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Observação:
Se a igualdade se verifica para todo x de D, tem-se uma identidade (em
D). Caso contrário, tem-se uma equação. Neste
último caso, resolver uma equação significa achar
os x de D que a verificam, o conjunto deles sendo chamado de conjunto-solução
da equação (tal conjunto pode não conter nenhum elemento,
que é o caso de não haver solução da equação).
Exemplo:
1-Para a igualdade
,tem-se D= .
Tirando o valor de x, chega-se a
, logo se trata de uma equação, cujo conjunto-solução
é .
Não
entendeu como encontramos o valor de x?
2- Para a
igualdade
, tem-se D= .
Como 
Então
a igualdade é uma identidade.
3- Para a igualdade
, tem-se que D= -{1}.
Ela equivale a 1=x-1, logo a x=2. Portanto, trata-se de
uma equação, cujo conjunto-solução é
{2}
4-Para a
igualdade
tem-se D=¡-{1},
logo trata-se de uma identidade, pois vale para todo x de D.
Nomenclatura
Evitaremos entrar na definição formal de polinômio,
pois foge ao intuito desta clínica. Podemos dizer, sem compromisso,
que uma expressão polinomial é soma de parcelas do tipo
, a real e n natural (se n=0 convenciona-se que
é a).a). No caso de duas letras, x e y é a
mesma coisa, o tipo sendo
, m natural.
Os números
que multiplicam as potências nas expressões e os que figuram
localmente são chamados de coeficientes. Assim, 7, -6 e 2 são
coeficientes de
, e 4, -8 e 1 são coeficientes de .
Cada parcela
da expressão polinomial é referida como termo. Assim,
, 6x e 2 são termos de
. O termo no qual não aparece x é chamado de termo constante.
Os termos
e
são chamados termos semelhantes, como por exemplo
e
. No caso de duas letras x e y: os termos
e são
chamados termos semelhantes (por exemplo
e
). A definição para o caso de mais letras é obvia.
A expressão polinomial nula é formada apenas pelo
termo constante nulo, e é indicada por 0.
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