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alternativa aos dois estilos, os autores apontam como mais efetivo o estilo
de negociadores que trabalham com base em princípios.
Eles não são nem adversários e nem amigos; porém,
parceiros na solução de problemas. A grande questão
é a separação entre pessoas e problemas. Há
espaço tanto para posicionamento mais duro como para mais suave.
A orientação é: “ser duro com os problemas a
serem resolvidos e suave com as pessoas que participam da negociação”.
As decisões tomadas ocorrem com base em méritos
e o que se procura desenvolver é a criatividade na geração
de opções de ganhos mútuos. Para tanto, faz-se necessário
que as partes se concentrem nos interesses e não nas posições.
Em outras palavras, privilegiam-se nos debates as necessidades reais, os
anseios e as expectativas de cada um e não as exigências e
as condições estabelecidas. Segundo os autores, a orientação
básica desse estilo no processo decisório negocial é:
“raciocine e permaneça aberto à razão; ceda aos
princípios e não às pressões”. Grande
contribuição do estilo centrado em princípios é
o fortalecimento das relações profissionais que contribuem
para a formação de parcerias.
Outra abordagem dos estilos de negociação é a apresentada por Luis Augusto Costacurta Junqueira, que agrupa os negociadores em quatro estilos, conforme apresentado na tabela a seguir. Ao final da descrição de cada estilo, são exemplificadas as possíveis falas que ilustram cada qual, a partir da situação hipotética, proposta pelo autor, em que um funcionário estaria querendo vender (ou comunicar) ao seu superior a idéia de fabricar um novo produto: um abridor de latas. Veja
a classificação dos estilos de negociação
apresentada por Costacurta Junqueira. |
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