Finalmente, conhecer as estruturas de poder e a forma como ele é exercido, em determinado país ou grupo social, é importante pista para o delineamento da cultura.

Há o poder formal (o de direito) e o informal (poder de fato); e no caso das negociações, ambos podem ser importantes. Muitas vezes, em numa rodada de negociações, o chefe da equipe tem o poder de direito; mas pode ser outro membro quem tem o poder de fato das decisões.

Aspecto importante a ser considerado é o de que as culturas não são únicas. Dentro de determinada cultura, há vários grupos de subculturas que compartilham sistemas de valores baseados em experiências e situações de vida em comum. Por exemplo, o negociador brasileiro possui determinadas características peculiares, em função da cultura na qual está inserido; mas tal não significa que o negociador cearense tenha o mesmo estilo do negociador gaúcho. Ou seja, em função das subculturas, mesmo dentro de um único país, há diferenças entre os comportamentos humanos, que são diferenças culturais.

Na verdade, o entendimento dos elementos da cultura e da subcultura da parte com quem se está negociando é o ponto de partida para o êxito em uma negociação.



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