:Onipresente é o que está, em toda parte, ao mesmo tempo. :Inexorabilidade a qualidade de inexorável, implacável, rígido, austero. :Organização é o conjunto de pessoas que, pela coordenação dos esforços individuais, promovem o planejamento, a execução e o controle de atividades para alcançar objetivos específicos. :Opulência abundância, fartura, grandeza, esplendor. :Utilitarista partidário do utilitarismo, doutrina moral cujos representantes são os ingleses Jeremy Benthan (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873) e que põe, como fundamento das ações humanas, a busca egoísta do prazer individual. Dessa atitude, deveria resultar maior felicidade para maior número de pessoas, admitindo-se a possibilidade de equilíbrio racional entre os interesses individuais. :Estratégia (Gr. strategia) a arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas, navios e/ou aviões visando alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados alvos. Por extensão, significa a mobilização de todos os recursos da organização, em âmbito global, para atingir objetivos globais a longo prazo. A estratégia define o conjunto de táticas. :Disciplina regime de ordem imposta ou livremente consentida, tendo por base preceitos e normas previamente estabelecidos. :Dogma ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema. :Disciplina regime de ordem imposta ou livremente consentida, tendo por base preceitos e normas previamente estabelecidos. :Socialismo conjunto de doutrinas e movimentos de caráter político e orientado para os interesses dos operários; tem, como finalidade teórica uma sociedade em que não haja propriedade privada dos meios de produção. :Sindicalismo conjunto de doutrinas sobre a atuação e a organização do movimento sindical. Com a revolução industrial, as primeiras organizações operárias na Europa (principalmente na Inglaterra) foram influenciadas pelas teorias políticas, sobretudo de correntes socialistas. :Econômicas são decorrentes das políticas governamentais e da conjuntura mundial. Caracterizam-se como a atividade e desenvolvimento econômico do País, nível de industrialização, riqueza e renda per capita, tendências inflacionárias, política fiscal, dentre outras. Tais variáveis, irão interferir no volume de vendas da empresa, na sua lucratividade, nível dos preços praticados, dentre outros. :Política consistem nas decisões e diretrizes traçadas pelos governos federal, estadual e municipal. Envolvem o clima político decorrente do governo, que interferem na ideologia e estabilidade institucional do País. Refletem e exercem influência sobre as demais variáveis ambientais como a política econômica, fiscal e tributária, nos índices de emprego, na saúde, educação e habitação, entre outros. :Legais consistem na legislação tributária, trabalhista, comercial, civil, que irão nortear o que as empresas podem ou não fazer. :Tecnológicas a tecnologia é o conhecimento de como fazer as coisas (invenções, métodos e processos de trabalho, técnicas administrativas e operacionais, entre outras). Quando a tecnologia é adquirida, dominada ou desenvolvida por uma empresa, ela passa a ser também uma variável interna (além de ser ambiental). Enquanto variável ambiental, a tecnologia influencia a empresa e, enquanto variável interna, ela influencia o ambiente. :Sociais consistem nas tradições culturais existentes, propensão ao consumo da população, postura diante do trabalho e expectativas de realização profissional, propensão à poupança, dentre outros aspectos. :Demográficas apoiam-se na taxa de natalidade, mortalidade, crescimento da população, distribuição por sexo, idade, raça, contingente populacional. Em conjunto, tais variáveis, irão determinar a dimensão do mercado consumidor para os vários bens e produtos. :Ecológicas são nas condições físicas e geográficas do ambiente e a forma como são utilizadas e manipuladas pelo homem. :Organizações de serviço como as assessorias especializadas e os centros de pesquisa, os especialistas recebem instrumentos e recursos necessários para o seu trabalho mas não são empregados da organização principal nem estão subordinados aos seus administradores, a não ser por contratos de assessoria. :Organizações não-especializadas como as empresas e os exércitos, o conhecimento é instrumental e subsidiário para o cumprimento dos objetivos. Nesse tipo de organização, a liderança é exercida pelo administrador identificado com os objetivos globais e a estrutura técnica