVM é alcançado por meio de um, entre três meios:
Os SVM podem ser:
Foram desenvolvidos três tipos de sistemas contratuais:
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As empresas
freqüentemente empregam canais múltiplos para alcançar
uma ampla cobertura do mercado, embora essa estratégia possa deixar
de lado alguns intermediários. Devido às deficiências
dos canais convencionais, os sistemas verticais de marketing tornaram-se
amplamente utilizados na distribuição. |
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Ao selecionar um canal de distribuição, diversos fatores devem ser considerados. A preocupação principal é a natureza do mercado consumidor. As outras considerações relacionam-se com o produto, os intermediários e a própria empresa. a) Considerações
sobre o mercado - O ponto de partida lógico para a definição
do tipo de canal é conhecer as necessidades, a estrutura e o comportamento
de compra do mercado-alvo.
b) Considerações sobre o produto - É importante considerar as seguintes características: |
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c) Considerações
sobre os intermediários - Uma empresa pode não conseguir
organizar exatamente os canais que ela deseja. Isso dependerá:
d) Considerações
sobre a empresa - Antes de escolher um canal de distribuição
para um produto, a empresa deve levar em consideração os
seguintes itens:
Em alguns
poucos casos, praticamente todos os fatores indicam uma determinada extensão
e tipo de canal. Entretanto, freqüentemente não existe apenas
um canal "melhor". Na maioria dos casos, os fatores que servem
de diretrizes fornecem indicações mistas. Se uma empresa
não consegue vender um produto não-testado, de baixo potencial
de lucros, por meio de intermediários, ela poderá não
ter outra opção além de tentar distribuí-lo
diretamente ao seu mercado-alvo. Os conflitos podem ter como causa:
Para superar esses conflitos, produtores e distribuidores devem encontrar áreas em que ambos tenham vantagens: logística, merchandising, promoção e publicidade. |
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Administrar
eficientemente os canais de distribuição exige uma compreensão
tanto do conflito quanto do controle, incluindo técnicas para:
Há
dois tipos de conflitos:
O oferecimento desordenado é a principal causa de conflito horizontal. O conflito vertical normalmente coloca o produtor contra o atacadista ou o varejista. As tentativas dos fabricantes de dispensar os intermediários são as principais razões para o conflito vertical. Os membros
do canal freqüentemente tentam obter algum controle sobre os demais.
Dependendo das circunstâncias, os produtores ou os intermediários
podem alcançar uma posição dominante em um canal.
As empresas que compõem um determinado canal são mais bem-sucedidas
se encararem seu canal como uma parceria que exige coordenação
das atividades de distribuição. As parcerias, em um canal,
fazem parte de uma tendência significativa denominada marketing
de relacionamento. Definir a política de distribuição não é tarefa tão fácil e necessita, portanto, de ações que melhor se adeqüem principalmente à realidade interna da empresa e ao seu mercado-alvo. |
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Resumo Os objetivos
básicos da estratégia de distribuição são:
As decisões
básicas do processo de distribuição são:
b) Organização
da distribuição e das atividades de vendas c) Definição
das atividades de apoio à distribuição e às
vendas
A escolha
dos meios destinados a executar todas as atividades materiais da distribuição
é chamada de Logística Comercial. A logística subdivide-se
em quatro funções: as entregas, a expedição,
a armazenagem e o aprovisionamento.
Os tipos
de canais tradicionalmente mais utilizados pelos produtores são:
Múltiplos canais e Sistemas verticais de marketing.
Definir a política de distribuição não é tarefa tão fácil e necessita, portanto, de ações que melhor se adeqüem principalmente à realidade interna da empresa e ao seu mercado-alvo. |
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