Recentemente, uma autoridade brasileira relatava, por exemplo, que as negociações com dirigentes africanos nem sempre são fáceis. Embora eles sejam muito amáveis, eles têm muito receio de serem explorados. Não é difícil compreender que esse receio vem de uma longa história de exploração sofrida pelos países. Isso faz com que os processos negociais com os membros dessa cultura demandem clareza muito grande, nas condições. É necessário um acordo com cláusulas que explicitem exatamente o que será direito e dever de cada parte, esclarecendo que: qualquer mudança no acordo só poderá ser realizada com autorização expressa de ambas as partes. Mesmo que o procedimento pareça desnecessário, para os negociadores brasileiros, certamente deixaria os negociadores africanos mais seguros, quanto ao processo negocial. Em situações como esta, o preparo dos negociadores fará muita diferença. É importante que o negociador tenha sensibilidade para perceber os traços e os valores de determinada cultura, para que possa lidar com as necessidades e com as possíveis objeções da outra parte da melhor forma possível. Muitas vezes pode ser útil buscar informações com negociadores que já interagiram com membros dessas culturas, pois a experiência deles pode ser uma referência para a preparação da próxima. |
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