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1 - Origens
Mary Parker Follet (1868-1933) -
nasceu em Boston, Estados Unidos da América, teve sua formação
básica em Economia, Administração, Filosofia, História e Ciências
Políticas em Harvard no Colégio Radcliffe. Lecionou e participou
ativamente da organização de trabalhos comunitários em Boston.
Sua colaboração, na área administrativa, inicia-se dando ênfase
aos problemas sociais, principalmente dos trabalhadores jovens
que estudavam no turno da noite. Tinha como um dos seus objetivos
prioritários, "empregar a juventude pobre", passando a interessar-se
pelos problemas de "administração industrial". Outro marco de
Parker Follett na área administração foram os conceitos de autoridade
e função. É reconhecida como autêntica precursora da Escola
de Relações Humanas. Deixou uma coleção de ensaios variados
e curtos, que teve origem em palestras, resultando no livro
"Dinamic Administration" e a "Arte de Dar Ordem", registrando
conselhos úteis a todos chefes e relatando comunicações interpessoais
na empresa. Miss Follett juntamente com a americana Lilian Gilbreth
e a inglesa Joan Woodward compõem o trio feminino mais famoso
na campo da Administração.
A
autora faleceu no início da Segunda Guerra Mundial (1933), na
Inglaterra, onde viveu seus últimos dias de vida. Mas o seu
livro só foi publicado no ano de 1941.
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George Elton Mayo (1880-1949) -
cientista social australiano, emigrado para os Estados Unidos,
onde desenvolve uma nova concepção administrativa, com base
na teoria da psicologia, especificamente o "ciclo motivacional",
cujo objetivo era o de humanizar a empresa.
Considerado o fundador da "Escola" ou da Teoria das Relações
Humanas. Foi professor e diretor de pesquisas da Escola de Administração
de Empresa de Harvard. Chefiando o projeto de pesquisa da fábrica
Hawthorne (1927 - 1932), da Western Electric, no bairro Hawtthorne
de Cícero, em Chicago, USA. O interesse desse projeto era estudar
a fadiga, os acidentes, o turnover no trabalho e o efeito
das condições físicas sobre a produtividade. Os estudos resultaram
no desenvolvimento do Movimento das Relações Humanas.
Principais obras: The Human Problems of an Industrial Civilization
(Boston, 1933); "The Social Problems of an Industrial Civilization
(1945); "The Political Problem of an Industrial Civilization"
(1947). Inicialmente publicou na Austrália em, 1919 - Democraty
and freedom. Após a Segunda Guerra Mundial, Mayo foi trabalhar
como consultor do governo inglês. A Teoria das Relações Humanas
só acontece nos Estados Unidos a partir da década de trinta.
No Brasil, a divulgação e aplicação dos conceitos da Teoria
das Relações Humanas, ocorre durante a década de cinqüenta com
a grande quantidade de publicação e cursos direcionados para
área. Pode-se dizer que Mayo foi um dos precursores da Teoria
Comportamental ou Behaviorista.
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Chester Barnard (1868-1933) - americano, estudou em Harvard.
Sua experiência profissional está centrada na companhia telefônica
American Telephone and Telegraph (ATT), onde permaneceu como
funcionário por mais de 40 anos. Seu primeiro emprego foi como
funcionário do Departamento de Estatística (ATT), chegando até
a presidência da Bell Telephone Company de New Jersey.
Além
de exercer função de alto executivo na ATT, desempenhou outras
funções de destaque, como: Presidente da United Services Organization
- USO, durante a Segunda Guerra Mundial e Chefe do Conselho
Geral de Educação, Presidente da Fundação Rockefeller, Presidente
da Fundação Nacional de Ciências, Assistente do Secretario do
Tesouro Americano. Apesar de todas as atividades que exerceu
como funcionário público, ainda conseguia tempo para a música,
chegando a ser um dos fundadores da Sociedade de Bach de New
Jersey. Uma das grandes contribuição de Barnand, na área administrativa,
conhecida e aplicada até hoje, é a famosa capacidade dos executivos
de "Tomar Decisões".
Em
síntese Barnard pode ser considerado um behaviorista, dando
continuidade aos estudos relativos à experiência de Hawthorne.
Foi, também contemporâneo da Teoria de Sistema e da Teoria das
Decisões.
Principais
Obras: The Functions of the Executive (1938), obra traduzida
para o português em 1941, pela editora Atlas (São Paulo). As
funções do Executivo, Organization and Management (1948)
e Human Relations in Administration.
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A Teoria
das Relações Humanas representou a introdução das Ciências Sociais e comportamentais
no estudo da Administração, com foco no estudo e análise da natureza humana
e de suas motivações no ambiente de trabalho.
A Teoria
das Relações Humanas só foi possível graças aos trabalhos e estudos de
autores como Mary
Parker Follet, Elton
Mayo, Roethlisberger, Dickson, Chester
Barnard, Douglas McGregor, Irving Knickerbocker, Alex Bavelas, Harold
J. Leavit, dentre outros.
As idéias e os métodos defendidos pela Teoria das Relações Humanas
passaram a ser utilizados com maior abrangência e por um número
crescente de empresas a partir da década de 1930, quando a principal
preocupação das empresas era a de reduzir custos e aumentar a
produtividade em função da grave crise econômica que se espalhou
pelos países capitalistas.
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