A linguagem a ser empregada nas negociações precisa ser objetiva e argumentativa. É importante lembrar que a outra parte precisa compreender tudo o que está sendo dito ou o que está escrito.

Em um processo de negociação também devem ser evitados os adjetivos, pois eles costumam tornar a mensagem mais subjetiva e com maior carga valorativa. Assim, a linguagem a ser utilizada em negociações deve ser construída sobretudo a partir de verbos e substantivos.

Os advérbios de intensidade, tais como: muito, grande, amplamente, largamente, pouco, extremamente etc., também devem ser usados somente quando for realmente necessário, porque eles podem subestimar ou superestimar a informação que está sendo passada. Expressões generalizantes também precisam ser evitadas, tais como: sempre, nunca, todos, nenhum, tudo, nada etc. Essa cautela deve ser tomada porque em negociações, raramente podemos generalizar.

Se a mensagem for escrita, o negociador deve construir períodos menores para ajudar ao receptor compreender e organizar as idéias. Também deve evitar a abreviatura “etc.”, porque ela deixa a mensagem muito genérica – o que é o oposto do que é desejado em processos negociais.



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