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- Críticas
Biologismo - esse novo modelo administrativo trouxe melhores
explicações ao fenômeno organizacional, mas também trouxe, ao
cientista da administração, a ilusória felicidade de poder adotar
a mesma precisão na análise das organizações que é adotada no
estudo dos fenômenos físicos e biológicos, tornando-se vítima
da conhecida "ilusão científica", ao acreditar que o objeto
de sua análise é tão previsível como os sistemas biológicos
e que seu campo de investigação se presta ao rigor cientifico
que caracteriza as ciências físicas.
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Ênfase no ambiente - outro ponto a ser considerado é a excessiva
importância dada ao papel do ambiente como variável independente
à qual a organização tem de se adaptar para sobreviver. Em alguns
casos esta relação poderá ser inversa. Nos Estados Unidos, por
exemplo, o inverso parece ser muito mais verdadeiro. Com a predominância
das grandes organizações oligopolitas fica muito mais clara
a necessidade de o ambiente se adaptar as demandas dos oligopólios
do que o inverso.
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Abordagem de difícil aplicação prática - Considerada demasiado
abstrata e conceitualmente complexa, a abordagem sistêmica,
por ser explicativa, apresenta-se como de difícil aplicação
prática aos problemas administrativos. Não obstante, seu caráter
compreensivo e o fato de apresentar-se como uma síntese integrativa
de toda a evolução do pensamento administrativo, abrangendo
os conceitos clássicos, neoclássicos, estruturalistas e comportamentalistas,
ainda existem muitos pontos a serem desenvolvidos para se tornarem
úteis ao dia-a-dia gerencial.
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Fernando Mota considera
que a teoria de sistemas aplicada à Administração não foi ainda
tão criticada quanto as outras, porque ainda não houve tempo suficiente
para estudos mais abrangentes e porque as obras mais importantes, nessa
linha, são recentes.
Outro motivo para
a pequena quantidade de críticas é o fato de a perspectiva sistêmica ser
compatível com a preocupação estrutural-funcionalista, presente no desenvolvimento
das ciências sociais dos países capitalistas. Isso facilita, em parte,
a sua aceitação embora sob forte resistência da maior parte dos cientistas
sociais.
Finalmente, essa teoria
não trata, a rigor, dos temas negligenciados pelos behavioristas e estruturalistas,
ficando a salvo de suas críticas; limita-se a desenvolver algumas de suas
idéias, a partir de um novo método.
São críticas à Teoria
Sistêmica:
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