é subsidiária ou subalterna. :Organizações especializadas como as Universidades e Hospitais, o conhecimento é criado e aplicado numa organização criada especialmente para esse fim. Nesse tipo de organização, a liderança é exercida pelo técnico e a estrutura administrativa serve de apoio subsidiário. :Entidades reguladoras composto pelo governo, sindicato, associações, responsáveis por delimitar e controlar a forma de atuação da empresa. :Concorrentes composto por organizações que concorrem junto com a empresa para conquistar o mercado consumidor e para adquirir os insumos e recursos necessários às suas operações. :Fornecedores de matéria-prima, insumos, recursos financeiros, mão-de-obra, informações, prestadores de serviços, responsáveis pelas entradas na empresa. :Consumidores ou usuários são as empresas, pessoas ou organizações que adquirem os produtos, serviços e informações da empresa. :Therbligs significa a menor unidade de movimento para a determinação dos tempos e movimentos dos operários e na definição do método de trabalho. Utilizando os seus 17 Therbligs era possível planejar qualquer tarefa. São exemplos de Therbligs: 01 - Procurar 02 - Escolher 03 - Pegar 04 - Transportar vazio 05- Transportar cheio 06 - Posicionar (colocar em posição) 07 - Preposicionar (preparar para colocar em posição) 08 - Unir (ligar ou anotar) 09 - Separar 10 - Utilizar 11 - Soltar a carga 12 - Inspecionar 13 - Segurar 14 - Esperar inevitavelmente 15 - Esperar quando evitável 16 - Repousar 17 - Planejar :Estudo de tempos e movimentos é a análise do trabalho a partir da divisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação, permitindo ao pesquisador a determinação do "tempo padrão" para realização de uma tarefa. Neste tempo era atingida a maior eficiência possível. Objetivos dos estudos de Tempos e Movimentos: a) eliminação de todo o desperdício de esforço; b) adaptação dos operários à própria tarefa; c) treinamento do operário para melhor responder as exigências do trabalho; d) maior especialização das atividades; e) estabelecimento de normas detalhadas de atuação no trabalho. :Estudo da fadiga humana a fadiga física (não se cogitou sobre a fadiga mental) era considerada um redutor da eficiência. Gilbreth propôs os Princípios de Economia de Movimentos, relativos: a) ao uso do corpo humano; b) ao arranjo físico do local de trabalho; c) ao desempenho das ferramentas e equipamentos. :Divisão do trabalho e especialização do operário esse princípio, herdado dos economistas liberais, foi largamente utilizado para elevar a produtividade. O trabalhador deveria limitar-se à execução de uma única tarefa, simples e de forma repetitiva, numa linha de produção (ou montagem). Estava provado que a eficiência aumenta com a especialização (esta idéia foi rapidamente aplicada nas indústrias e demais campos de atividades). :Desenho de cargos e tarefas é a especificação do conteúdo do cargo, das relações com os demais cargos e dos métodos de executar as tarefas. Um conjunto de cargos forma uma seção e um conjunto de seções forma um departamento. O desenho do cargo é feito com ênfase na realização das tarefas, visando a simplificação dos cargos para obter o máximo de especialização e de produtividade de cada trabalhador. :Incentivos salariais e prêmios a remuneração deve ser baseada na produção. Após estabelecido o tempo padrão, espera-se que os trabalhadores de primeira classe atinjam e até superem a eficiência de 100% . Acima dos 100% de produção, a remuneração passa a ser acrescida de um prêmio de produção ou incentivo salarial. Este mecanismo garante a conciliação dos interesses: maiores salários para o empregado com maior produção e menor custo unitário para o empresário. :Homo economicus o homem é visto como um ser eminentemente racional, isto é, ao tomar uma decisão conhece todas as alternativas e os respectivos resultados, escolhendo aquela que lhe traz o maior benefício. Sabe o que quer e aonde vai chegar. É profundamente influenciado por recompensas salariais e materiais. Trabalha não porque goste, mas como meio de ganhar a vida. É motivado a trabalhar por medo da fome e pela necessidade de dinheiro para sobreviver. :Condições de trabalho para que o trabalhador produza o máximo, a empresa deve garantir seu bem-estar físico e a redução da fadiga. Isto é conseguido através de novos projetos de equipamentos para cargos específicos, pela adequação dos instrumentos e ferramentas utilizados à especificidade