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1 - Introdução
Há preocupações
genéricas de se buscar formas mais eficientes e eficazes para administrar.
As empresas buscam administradores capazes de obter melhores resultados
com recursos cada vez mais escassos, num mercado cada vez mais competitivo
e num ambiente cada vez mais turbulento. Esse é o grande desafio do administrador
para o Milênio.
As Teorias
Administrativas servem como instrumentos de diagnóstico e de análise de
problemas organizacionais. As organizações são formadas por situações
complexas, muitas vezes paradoxais. Daí a importância de se observá-las
e analisá-las as mesmas sob vários ângulos e referências, levando-se
em consideração as diversas Teorias e Abordagens Administrativas existentes,
para analisar os princípios mais adequados a serem seguidos.
2. Críticas
ao Modelo
Clássico
Com o desgaste
dos modelos tradicionais de administração, surgem alguns aspectos atuais,
que necessitam ser incorporados aos novos modelos de gestão e ou organização,
como:
Modelo clássico de produção - o modelo clássico está baseado
nos princípios da Escola da Administração Científica, na Escola
Clássica, e na Teoria da Burocracia. As características básicas
do modelo consistem na padronização rigorosa de tempos e movimentos,
na divisão das tarefas e na separação entre planejamento e execução.
O modelo permitia altos ganhos de produtividade em função da
padronização e simplificação das tarefas a serem executadas.
Por outro lado, facilitava também os controles já que a padronização
facilitava a contagem de produtos acabados e semi-acabados.
A simplicidade das tarefas facilitava o aprendizado e desta
forma não era necessário a contratação de funcionários especializados
ou de projetos específicos de treinamento e desenvolvimento,
o que, aliado à monotonia da rotina do trabalho, contribuía
para a desmotivação dos trabalhadores. A responsabilidade pela
inovação e pela criação de novas técnicas ficavam a cargo do
pessoal técnico e do pessoal de Organização e Métodos (O&M).
Engenheiros e administradores seriam os planejadores do processo
de trabalho e responsáveis pela elaboração de máquinas cada
vez mais complexas, a serem operadas por trabalhadores cada
vez menos qualificados. Aos operários caberia apenas executar
estritamente operações planejadas.
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a crise dos mercados emergentes;
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a internacionalização da economia;
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incremento dos sistemas informatizados;
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incongruências do modelo clássico.
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