Por outro lado, operações que envolvem apenas valores não-circulantes não podem afetar o CCL, uma vez que não alteram nem o AC nem o PC. Seria o caso, por exemplo, da transferência de parte dos lucros acumulados para reservas, ou de um financiamento a longo prazo utilizado para aquisição de equipamentos operacionais.

Conclui-se, portanto, que acréscimos ou reduções no CCL só podem resultar de movimentações concomitantes em contas do circulante e do não-circulante.

Observe que as operações que envolvem os ativos não-circulantes (RLP e AP) tanto podem aumentar como reduzir o CCL.

A venda à vista de ações de uma coligada ou de um terreno alugado a terceiros, gerará a entrada de dinheiro, aumentando o AC e, consequentemente, o CCL. Se a venda for a prazo, aumentará o valor das contas a receber, com o mesmo efeito sobre o CCL.

A compra à vista de veículos para entrega de mercadorias provocará saída de dinheiro, reduzindo o disponível e, portanto, o AC e o CCL. Se a prazo, aumentará o PC (contas a pagar), também reduzindo o CCL.



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