Qual a origem dos recursos aplicados? Analisando o Passivo poderemos caminhar ao encontro da resposta.

Dos três grandes grupos que compõem o Passivo, vê-se que o que mais cresceu, e cresceu extraordinariamente (mais de 1.000%), foi o Exigível a Longo Prazo. Além disso, sua participação na composição do Passivo passou de apenas 6% para 34%. Não há como negar que o endividamento da empresa sofreu um grande aumento.

Assim, não parece haver dúvida que a principal fonte de recursos utilizada foram novos financiamentos a longo prazo.

O crescimento, em termos absolutos da conta financiamentos ($ 1.780), confrontado com o crescimento, também em termos absolutos, da conta Imobilizado ($ 1.680) confirmaria essa hipótese.

Quanto aos demais grupos do Passivo, nota-se que a organização vem acumulando lucros e aumentando suas reservas.


Não há grandes alterações na composição do Passivo Circulante, excetuada a participação da conta fornecedores (caiu de 27% para 13%), indício de possíveis dificuldades de crédito junto aos fornecedores, motivada pela elevação do endividamento.

Essa queda foi compensada pelo aumento dos empréstimos bancários (128%) e das duplicatas descontadas (75%), o que indica que a empresa está tendo que recorrer com maior intensidade à rede bancária para assegurar seu capital de giro.

Sua capacidade de pagamento a curto prazo, no entanto, não está comprometida. O crescimento do Ativo Circulante, tanto em termos absolutos ($ 2.080) como relativos (54%) se apresenta maior que o crescimento do Passivo Circulante ($ 530 e 34%, respectivamente).



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