Apresentamos agora as dez principais funções de um mediador:


1. Elaborar medidas para estabelecer a confiança recíproca.
2. Organizar a pauta de discussão.
3. Estruturar as discussões.
4. Coordenar o envolvimento de interessados secundários e de terceiras partes.
5. Identificar os pontos nos quais os interesses e valores se coadunam.
6. Facilitar as sessões em que as partes geram alternativas.
7. Ajudar a aumentar as opções disponíveis para acordo.
8. Considerar as conseqüências das propostas apresentadas.
9. Formular propostas com base na satisfação dos interesses identificados.
10. Ajudar na formulação de acordos, por meio da superação dos obstáculos.

Além dessas funções, o mediador também pode exercer pressão sobre as partes. Porém, essa estratégia deve ser adotada somente quando for imprescindível para se chegar a acordo, pois é procedimento muito delicado. Mas é preciso considerar que o uso da pressão é vulnerável, pela dificuldade de prever os resultados; a pressão pode produzir efeitos contrários aos esperados. Além disso, se as partes ficarem descontentes com a coação, o mediador poderá perder legitimidade no processo.
Agora, que você já conhece os principais tipos de negociação, é importante considerar que, independente da classificação, a negociação é a maneira mais comum de se solucionar disputa de interesses e, chegar-se a um acordo mutuamente aceitável. A negociação faz parte do cotidiano, mas nem todos são bons negociadores. Conhecer os tipos de negociação pode ajudá-lo a lidar melhor em cada uma das situações negociais, propondo alternativas e soluções específicas para cada realidade. Os benefícios podem ir muito além das vantagens financeiras. Após uma negociação bem sucedida, é comum que o relacionamento entre as partes melhore, o que pode significar resultados benéficos para você e para a sua empresa nas próximas rodadas.



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