Excesso de formalismo e exagerada valorização das normas:
A exagerada valorização das normas e regulamentos faz
com que o seu cumprimento passe a ser o objetivo final dos funcionários,
fazendo com que os mesmos tenham dificuldades em enxergar os objetivos
globais da organização e compreender a importância
do seu trabalho para a empresa, para os clientes e para a comunidade
como um todo.
Neste sentido: seguir as normas é mais importante do que antender
as necessidades dos clientes, que muitas vezes passam a ser vistos
como alguém que está "prejudicando" o bom
funcionamento da organização.
O modelo burocrático, ao formalizar formalmente o trabalho,
torna as estruturas excessivamente rígidas e inflexíveis
uma vez que obriga o funcionário a agir estritamente de acordo
com a norma (não seguir a norma pode ser considerado improbidade
administrativa, ficando o indivíduo sujeito a sansões).
Por outro lado, o bom funcionário é aquele que conhece
muito bem e sabe aplicar as normas e regulamentos que dizem respeito
ao seu cargo ou função, restringindo a visão
global do funcionamento da organização.
Isso faz com que o funcionário tenha uma visão fragmentada
e parcial do trabalho.
A racionalidade que se esperada da organização fica
bastante prejudicada, já que o modelo não leva em consideração
que a flexibilidade, a criatividade e uma visão mais abrangente
do trabalho são essenciais para qualquer atividade racional.
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