Além disso, o desenvolvimento de parcerias tornou-se uma tendência crescente tanto no setor privado como no setor público. Realizar projetos envolve quase sempre a participação de mais de uma organização, aumentando a demanda por negociação e por profissionais que sejam bons negociadores.

As culturas das organizações, por sua vez, estão se tornando menos hierarquizadas e mais voltadas para a colaboração. Isso faz com que a negociação seja uma ferramenta imprescindível para a superação de conflitos e para a obtenção de resultados positivos. Em culturas de forte hierarquia, o espaço para negociar fica consideravelmente reduzido, mas cada vez mais as empresas estão substituindo seus modelos hierarquizados por modelos de organização e de gestão mais horizontalizados, aumentando não só a autonomia dos colaboradores, mas também a sua possibilidade de se expressar, sugerir e discordar. Nessa nova estrutura organizacional, as decisões em redes substituem as decisões de cima para baixo, o que amplia a demanda por negociação.

A tendência atual é para o trabalho em equipe. Nesse contexto, os processos negociais são muito importantes. Desponta-se um novo estilo de gerência que busca o máximo aproveitamento das potencialidades de pessoas. Está cada vez mais no passado a idéia de que quem pensa são os escalões superiores, cabendo aos demais apenas executar. O fenômeno conhecido como empowerment significa exatamente o aumento do poder de todos os níveis da organização, num claro processo de achatamento da pirâmide. As atividades de trabalho estão se tornando mais complexas, e em vários casos é quase impossível que pessoa consiga atuar sozinha. O montante de conhecimentos e habilidades exigidos no trabalho atualmente demanda a formação de equipes interdisciplinares.



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