da tarefa, pela adequação do arranjo físico das máquinas e pela introdução de melhorias no ambiente físico de trabalho. :Padronização de métodos e máquinas padrão é uma unidade de medida aceita e adotada como critério, visa obter uniformidade dos produtos e minimizar custos, reduzindo a diversidade e a variabilidade do processo. Deve-se padronizar métodos, máquinas, ferramentas, instrumentos de trabalho, matérias-primas e os componentes que permitem atingir a produção ótima. :Supervisão funcional se a divisão do trabalho traz forte incremento nos resultados, deve-se também realizar a divisão do trabalho e a especialização dos chefes das áreas funcionais. Assim, a Administração Científica, que divide o trabalho de maneira que cada homem em diferentes níveis realize uma única função, estabelece também que numa mesma seção deve haver diversos supervisores, cada um cuidando de uma função específica, como produção, manutenção e controle da qualidade. Assim, todos os operários da seção estão subordinados a todos os supervisores, ao mesmo tempo, de acordo com a função desempenhada. Esta concepção aplica-se a uma estrutura excessivamente descentralizada na qual o princípio da unidade de comando é anulado, pois o operário recebe orientações e ordens de vários encarregados especialistas, que detêm uma autoridade relativa, conforme as funções que desempenham em áreas específicas. :Princípio da exceção sistema de controle adotado por Taylor que se baseava não no desempenho médio, mas apenas na verificação das exceções ou desvios dos padrões normais. Tudo que ocorre dentro dos padrões normais não deve merecer demasiada atenção do administrador. :Utilização das normas para justificar os limites do trabalho Esta disjunção também é decorrente da excessiva valorização da formalização e do cumprimento das normas e regulamentos, fazendo com que as mesmas passem a ser utilizadas como justificativa para limitar a amplitude do trabalho a ser executado, tornando-o rígido, inflexível e incapaz de responder de forma eficiente a demandas não previstas de trabalho. O excesso de formalização das atividades leva os funcionários a executarem apenas as tarefas relativas às competências do cargo. Sendo comum a utilização desse argumento para justificar o não cumprimento de qualquer outra atividade que não faça parte das competências estabelecidas. :Excesso de formalismo e exagerada valorização das normas A exagerada valorização das normas e regulamentos faz com que o seu cumprimento passe a ser o objetivo final dos funcionários, fazendo com que os mesmos tenham dificuldades em enxergar os objetivos globais da organização e compreender a importância do seu trabalho para a empresa, para os clientes e para a comunidade como um todo. Neste sentido: seguir as normas é mais importante do que atender as necessidades dos clientes, que muitas vezes passam a ser vistos como alguém que está "prejudicando" o bom funcionamento da organização. O modelo burocrático, ao formalizar formalmente o trabalho, torna as estruturas excessivamente rígidas e inflexíveis uma vez que obriga o funcionário a agir estritamente de acordo com a norma (não seguir a norma pode ser considerado improbidade administrativa, ficando o indivíduo sujeito a sanções). Por outro lado, o bom funcionário é aquele que conhece muito bem e sabe aplicar as normas e regulamentos que dizem respeito ao seu cargo ou função, restringindo a visão global do funcionamento da organização. Isso faz com que o funcionário tenha uma visão fragmentada e parcial do trabalho. A racionalidade que se esperada da organização fica bastante prejudicada, já que o modelo não leva em consideração que a flexibilidade, a criatividade e uma visão mais abrangente do trabalho são essenciais para qualquer atividade racional. :Dificuldade de adaptação às mudanças ambientais O excesso de valorização de normas internas e de formalização, faz com que as organizações burocráticas funcionem como se fossem sistema fechados, ou seja, voltados para seu funcionamento interno. Isso faz com que a organização tenha uma visão do ambiente externo e de suas mudanças. A falta e visão do ambiente externo e de suas mudanças, a rigidez e a lentidão do modelo e a falta de capacitação interna de agentes facilitadores de mudanças, faz com que as organizações burocráticas tenham grande dificuldade em se adaptarem às mudanças ambientais, levando muitas dessas organizações à desintegração e ao desaparecimento. :Utilização de