Resumo

O custeio direto, também conhecido como custeio variável, consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Não leva em consideração o custo fixo, pelo fato de existirem mesmo que não exista produção, estes são tratados como despesas do período. Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos.

Os custos e despesas variáveis são os que variam diretamente com o volume de produção. Exemplos: mão-de-obra direta, matéria-prima.

Os custos e despesas fixas são os que não variam diretamente com o volume de produção. Exemplos: aluguel de fábrica, salários de gerentes, honorários de diretores.

As principais críticas ao custeio direto:

  • não atende o Princípio Contábil da confrontação das receitas com os custos que contribuem para geração da receita;
  • pode prejudicar a análise por parte dos credores no que se refere aos índices de liquidez e capital circulante líquido;
  • não considera os custos fixos para determinar o preço de venda;
  • há uma separação categórica entre fixos e variáveis, quando na verdade, na prática, há variações;
  • no Brasil, não é aceito pelo Fisco.

Os principais pontos positivos são:

  • os custos dos produtos podem ser comparados em base unitária;
  • a apuração e a apresentação de informações é mais prática e rápida;
  • possibilita melhor controle dos custos fixos;
  • facilita a elaboração e o controle de orçamentos e a determinação e o controle de padrões.


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