Ainda sobre o método de análise por índices, resta acrescentar que, uma vez calculados os diversos quocientes, cabe indagar se são, ou não, adequados.

Essa indagação nos leva a constatar a necessidade de:


a) efetuar a análise temporal dos índices para conhecer sua tendência;

b) confrontar os índices uns com os outros, visto que refletem a influência mútua de elementos patrimoniais; a título de exemplo, é possível que uma elevada capacidade de pagamento resulte tanto de grandes lucros como de empréstimos em longo prazo aplicados no circulante;

c) comparar os índices obtidos com os de outras entidades do mesmo porte e do mesmo ramo.

Esse último procedimento implica em algumas dificuldades, demandando do analista um trabalho adicional.

Em primeiro lugar, é preciso definir previamente o que se entende por “entidades do mesmo porte”; pode-se tomar como base o capital, o número de empregados, o faturamento, ou as definições legais ou correntes de empresas (grandes, médias, pequenas).

Em segundo lugar, é preciso conhecer ou calcular os índices dessas empresas.

Em terceiro lugar, temos que estabelecer critérios de avaliação. Podemos, por exemplo, considerar como satisfatórios índices que se situem entre a média e a média acrescida (ou diminuída) de um desvio padrão, dos índices do universo de empresas tomado por base.



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