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Princípios
Homo
social
e recompensas não materiais - o conceito
de homem social surge em substituição ao modelo do homo economicus,
proposto pela Escola de Administração Científica e criticado
pelos mentores da Teoria das Relações Humanas em virtude de
sua inadequação empírica. Homo Social é o homem completo, condicionado
pelo sistema social e pelas interferências biológicas. Todo
homem possui necessidades de segurança, afeto, aprovação social,
prestígio e auto-realização.
| O
modelo do homo social aborda o indivíduo como um ser complexo
(que não pode ser reduzido a uma simples engrenagem mecanicista),
cujo comportamento é condicionado não apenas por fatores biológicos,
mas também pelo sistema social no qual está inserido e, que
além das necessidades fisiológicas, também possui necessidades
de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização.
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Grupo informal - trabalho em equipe
para a Teoria das Relações Humanas, os grupos informais dentro
das organizações são de grande importância uma vez que os administradores
lidam não com indivíduos isolados mas com grupos humanos bem
formados. As interações informais que se estabelecem e se intensificam
dentro das organizações são responsáveis pela formação dos grupos
informais, e esse sistema ocorre em função das tecnologias existentes
ou quando existem interesses em comum como o atendimento das
necessidades de segurança, afeto e aprovação social, entre outros
aspectos, e que teriam grande influência sobre a motivação humana.
| A
teoria propõe que, além de reconhecer a existência de tais
grupos, as empresas devem conhecê-los melhor para que possam
lidar com eles de forma mais adequada. Para tanto, são desenvolvidos
métodos e técnicas de observação, sociométricas e recursos
de dinâmica de grupo. E como também, estimular os trabalhos
em equipe. |
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Sistemas participativos no processo de tomada de decisão
| A
Teoria das Relações Humanas defendia o conceito de que a motivação
estava diretamente vinculada à produtividade, quanto mais
motivado e satisfeito o indivíduo, mais produtivo ele seria.
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Visando
aumentar a motivação dos funcionários, a Escola de Relações
Humanas propõe ás empresas a adoção de modelos de gestão mais
participativos, onde os funcionários pudessem participar das
decisões relativas às tarefas que iriam desempenhar. O argumento
tinha como fundamento o fato de que seria difícil para um indivíduo
sentir-se engajado a executar uma tarefa cuja finalidade desconhecesse.
A Escola propunha ainda que os limites da participação deveriam
variar de acordo com o nível hierárquico, com os traços de liderança
do indivíduo e com a situação em questão.
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Controle sobre a tarefa - a teoria defendia que os sistemas
de controle adotados pelas organizações deveriam estar centrados
nos resultados e nas tarefas e não no comportamento das pessoas
por meio da supervisão cerrada.
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A satisfação do trabalhador como ponto fundamental para a sua
eficiência - os autores e pesquisadores da Teoria das Relações
Humanas defendiam a idéia de que por meio da eliminação dos
conflitos os trabalhadores poderiam desempenhar suas funções
de forma satisfatória, sentir-se felizes e no ambiente de trabalho
e com isso se tornarem mais produtivo.
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A Escola
de Relações Humanas caracterizou-se em função de novos conceitos e paradigmas
que passaram a ser introduzidos na prática administrativa.
Os conceitos
nasceram da constatação de que vários princípios da Escola de Administração
Científica não se configuravam na prática, surgindo a crítica ao mecanicismo
da administração científica e o desenvolvimento de novos enfoques e princípios
administrativos que caracterizaram
a Escola de Relações Humanas, a saber:
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