Examinemos o exemplo seguinte.


ORGA S/A
Balanço Patrimonial

ATIVO
X1
X2
D2
X3
D3
Circulante
Caixa
Dupl. a rec.
Estoques
Apl. financ.
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
600
60
120
180
240
400
160
240
-----
700
100
150
250
200
500
200
270
30
100
40
30
70
(40)
100
40
30
30
850
80
270
350
150
750
250
400
100
150
(20)
120
100
(50)
250
50
130
70
TOTAL
1.000
1.200
200
1.600
400

PASSIVO
X1
X2
D2
X3
D3
Circulante
Fornecedores
Empréstimos
Imp. a pagar
Div. a pagar
P. Líquido
Capital
Reservas
L. Retidos
300
90
60
30
120
700
200
500
-----
400
150
130
60
60
800
400
300
100
100
60
70
30
(60)
100
200
(200)
100
700
400
150
90
60
900
400
350
150
300
250
20
30
000
100
000
50
50
TOTAL
1.000
1.200
200
1.600
400

O cálculo, já efetuado, das diferenças entre os valores das contas e grupos de contas de um exercício para o outro, no decorrer dos três exercícios apresentados, forneceria algumas indicações sobre a situação da empresa e como ela vem evoluindo.

Observe que o ativo circulante cresceu ao longo do período: tanto de X1 para X2 como de X2 para X3 constata-se um aumento (de 100 e 150 unidades monetárias, respectivamente).

O passivo circulante também cresceu em valores absolutos, muito mais que o ativo circulante (100 e 300 unidades monetárias, em X2 e X3, respectivamente).

Com isso, tem-se que a capacidade de pagamento da empresa (AC – PC) em valores absolutos reduziu-se (de 300 unidades monetárias em X1 para 150 unidades monetárias em X3), o que, no entanto, não é necessariamente um mal, pois a diferença entre o AC e o PC continua sendo positiva, além de que, em X1, o AC era o dobro do PC.

Observe-se também que o crescimento do AC deveu-se a acréscimos nos valores das duplicatas a receber e nos estoques, o que demonstra que a empresa está aplicando recursos nas atividades que lhe são próprias, reduzindo-se as aplicações financeiras. A mesma conclusão pode-se tirar do aumento do PC, cujo principal fator foi o acréscimo na conta Fornecedores.



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