O
balanço da empresa, ajustado para os valores de X2, para fins de
análise, seria:
Como se pode observar: - O CCL em X1, que era de 450 (antes do ajuste) aumenta para 505; - O CCL em X2, que era de 330 (antes do ajuste) diminui para 285. Esse detalhe mostra a importância de se corrigir as distorções causadas pela inflação. No caso da DRE, por não se tratar de um retrato da situação em dado momento, trabalha-se normalmente com índices médios (inflação média no período). Suponhamos que as Vendas (Receita Bruta) da entidade tenham sido:
Não faria sentido aplicar a correção integral sobre o valor das Vendas em X1 para saber a quanto eqüivaleriam em X2, pois não se trata de um valor obtido ao final ao exercício ou próximo dele, e sim do somatório das vendas efetuada ao longo de todo o exercício de X1. Para corrigi-lo, devemos utilizar o índice médio de inflação acumulada verificado em X1. Admitindo-se que esse índice médio tenha sido de 15% (inflação mensal uniforme), teríamos que o valor real das Vendas, ao final de X1, seria de 11.500. Aplicando-se o índice de correção de X2 (40%) sobre esse valor, teríamos o valor real das vendas efetuadas ao longo de X1 ,ao final de X2: 16.100. Para saber o valor real das vendas efetuadas ao longo de X2, ao final de X2, aplicaríamos o índice médio, no caso 20%, sobre 12.000, obtendo-se: 14.400.
Como se pode ver, se considerarmos a inflação, as vendas em X1 foram superiores, e não inferiores, às vendas em X2. Claro exemplo da necessidade de se corrigir os valores das demonstrações financeiras. |
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