A primeira parte da tabela mostra que o nível das devoluções e abatimentos se manteve estável em relação às vendas brutas (em torno de 2%), ou seja, não há indícios de problemas relacionados com a qualidade dos produtos. Por outro lado, observa-se que a carga tributária tem peso relevante (cerca de 15%) na composição de preços.

A análise dos dados permite constatar uma queda significativa no Lucro Líquido, tanto em termos absolutos ($ 70) como relativos (17%), em X3, quando passou a representar apenas 4% da receita líquida, contra 7% nos anos anteriores. Essa queda se mostra ainda mais acentuada quando confrontamos os valores de X3 com os de X2. Quais as razões?

Vê-se que a empresa conseguiu manter praticamente estável, em relação à Receita Líquida, o CMV.

Além disso, conseguiu reduzir as despesas com vendas e as despesas gerais e administrativas, tendo o seu Lucro Operacional (1) elevado em 10%, com relação à Receita Líquida, no período examinado. Sua situação, portanto, do ponto de vista operacional, apresentou substancial melhora.

A explicação para a queda no Lucro Líquido encontra-se claramente na elevação das despesas financeiras, que passaram de 10% da Receita Liquida em X1 para 20% da Receita Líquida em X3, tendo crescido, em termos absolutos, $ 1.700, e 20% em termos relativos.

Essa constatação se mostra coerente com o que foi apurado quando da análise dos balanços patrimoniais, com relação ao endividamento da organização.

Tendo em mente as informações obtidas com as análises horizontal e vertical, podemos passar à análise dos índices.



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