símbolos para identificar e classificar os funcionários Como o modelo valoriza excessivamente a hierarquia, o mesmo acaba criando formas de identificação rápida os indivíduos que detêm o poder, pela padronização de uniformes para os funcionários de níveis hierárquicos inferiores, o costume do uso do terno para funcionários de níveis superiores, com salas grandes, mesas diferenciadas, locais especiais para as refeições, e outros. Esses símbolos acabam por dificultar a aproximação entre funcionários de níveis hierárquicos diferentes e consequentemente a cooperação voluntária e o trabalho em equipe, reforçando a fragmentação da estrutura e do trabalho a ser realizado. :Valorização excessiva da hierarquia no processo decisório Nas organizações burocráticas, as decisões mais importantes tendem a ser tomadas pelos níveis hierárquicos superiores, independentemente do conhecimento específico em relação à um determinado assunto. Neste sentido, o modelo deixa de aproveitar as potencialidades existentes nos demais níveis hierárquicos, empobrecendo o processo de tomada de decisão, que deixa de explorar alternativas diferentes de soluções. Como as comunicações precisam seguir as linhas de autoridade, uma organização com muitos níveis hierárquicos, torna as comunicações internas muito lentas, o que faz com que as estruturas burocráticas não tenham agilidade suficiente na tomada de decisões importantes, perdendo eficácia e competitividade. :Excesso de formalismo e de documentação estrutura excessivamente hierarquizada, juntamente com a divisão do trabalho em departamentos especializados, torna necessário o registro e a formalização das comunicações e dos processos internos para que haja um maior controle do trabalho e uma garantia dos tramites formalmente estabelecidos. Essa necessidade de registrar e de documentar todos os acontecimentos e comunicações pode levar à uma produção exagerada de documentos, formulários, relatórios e papéis que acabam dificultando os processos de trabalho, tornado-os lentos e elevando o custo administrativo interno, comprometendo a racionalidade do modelo :Supervalorização da divisão do trabalho Supervalorização do trabalho faz com que haja uma especialização excessiva dos departamentos e uma grande dificuldade de integração entre os mesmos. Em muitos casos acaba ocorrendo, inclusive, um clima de rivalidade entre os departamentos, dificultando o trabalho em conjunto e integrado entre as várias áreas que compõem a organização e comprometendo a eficiência e a racionalidade organizacional. :Perda da iniciativa O fato do funcionário só; poder fazer aquilo que a norma ou a regra permite, faz com que o mesmo perca a iniciativa para inovar ou dinamizar o seu trabalho, tornando-o um mero executor mecânico de rotinas e procedimentos estabelecidos. O trabalho mecânico e rotineiro faz com que o funcionário utilize apenas parte de suas aptidões e potencialidades e, com o tempo, acaba provocando o estreitamento intelectual do indivíduo, impedindo que o mesmo cresça, não só; como profissional, mas também, como indivíduo impossibilitando-o de se tornar um agente de mudança dentro da organização. Uma das principais causas da grande dificuldade existente em trazer inovações às estruturas burocráticas reside no efeito que o modelo causa sobre o comportamento das pessoas, levando-as a adotarem posturas contrárias às inovações e tornado-as incapacitadas em adquirir uma visão crítica e estratégica em relação ao futuro da organização e ao seu próprio futuro. :Resistência à mudança A rotina de padronização tornam o trabalho previsível, trazendo uma falsa sensação de estabilidade e segurança em relação ao futuro, e pode causar acomodação ao cargo e resistência à mudança. As mudanças tendem a ser vistas como algo desconhecido, imprevisto e que fogem ao padrão de previsibilidade existentes nos modelos burocráticos e, desta formação vistas como ameaças ao status quo estabelecido. :Excesso de impessoalidade nos relacionamentos A formalidade faz com que os funcionários não sejam vistos como indivíduos, mas como meros ocupantes de cargos, cuja função é; desempenhar mecanicamente as competências estabelecidas. Este aspecto faz com que ocorra uma progressiva despersonalização os relacionamentos, dificultando o trabalho em grupo e a cooperação voluntário. O excesso de impessoalidade interfere na motivação das pessoas e consequentemente na qualidade do trabalho e na qualidade de vida dentro das organizações.