Se o custo da dívida é maior que a TRI, a empresa estará pagando pelos capitais de terceiros mais do que recebe pelas suas aplicações (investimentos), o que acarreta uma situação indesejável para os proprietários, que têm parte do seu lucro desviado para o pagamento da diferença.

Se o custo da dívida é menor que a TRI, a empresa estará recebendo pelas suas aplicações (investimentos) mais do que paga aos credores, e a diferença significará maiores lucros disponíveis para os proprietários.

Visto que o que interessa aos proprietários é a TRPL, o confronto da TRI com o custo de atuais e de possíveis utilizações de capitais de terceiros é de suma importância para eles e, por conseqüência, para a administração da companhia.

A utilização de recursos financeiros de terceiros (ou simplesmente capitais de terceiros), com custo fixo, para aumentar os retorno dos proprietários, denomina-se Alavancagem Financeira.

A medida numérica dessa utilização denomina-se grau de alavancagem financeira (GAF) e é obtida pela fórmula:

No caso da empresa Orga, após o contrato de empréstimo seu Grau de alavancagem financeira, que era de 1,0 passou a ser de


GAF = 600/1.000 ÷ (600+200)/2.000 = 1,5



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