Essa análise tem início com a apuração de indicadores, ou índices, que nos dizem quantas vezes por ano se renovam (ou se reproduzem, ou giram) esses elementos patrimoniais, registrados e expressos pelas contas duplicatas a receber (ou clientes, ou contas a receber), duplicatas a pagar (ou fornecedores, ou contas a pagar) e estoques.

Para tanto, parte-se da suposição básica de que todas essas atividades transcorrem regularmente ao longo do exercício, ou seja, de que a cada dia realiza-se o mesmo volume de vendas, se acrescentam ou saem do estoque as mesmas quantidades de mercadorias ou matérias-primas, e se efetuam compras sempre no mesmo valor. Em outras palavras, como isso não corresponde à realidade, utilizam-se valores médios.

Obtidos os índices relativos a cada uma dessas atividades, podemos, por uma simples operação aritmética, determinar os prazos médios de recebimento, estocagem e pagamento da empresa, e conhecer o seu ciclo operacional (tempo médio decorrido desde a compra de mercadorias ou matérias-primas e o recebimento pelas vendas efetuadas) bem como o seu ciclo de caixa (tempo médio decorrido entre os pagamentos relativos a compras de mercadorias ou matérias-primas e o recebimento pelas vendas efetuadas).

Ciclo Operacional

Ciclo de Caixa



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